IGP-DI desacelera e encerra abril em 0,92%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) encerrou o mês de abril em alta de 0,92%, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Apesar do avanço, o resultado ficou abaixo do apurado em março, quando a variação foi de 1,21% – contudo, o total ficou bem acima do apurado em abril de 2014 (0,45%). Com isso, o total apurado em 12 meses chegou a 3,94%.

Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) desacelerou de 1,24% em março para 1,11%. Na avaliação por componentes, o índice relativo a Bens Finais subiu de 0,54% para 1,07%, puxado pelo subgrupo bens de consumo não duráveis exceto alimentação e combustíveis, cuja taxa passou de 0,43% para 1,75%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 1,48%, ante 0,69%, no mês anterior.

O índice do grupo Bens Intermediários também avançou na análise mensal, passando de 1,07% no mês anterior para 1,62%. O principal responsável por este avanço foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa de variação passou de -1,06% para 0,74%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de 1,75%. No mês anterior, a variação foi de 1,41%.

Por outro lado, o índice no estágio das Matérias-Primas Brutas passou de 2,34%, em março, para 0,54%, em abril. Os destaques no sentido descendente foram soja em grão (de 8,66% para -1,67%), milho em grão (de 3,18% para -2,60%) e aves (de 2,35% para -1,74%). Em sentido ascendente, as principais variações foram apuradas pelos itens bovinos (de 0,74% para 2,35%), leite in natura (de 1,80% para 4,60%) e café em grão (de -2,02% para 1,45%).

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) perdeu força e atingiu 0,61% em abril, ante 1,41% no mês anterior. O núcleo do IPC registrou taxa de 0,68%, ante 0,66% no mês anterior. Dos 85 itens componentes do IPC, 38 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 17 apresentaram taxas abaixo de 0,24%, linha de corte inferior, e 21 registraram variações acima de 0,97%, linha de corte superior.

Quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, sendo que a contribuição de maior magnitude para o recuo da taxa do IPC partiu do grupo Habitação (de 3,71% para 0,57%), afetado pelo comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 22,60% para 0,59%.

Outros grupos que perderam força no período foram Transportes (de 0,67% para 0,05%), Alimentação (de 1,02% para 0,86%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,44% para 0,14%), afetados pelo comportamento dos itens gasolina (de 1,82% para -0,75%), hortaliças e legumes (de 4% para 2,68%) e salas de espetáculo (de 1,31% para -0,75%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos que elevaram suas taxas de variação foram Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,70% para 1,37%), Vestuário (de -0,33% para 0,76%) e Comunicação (de -0,07% para 0,07%), por conta dos itens medicamentos em geral (de 0,04% para 3,49%), roupas (de -0,40% para 0,98%) e tarifa de telefone residencial (de -1,08% para -0,47%), respectivamente.

O grupo Despesas Diversas manteve a taxa de 0,61% apurada no mês anterior. O item tarifa postal (de 0,00% para 7,63%) exerceu a principal influência de alta. Em sentido descendente, o destaque coube ao item serviço religioso e funerário (de 1,77% para 0,65%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) atingiu 0,46% em abril, ficando abaixo do resultado do mês anterior, de 0,62%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,84%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,73%. O índice que representa o custo da Mão de Obra variou 0,11%, em abril. No mês anterior, este índice registrou alta de 0,53%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

2 Comentários

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  1. “O Índice Geral de Preços –

    “O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) encerrou o mês de abril em alta de 0,92%,”

    O menor indice de inflação SEMPRE acontece no meio do ano.

    Menos moeda circulando.

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