IGP-M desacelera na primeira prévia mensal

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) encerrou a primeira prévia de maio em alta de 0,03%, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A variação perdeu força em relação ao mesmo período do mês anterior, quando o total foi de 0,42%.

A retração dos preços ao produtor exerceu um impacto importante na composição do resultado. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) encerrou o período com uma deflação de -0,17%, revertendo o avanço de 0,38% contabilizado no mesmo período de abril. A variação do índice referente a Bens Finais recuou de 1,05% para -0,10%, devido ao desempenho do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 7,88% para -3,80%.

A variação dos bens intermediários caiu de 0,01% para -0,19%, puxada pelo subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, que passou de 3,40% para -0,32%. No caso das matérias-primas brutas, a variação passou dos 0,02% do mês passado para -0,25%, por conta da queda apurada por itens como laranja (de 4,89% para -16,06%), aves (de -3,48% para -7,93%) e cana-de-açúcar (de -0,48% para -2,34%). Os destaques em sentido ascendente foram soja em grão (de -3,14% para 1,09%), arroz em casca (de -5,40% para 0,87%) e leite in natura (de 1,99% para 2,89%).

A prévia para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) chegou a 0,31%, abaixo dos 0,43% registrados no mesmo período do mês anterior. De acordo com a pesquisa, a redução foi afetada pela queda em seis das oito classes de despesa, com destaque para o grupo Alimentação, que passou de 0,84% para 0,07% devido ao comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 7,18% para -6,61%.

Os outros grupos que perderam força no período de análise foram Transportes (de 0,35% para 0,06%), Habitação (de 0,39% para 0,22%), Comunicação (de 0,22% para -0,21%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,03% para -0,09%), e Despesas Diversas (0,27% para 0,21%). Os itens que contribuíram para estes movimentos foram tarifa de ônibus urbano (de 0,46% para -0,25%), tarifa de eletricidade residencial (de 0,23% para -0,83%), tarifa de telefone residencial (de 0,02% para -1,17%), hotel (de 2,15% para -2,02%) e clínica veterinária (de 2% para 0,69%), respectivamente.

Por outro lado, duas classes de despesa ampliaram suas taxas de variação: Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,42% para 1,49%), e Vestuário (de -0,09% para 1,16%), por conta dos itens medicamentos em geral (0,34% para 3,60%) e roupas (-0,05% para 1,42%), nesta ordem.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) chegou a 0,66% no primeiro decêndio de maio, praticamente estável em relação ao primeiro decêndio de abril, quando a taxa foi de 0,67%. A variação relativa a Materiais, Equipamentos e Serviços chegou a 0,53%, ante 0,54% no mês anterior. O índice que representa o custo da Mão de Obra variou 0,79% no primeiro decêndio de maio. Na apuração referente ao mesmo período do mês anterior, o índice apresentou variação de 0,80%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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