IGP-M desacelera na segunda prévia do mês

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) encerrou o segundo decêndio de novembro com uma variação de 1,45%. No mês anterior, para o mesmo período de coleta, a variação foi de 1,86%. O segundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) atingiu 1,88%, ficando abaixo da variação de 2,63% registrada no segundo decêndio de outubro. A taxa de variação dos Bens Finais passou de 1,65% para 2,75%, afetada pelo subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -2,33% para 10,32%.

A variação do grupo Bens Intermediários passou de 2,18%, em outubro, para 1,76% em novembro, com destaque para o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 2,98% para 2,02%.

O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de 1,01%. No mês anterior, a taxa foi de 4,37%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram soja em grão (de 7,12% para -0,01%), minério de ferro (de 5,46% para -1,43%) e milho em grão (de 12,82% para 2,65%). Em sentido oposto, destacam-se mandioca/aipim (de -1,65% para 10,95%), cana-de-açúcar (de 1,28% para 2,58%) e bovinos (de 1,28% para 1,90%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) chegou a 0,78%, ficando acima do total de 0,57% visto no mesmo período do mês anterior. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice ampliaram suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação (de 0,35% para 0,90%), por conta do desempenho do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de -9,94% para 5,07%.

Outros grupos que ganharam força no período foram Transportes (de 1,22% para 1,48%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,50% para 0,70%), Vestuário (de 0,56% para 0,81%) e Comunicação (de 0,14% para 0,41%). As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens gasolina (de 1,69% para 3,71%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,13% para 0,88%), roupas (de 0,52% para 0,78%) e tarifa de telefone móvel (de -0,07% para 0,37%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos que perderam força no período foram Habitação (de 0,63% para 0,54%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,33% para 0,31%) e Despesas Diversas (de 0,12% para 0,06%). Nestas classes de despesa, os itens de destaque foram gás de bujão (de 10,98% para 1,59%), show musical (de 1,84% para -1,25%) e alimentos para animais domésticos (de 0,38% para -1,46%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) chegou a 0,29% no segundo decêndio de novembro, acima dos 0,14% registrados no mês anterior. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,57%. No mês anterior, a taxa foi de 0,30%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou taxa de variação de 0,04%. No mês anterior não houve variação.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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