Inadimplência empresarial é a menor em dois anos

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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A inadimplência das pessoas jurídicas subiu 0,1% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, segundo levantamento divulgado pela consultoria Serasa Experian. Este foi o menor crescimento para o período desde 2011, quando houve 8,1% de alta sobre o primeiro trimestre de 2010.

 

Por outro lado, a comparação entre março deste ano e igual mês de 2012 mostra que o recuo na inadimplência dos negócios foi de 3,9%. Já na relação entre março e fevereiro último, o levantamento apontou um crescimento de 8%.

 

Quanto ao crescimento mensal de 8% em relação a fevereiro, os economistas destacam que a inadimplência ante janeiro havia recuado 12%, fazendo com que a evolução de março perca representatividade por ser comparada com uma base fraca.

 

De acordo com o levantamento, as dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) tiveram um valor médio de R$ 802,95, alta de 2,5% ante igual período de 2012.

 

As dívidas com bancos, por sua vez, tiveram um valor médio de R$ 5.147,80 durante os primeiros três meses do ano, resultando em 2,4% de recuo na relação com o acumulado de janeiro a março do ano anterior. Quanto aos títulos protestados, o valor médio verificado no primeiro trimestre foi de R$ 1.941,69, com elevação de 3% sobre igual acumulado de 2012.

 

Os cheques sem fundos tiveram um valor médio de R$ 2.804,93, representando um aumento de 26,9% quando comparado com o primeiro trimestre do ano anterior.

 

Segundo os economistas da Serasa Experian,  a inadimplência dos negócios ao longo dos últimos dois anos seguiu o ritmo da atividade econômica e da inadimplência do consumidor. “Com a presente recuperação econômica, mesmo que não generalizada, vários setores já sentem alívio em seu fluxo de caixa, o que tem levado à lenta perda de fôlego da inadimplência das empresas”, dizem os agentes.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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