Índice de confiança do comércio tem melhora em fevereiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Dados da FGV se acomodam em nível historicamente baixo

Jornal GGN – O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) mensurado pela Fundação Getúlio Vargas subiu 0,7 ponto em fevereiro de 2016, atingindo 69,1 pontos, apresentando assim seu maior nível desde agosto passado (69,3). Sob a métrica das médias móveis trimestrais, o índice avançou 0,5 ponto, a segunda alta consecutiva.

A alta do índice apurado em fevereiro alcançou 4 dos 13 principais segmentos pesquisados. Em termos de horizonte de tempo dos quesitos da pesquisa, a melhora de fevereiro também foi concentrada: o Índice de Expectativas (IE-COM) subiu 2,1 pontos, registrando 75,3 pontos, enquanto o Índice de Situação Atual (ISA-COM), que retrata a percepção dos empresários em relação ao momento atual, caiu 0,7 ponto em relação ao mês anterior, após subir 3,6 pontos em janeiro.

O quesito que mais contribuiu para o avanço do IE-COM foi o que capta o grau de otimismo com as vendas previstas para os próximos três meses, que cresceu quatro pontos, atingindo um total de 76,5 pontos. A maior contribuição para a queda do ISA-COM foi dada pelo quesito que mede o grau de satisfação com o volume atual da demanda, que caiu 0,9 ponto em relação ao mês anterior, alcançando 65 pontos.

“Após atingir o menor valor da série em dezembro, a confiança do Comércio parece acomodar em um patamar historicamente baixo neste início de 2016. A tendência para os próximos meses continua incerta, uma vez que o setor vem enfrentando uma demanda enfraquecida pela piora do mercado de trabalho e da situação financeira das famílias, baixos níveis de confiança do consumidor e instabilidade no ambiente político. Como reflexo do cenário negativo para o ano, as perspectivas para o emprego no setor continuaram piorando na Sondagem de fevereiro”, afirma Aloisio Campelo Jr., Superintendente Adjunto para Ciclos Econômicos da FGV/IBRE, em comunicado.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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