Jornal GGN – O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) avançou em três de sete capitais pesquisadas durante a terceira semana de maio, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O IPC-S encerrou maio em alta de 0,68%, acima da taxa registrada na última divulgação, de 0,67%.
A cidade de Belo Horizonte registrou o maior avanço da inflação no período, com aumento de 0,69% dos preços, um ajuste de 0,18 ponto percentual em relação ao último resultado. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice ampliaram suas taxas de variação, entre as quais se destacam os grupos: Despesas Diversas e Habitação, cujas taxas passaram de 1,51% para 2,90%, e de 0,14% para 0,72%, respectivamente.
O segundo maior avanço foi registrado em Salvador, que avançou 0,17 ponto em relação ao registro da semana anterior, a 0,92%. Já Recife teve aumento de 0,1 ponto percentual, para 0,67%. O Rio de Janeiro registrou a mesma taxa da semana anterior, de 0,71%.
A pesquisa aponta também desaceleração do IPC-S em três cidades. O maior recuo foi em Brasília, onde os preços subiram 0,53% – uma queda de 0,22 ponto percentual em relação à semana anterior. Porto Alegre teve recuo de 0,1 ponto percentual, a 0,74%.
Já o avanço da inflação em São Paulo permaneceu praticamente estável, com aumento de 0,56% dos preços – apenas 0,01 ponto percentual abaixo da variação anterior. Na capital paulista, seis das oito classes de despesa componentes do índice reduziram suas taxas de variação: Saúde e Cuidados Pessoais (de 2,59% para 2,10%), Alimentação (de 0,79% para 0,64%), Vestuário (de 1,76% para 0,85%) Transportes (de -1,04% para -1,18%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,08% para -0,11%) e Comunicação (de 0,42% para 0,36%).
Para cada um destes grupos destacam-se os itens medicamentos em geral (de 7,70% para 6,56%), frutas (de 6,08% para 5,19%), roupas (de 1,74% para 1,32%), automóvel novo (de 0,38% para 0,17%), show musical (de -2,62% para -2,81%) e tarifa de telefone móvel (de 0,72% para 0,51%), respectivamente.
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A inflação está com viés de
A inflação está com viés de baixa. Para os otimistas, ainda vai demorar muito para que volte para o centro da meta. Já os pessimistas acham até possível que cheguemos lá. Só que ninguém estará mais vivo para comemorar.