IPCA-15 fecha outubro em alta de 0,66%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve variação de 0,66% em outubro, resultado 0,27 ponto percentual acima da taxa de setembro (0,39%), segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esse foi o índice mais elevado para um mês de outubro desde 2002 (0,90%).

Com isso, o total acumulado ao longo do ano chegou a 8,49%, o mais elevado acumulado de janeiro a outubro desde 2003 (9,17%). Em 2014, o acumulado no mesmo período estava em 5,23%. Quanto aos últimos 12 meses (9,77%), a taxa acumulada ficou não somente acima dos 12 meses imediatamente anteriores (9,57%) como foi a mais elevada desde dezembro de 2003 (9,86%). Em outubro de 2014, o IPCA-15 fora de 0,48%.

O índice do mês foi influenciado pelos três grupos que mais pesam no orçamento das famílias: Habitação, com alta de 1,15%, Transportes (0,80%) e Alimentação e Bebidas (0,62%). Juntos, somando 0,48 pontos percentuais (p.p.) de impacto, foram responsáveis por 72,73% do resultado do IPCA-15 de outubro.

Individualmente, o impacto mais elevado foi exercido pelo item botijão de gás (0,11 p.p.), do grupo Habitação (1,15%). Os preços desse item aumentaram 10,22% em outubro, depois de subirem 5,34% em setembro, acumulando 16,11% nestes dois meses. Este foi o reflexo, nos pontos de distribuição ao consumidor, do reajuste de 15% nas refinarias autorizado pela Petrobras, com vigência a partir de 1º de setembro.

Nos Transportes (0,80%), o principal destaque ficou com a gasolina, 1,70% mais cara, refletindo, nas bombas, parte do reajuste de 6% nas refinarias autorizado pela Petrobras, com vigência a partir de 30 de setembro. Além disso, o etanol subiu 4,83% nas bombas, contribuindo também para a alta da gasolina, já que faz parte de sua composição.

No grupo Alimentação e Bebidas (0,62%), os alimentos consumidos em casa subiram 0,39%, enquanto a alimentação fora teve alta de 1,06%. Vários produtos subiram de um mês para o outro, entre eles o frango inteiro (5,11%), batata-inglesa (4,22%), arroz (2,15%), pão francês (1,14%), carnes (0.97%) e a refeição fora de casa (1,15%).

O maior índice regional foi o de Brasília (1,28%), influenciado pela alta de 26,67% no item ônibus urbano, cujas tarifas foram reajustadas em 33,34%, a partir de 20 de setembro. A energia elétrica (4,55%), cujas contas ficaram 18,26% mais caras desde 26 de agosto também influiu. O menor índice foi o da região metropolitana de Recife (0,24%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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