Mercado projeta IPCA de 7,04% para o fim deste ano

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Mercado projeta PIB de -3,83% ao fim de 2016

Jornal GGN – A projeção de instituições financeiras para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ao fim de 2016 foi ajustada de 7% para 7,04%, segundo prognósticos do relatório Focus, elaborado semanalmente pelo Banco Central. Para 2017, a projeção foi mantida em 5,5%. Os prognósticos traçados seguem acima do centro da meta de inflação, de 4,5%. O limite superior da meta de inflação é 6,5% este ano e 6% em 2017.

Os analistas também ajustaram suas estimativas para o fechamento do IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) pela segunda semana, com o indicador subindo de 7,10% para 7,20%, e os dados para 2017 caíram de 5,60% para 5,56%. No caso do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), os agentes elevaram a estimativa para 2016 de 7,34% para 7,39%, e a variação para 2017 subiu pela segunda semana, de 5,67% para 5,71%.

Quanto ao IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor, medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) ao fim deste ano subiu pela terceira semana consecutiva, de 7,14% para 7,19%, ao passo que os números para 2017 caíram pela segunda semana, de 5,30% para 5,25%.

Já a projeção das instituições financeiras para a taxa básica de juros ao final de 2016, passou de 13% para 12,75% ao ano (com a média do período ficando estável em 13,88%). Para o fim de 2017, a expectativa foi reduzida pela segunda semana e passou de 11,50% para 11,38% ao ano (a média do período caiu de 11,81% para 11,75%). Atualmente, a taxa Selic está em 14,25% ao ano.

O prognóstico para a retração da produção industrial ao fim deste ano passou de -5,85% para -6%, enquanto o acréscimo projetado para o fim de 2017 subiu de 0,74% para 0,90%. Quanto à balança comercial, o superávit estimado para 2016 subiu pela segunda semana, de US$ 48 bilhões para US$ 49,57 bilhões, e a projeção para 2017 foi mantida em US$ 50 bilhões pela sétima semana consecutiva.

A estimativa de instituições financeiras para o encolhimento da economia, este ano, foi levemente ajustada. A projeção para a queda do Produto Interno Bruto (PIB) foi alterada de 3,88% para 3,83%. Para 2017, a estimativa de crescimento foi mantida em 0,50% pela segunda semana consecutiva.

Para a dívida líquida do setor público, a projeção para 2016 foi mantida em 42% do PIB, mas os dados de 2017 foram ajustados de 47% para 46,95%. O déficit em conta corrente sofreu seu segundo ajuste consecutivo, e a variação projetada para o fim deste ano passou de -US$ 18,48 bilhões para -US$ 17,20 bilhões. Os números para 2017 também foram ajustados pela segunda semana, de -US$ 17,60 bilhões para -US$ 17,20 bilhões.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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