Nível de atividade na indústria da construção cai novamente

 
 
Jornal GGN – O indicador de nível de atividade na indústria da construção brasileira alcançou 44,5 pontos em junho. Este foi o sétimo mês consecutivo em que o indicador ficou abaixo da linha divisória dos 50 pontos, o que revela queda na atividade. As informações são da Sondagem Indústria da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
 
De acordo com a pesquisa, o indicador de número de empregados ficou em 45,3 pontos, o que significa uma redução do quadro de trabalhadores no setor. Já o indicador de evolução do nível de atividade em relação ao usual para o mês ficou em 41,7 pontos, o menor da série histórica, apurada desde dezembro de 2009. A utilização da capacidade de operação caiu 1 ponto percentual em relação a maio, e alcançou 69% em junho.
 
No segundo trimestre do ano, o indicador de margem de lucro operacional ficou em 41,4 pontos e o de situação financeira recuou para 45,1 pontos, ambos abaixo da linha divisória dos 50 pontos, o que demonstra a insatisfação dos empresários.
 
O indicador de acesso ao crédito alcançou 37,9 pontos, abaixo da linha divisória dos 50 pontos, que separa a dificuldade da facilidade para obtenção de financiamentos. Ao se afastar dos 50 pontos, o indicador da CNI revela que a percepção de dificuldade de acesso ao crédito se disseminou pela indústria da construção.   
 
A pesquisa informa também que as dificuldades das empresas com a inadimplência dos clientes e com os juros elevados aumentaram. Entre os principais problemas enfrentados pelo setor, as menções sobre a inadimplência dos clientes aumentou de 15,7% no primeiro trimestre para 21,4% em junho. As assinalações da elevada taxa de juros subiram de 18% para 22,5%. O principal problema do setor, no entanto, com 46,9% das respostas, continua sendo a elevada carga tributária, seguida da falta de trabalhador qualificado, com 34,2% das menções.
 
Em julho, o indicador de expectativa sobre a evolução do nível de atividade para os próximos seis meses ficou em 51,2 pontos e o de expectativa em relação a novos empreendimentos foi de 50,3 pontos, praticamente sobre a linha divisória dos 50 pontos, que separa a previsão de aumento da estimativa de queda. Os indicadores de compras de insumos e de matérias-primas e de evolução do número dos empregados ficaram levemente abaixo dos 50 pontos.
Redação

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