Produção industrial em maio cai em nove regiões

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O ritmo da produção industrial na passagem de abril para maio, também foi reduzido em termos regionais, com quedas em nove dos 14 locais pesquisados, segundo dados sazonalmente ajustados e divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Os recuos mais intensos foram apurados em São Paulo (-3,7%), parque industrial mais diversificado do país, e Santa Catarina (-2,5%), que tiveram altas no mês anterior: 1,1% e 0,1% respectivamente. Ceará (-1,9%), Rio de Janeiro (-0,8%), Região Nordeste (-0,6%), Pará (-0,4%), Espírito Santo (-0,3%), Amazonas (-0,2%) e Bahia (-0,1%) também mostraram taxas negativas, embora menos intensas que a média nacional (-2,0%). Por outro lado, Goiás (3,2%), mostrou o avanço mais acentuado, recuperando parte da perda (-4,7%) acumulada em março e abril. Os demais resultados positivos foram em Minas Gerais (1,1%), Paraná (0,9%), Rio Grande do Sul (0,7%) e Pernambuco (0,6%).

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria mostrou variação positiva de 0,2% no trimestre encerrado em maio frente ao nível do mês anterior, após também apontar taxas positivas em janeiro (0,4%), fevereiro (0,1%), março (0,4%) e abril (0,1%).

Em termos regionais, ainda em relação ao movimento na margem, oito dos quatorze locais registraram taxas positivas, com destaque para Minas Gerais (2,6%), Paraná (2,1%), Pernambuco (1,9%) e Bahia (1,1%). Por outro lado, Pará (-2,1%), Santa Catarina (-0,9%), Ceará (-0,7%), São Paulo (-0,7%) e Goiás (-0,6%) assinalaram as perdas mais acentuadas nesse mês.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial nacional avançou 1,4% em maio de 2013, com nove dos quatorze locais pesquisados apontando expansão na produção. Nesse mês, as taxas positivas mais intensas foram observadas no Amazonas (6,6%) e Bahia (5,5%). Paraná (4,7%), Pernambuco (4,4%), Rio Grande do Sul (4,3%), Rio de Janeiro (3,0%), Região Nordeste (2,2%), São Paulo (1,3%) e Minas Gerais (1,0%) completaram o conjunto de locais que assinalaram taxas positivas nesse mês. Por outro lado, Pará (-19,6%) apontou o resultado negativo mais intenso no índice mensal de maio, seguido por Espírito Santo (-5,6%), Santa Catarina (-2,7%), Ceará (-0,6%) e Goiás (-0,4%).

Ao longo de 2013, a expansão observada na produção nacional alcançou oito dos quatorze locais pesquisados, com sete avançando acima da média nacional (1,7%): Rio de Janeiro (5,4%), Bahia (5,0%), Rio Grande do Sul (3,3%), São Paulo (2,8%), Amazonas (2,4%), Ceará (2,2%) e Goiás (2,1%). Região Nordeste (1,4%) completou o conjunto de locais com taxas positivas, enquanto Pernambuco (0,0%) ficou estável no índice acumulado dos cinco primeiros meses de 2013. Por outro lado, Pará (-11%) e Espírito Santo (-10%) assinalaram as perdas mais acentuadas, seguidos por Minas Gerais (-0,6%), Santa Catarina (-0,5%) e Paraná (-0,1%).

A taxa acumulada nos últimos doze meses recuou 0,5% em maio de 2013, perdendo força frente às marcas registradas em março (-2%) e abril (-1%). Em termos regionais, oito dos quatorze locais pesquisados também apontaram taxas negativas em maio desse ano, mas nove assinalaram maior dinamismo frente ao índice de abril último, com destaque para Amazonas, que passou de -5,4% para -3,7%, Espírito Santo (de -8,9% para -8,2%), São Paulo (de -1,1% para -0,4%) e Rio de Janeiro (de -0,6% para 0,1%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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