Produção industrial brasileira tem queda de 2% em maio, revela IBGE

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – A produção industrial brasileira encerrou o mês de maio em queda de 2% frente ao período imediatamente anterior, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado fez com que o indicador devolvesse uma parte da expansão acumulada entre março e abril (2,6%), e foi a maior redução apresentada desde fevereiro, quando o índice retrocedeu 2,3%.

A redução foi vista de maneira generalizada, atingindo 20 dos 27 ramos industriais e as quatro categorias de uso. Com o resultado desse mês, o total da indústria ficou 3,8% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011. “Mesmo revertendo, nesse mês, o comportamento predominantemente positivo que marcava a indústria nos dois últimos meses, a evolução do índice de média móvel trimestral permaneceu com a trajetória ascendente iniciada em dezembro último”, afirma o IBGE.

Entre as atividades pesquisadas, as principais influências negativas foram assinaladas por alimentos (-4,4%), máquinas e equipamentos (-5%) e veículos automotores (-2,9%). Com o resultado desse mês, o primeiro setor eliminou o avanço de 4,3% assinalado no mês anterior; o segundo apontou a primeira taxa negativa desde dezembro do ano passado, acumulando nesse período crescimento de 20,7%; e o terceiro interrompeu dois meses de expansão na produção, período em que acumulou ganho de 15,1%.

Outras contribuições negativas relevantes sobre o total da indústria vieram de perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (-8,2%), mobiliário (-11,4%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (-9,0%), produtos de metal (-4,3%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-4,5%), minerais não-metálicos (-2,3%), outros equipamentos de transporte (-3,1%) e calçados e artigos de couro (-7,3%).

Por outro lado, entre as seis atividades que ampliaram a produção, os desempenhos de maior importância para a média global foram registrados por bebidas (4,8%), que recuperou parte da perda de 5,9% assinalada no mês anterior, refino de petróleo e produção de álcool (1,6%) e metalurgia básica (1,1%).

Entre as categorias de uso, a comparação com o mês imediatamente anterior mostra que o segmento de bens de capital, ao recuar 3,5%, assinalou a queda mais acentuada do período e interrompeu quatro meses de resultados positivos consecutivos, quando acumulou uma expansão de 15,3%. Os segmentos de bens de consumo duráveis (-1,2%), de bens intermediários (-1,1%) e de bens de consumo semi e não duráveis (-1%) também registraram taxas negativas nesse mês, com o primeiro interrompendo dois meses seguidos de crescimento na produção, período em que acumulou ganho de 5,8%; o segundo eliminando o avanço de 0,8% observado entre março e abril; e o último revertendo o acréscimo de 0,7% assinalado no mês anterior.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador