Varejo tem vendas praticamente estáveis em março

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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O volume de vendas do comércio varejista brasileiro ficou praticamente estável durante o mês de março, apresentando uma redução de -0,1% em relação ao mês anterior, segundo levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Por outro lado, a receita nominal subiu 0,8% no mesmo período de comparação.

 

Quanto a média móvel, o volume de vendas não apresentou variação (0,0%), enquanto a receita cresceu 0,9%. Já a avaliação das séries originais (sem ajuste) indica que as vendas do varejo brasileiro subiram 4,5% em relação a março de 2012, 3,5% no acumulado do trimestre e 6,8% no acumulado dos últimos 12 meses. Para os mesmos indicadores, a receita nominal de vendas apresentou taxas de 13,5%, 11,3% e de 11,7%, respectivamente.

 

Em termos trimestrais, os números apontam para uma piora no ritmo de crescimento do volume de vendas do Varejo, com a taxa reduzindo-se de 7,3% para 3,5% na passagem do quarto trimestre de 2012 para o primeiro trimestre de 2013.

 

Seis das 10 atividades pesquisadas pelo IBGE melhoraram suas vendas com ajuste sazonal (indicador mês/mês) durante o período de pesquisa: tecidos, vestuário e calçados (3,9%); combustíveis e lubrificantes (2,4%); veículos e motos, partes e peças (1,9%); móveis e eletrodomésticos (0,7%); material de construção (0,7%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,7%).

 

Por outro lado, os grupos que perderam força foram artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-1,9%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,1%); livros, jornais, revistas e papelaria (-2,9%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-5,2%).

 

Na comparação com março de 2012, a série sem ajuste mostra que apenas duas das oito atividades do varejo reduziram seu volume de vendas: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-2,2%) e móveis e eletrodomésticos (-0,8%). O segmento outros artigos de uso pessoal e doméstico foi o que registrou o resultado mais expressivo do período, com alta de 14,9%, seguido por tecidos, vestuário e calçados (5,9%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (4,7%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (4%), livros, jornais, revistas e papelaria (3,9%).

 

Das vinte e sete Unidades da Federação, 25 apresentaram resultados positivos na comparação entre março de 2013 e março de 2012, no que se refere ao volume de vendas, com destaque para Mato Grosso do Sul (12,3%); Rio Grande do Norte (10,7%); Paraíba (10,6%); Rondônia (9,1%) e Roraima (7,8%). Quanto à participação na composição da taxa do Comércio Varejista, se sobressaíram, pela ordem: São Paulo (4,8%); Rio de Janeiro (7,2%); Rio Grande do Sul (5,9%); Paraná (5,5%) e Mato Grosso do Sul (12,3%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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