Confiança do empresário cai após cinco meses de alta, afirma CNI

 
Jornal GGN – Em outubro, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) teve queda de 1,4 ponto em relação a setembro, segundo a Confederação Nacional da Indústria. O indicador ficou em 52,3 pontos, acima da linha divisória dos 50 pontos que separa o otimismo do pessimismo. 
 
A pesquisa também mostra que a confiança caiu em empresas de todos os tamanhos, com redução mais acentuada entre as pequenas e médias indústrias. O índice saiu de 50,5 pontos em setembro para 48,7 em outubro nas pequenas empresas, e de 52,9 para 51,0 pontos nas médias.  Já nas grandes indústrias, o ICEI caiu de 55,7 pontos para 54,6 pontos no período avaliado. 

 
Para a CNI, a redução do indicador ocorre devido a uma reavaliação das expectativas em relação ao desempenho da economia para os próximos seis meses. Os empresários ainda acreditam em piora na situação das empresas e também da economia. 
 
“O desemprego alto e a dificuldade de financiamento fazem com que o consumidor fique cauteloso, e isso se reflete nos investimentos do comércio e da indústria”, afirmou o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco.
 
A pesquisa ouviu 3.048 empresas em todo o país entre 3 e 14 de outubro.
Redação

4 Comentários

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  1. Não sei o que pensar dessa

    Não sei o que pensar dessa gente, mas tenho três hipóteses:

    1. São extremamente estúdios, porque acreditaram no discurso neoliberal que a Globo e banqueiros enfiaram na cabeça oca deles dizendo que o Governo Dilma e os impostos eram o problema, quando na verdade é a crise mundial;

    2. São extremamente estúdios, porque acreditaram no discurso neoliberal que a Globo e banqueiros enfiaram na cabeça oca deles dizendo que comprimindo a renda dos trabalhadores sua taxa de lucros iria aumentar;

    3. São extremamente estúdios, porque acreditaram no discurso neoliberal que a Globo e banqueiros enfiaram na cabeça oca deles e não se deram conta que o objetivo final da Lava Jato é a financeirização tofal da economia, onde eles também vão se dar muito mal;

    De qualquer forma são extremamente estúpidos porque acreditaram nas teses neoliberalis, na Globo e banqueiros. Sem produção material não tem emprego, sem emprego não tem renda, sem renda não tem consumo, sem consumo não tem lucro. Nesta esquema o Estado e seus gastos é solução e não problema. Mas como é difícil enfiar essa conta simples na cabeça de um banco de ignorantes analfabetos. 

     

    1. O inimigo principal do

      O inimigo principal do empresário não é o banqueiro, é o trabalhador. Nesse sentido, a movimentação do empresariado é perfeitamente racional. O modelo “desenvolvimentista” em vigor a partir de 2003 permitiu aumentar os lucros ao aumentar o mercado interno. Mas a crise internacional acabou com essa margem de manobra, e a “inclusão social” promovida pelos governos Lula e Dilma fez aumentarem os salários mesmo depois de acabada a bonança internacional. E os empresários não tem nada de “estúpidos” – eles sabem muito bem que, se não houver expansão econômica contínua – uma impossibilidade no sistema capitalista – quanto maiores os salários menores os lucros. Hora, portanto, de mostrar aos trabalhadores quem é que manda. A recessão faz parte disso; ela fará cair os salários, de forma que o “pessimismo” do empresariado é muito útil, justificando as demissões em massa que estão por vir.

      1. Já mostrei como funciona o

        Já mostrei como funciona o circuito (quer que eu desenhe?) por isso digo e afirmo que nossos empresários são estúpidos. Essa ladainha que você zurrou é coisa de economista ordodoxo sem cérebro. 

        Um conselho: estude mais e acredite menos nos manuais de economia norte-americanos. Só servem pra convencer os néscios.

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