CNI indica melhora na atividade industrial em setembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O indicador de estoque efetivo da indústria brasileira foi reduzido em 1,5 ponto percentual durante setembro, e atingiu um total de 49,8 pontos, segundo a Sondagem Industrial divulgada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria). É a primeira vez desde abril que a indústria opera sem excesso de estoques, o que pode abrir sinal para que eventuais aumentos de demanda sejam respondidos com melhora da produção industrial.

Embora os resultados sejam considerados favoráveis, o gerente executivo da Unidade de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, diz que os sinais ainda são insuficientes para assegurar uma trajetória sólida de crescimento da economia. “Há uma grande preocupação do setor industrial  com a competitividade”, disse, em nota. O executivo lembrou que o aumento da competitividade brasileira depende de uma série de medidas, que evolvem o corte à burocracia, o acesso ao crédito, entre outras.

Apesar disso, o levantamento aponta outros dados favoráveis. A produção da indústria atingiu 50,3 pontos em setembro, praticamente sobre a linha divisória de 50 pontos, indicando estabilidade da produção. Além disso, no terceiro trimestre, diminuiu a insatisfação com as margens de lucro. 

Embora permaneça abaixo da linha divisória de 50 pontos, o índice de satisfação com a margem de lucro aumentou de 42,2 pontos em junho para 45,7 pontos, o maior valor desde o quarto trimestre de 2011.

Ainda no terceiro trimestre, o problema da falta de demanda perdeu importância para as empresas. O percentual de assinalações no ranking dos principais problemas enfrentados pela indústria caiu de 32,8% no segundo trimestre para 28,6% das menções no terceiro trimestre, e ficou em quarto lugar. 

Segundo a pesquisa, o principal problema continua sendo a carga tributária, com 61,5% da assinalações, seguido pela competição acirrada de mercado, que recebeu 36,4% das menções. Em terceiro lugar, aparece o alto custo da matéria-prima, com 35% das menções.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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