Indústria registra faturamento 4,9% menor em novembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – Após quatro aumentos consecutivos, o faturamento real da indústria brasileira caiu 4,9% em novembro de 2014 na comparação com outubro, na série livre de influências sazonais, de acordo com pesquisa elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). No mesmo período, as horas trabalhadas na produção e a utilização da capacidade instalada ficaram estáveis, confirmando a dificuldade de recuperação da atividade no setor.

Já as horas trabalhadas na produção subiram 0,1% em novembro frente a outubro — feitos os ajustes sazonais —, o que sugere estabilidade do indicador e, consequentemente, desaquecimento da atividade industrial.Na comparação com 2013 o baixo ritmo da atividade fica mais evidente. O resultado atual é 6,6% inferior ao apurado há 12 meses. Com isso, o acumulado do ano até novembro registra queda de 3,5%.

Diante da dificuldade para intensificar o ritmo de operação, a indústria continuou demitindo. O emprego (indicador dessazonalizado) registrou baixa de 0,1% na passagem de outubro para setembro, em sua nona queda consecutiva. Com esse resultado, o indicador atual situou-se em nível 3% inferior ao levantado em novembro de 2013. Ao se comparar os 11 primeiros meses de 2014 com os mesmos meses de 2013, observa-se queda de 0,6%.

Segundo a pesquisa, a massa salarial real avançou 0,2% entre novembro e outubro — na série livre influências sazonais —, depois de dois meses seguidos de baixa.Na comparação com novembro do ano anterior, entretanto, nota-se queda de 1,2%. No acumulado do ano a variação é positiva, da ordem de 2,1% — média de janeiro a novembro de 2014 comparada com a média do mesmo período de 2013.

Após cair em setembro e crescer em outubro, o rendimento médio real, dessazonalizado, caiu 0,1% em novembro — todos na comparação com o mês imediatamente anterior. O comportamento volátil apresentado nos últimos três meses é resultado do ajuste, ainda em curso, no quadro de trabalhadores. Mesmo com as oscilações recentes, o resultado anual — acumulado até novembro — ainda mostra crescimento, de 2,7%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador