A elevação da via férrea em Manguinhos

Enviado por alfeu

 

Elevação de ferrovia integra comunidade

 

Marina Pita, do Infraestrutura Urbana

 

Projeto de reurbanização de Manguinhos, no Rio de Janeiro, conta com parque, áreas de lazer, conjuntos habitacionais e centro cívico

 

Pórticos executados para elevação da via férrea de Manguinhos – construção emblemática do projeto de reurbanização de complexo de favelas no Rio de Janeiro

O principal legado do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) Urbano, no Rio de Janeiro, será a elevação da via férrea de Manguinhos, na zona Norte da cidade, e a criação, abaixo dela, de uma área de lazer atrelada a um espaço cívico. Pelo menos esta é a avaliação de Jorge Mario Jáuregui, responsável pelos projetos do complexo de favelas do Alemão, do Núcleo Habitacional da Rocinha e da própria Manguinhos, além de um dos principais nomes do programa Favela Bairro.

O local apelidado pelos cariocas de Faixa de Gaza, território palestino em meio ao Estado de Israel conhecido pelas cenas de violência ali preconizadas, era um espaço dividido: no caso, pela linha férrea. Nos muros que separam o trilho das moradias construídas irregularmente, as marcas de bala de um espaço dominado pelo tráfico de drogas. “Tínhamos ali uma encruzilhada. Ao lado do complexo da Fiocruz, centro de alta tecnologia, se encontrava uma área totalmente sem condições salubres, com esgoto a céu aberto e solo contaminado. Um espaço marcado por violência e pobreza”, explica Jáuregui.

Perspectivas do Parque Linear

Para dotar a região de infraestrutura qualificada, era preciso retirar a linha de trem do caminho, integrar a comunidade, oferecer emprego, habitação e equipamentos públicos que levassem serviços públicos ao local. Assim, o projeto de reurbanização das favelas que compõe a comunidade de Manguinhos é composto por uma série de obras.

A mais difícil e também mais simbólica, porque acaba com a divisão forçada da comunidade, é a elevação da via férrea entre a Linha Amarela e o ramal ferroviário MRS, num trecho de cerca de 2 km de extensão. “Em princípio a elevação pareceria uma medida exagerada e descabida, isso pensando em uma abordagem tradicional. Mas ela deixará um legado muito importante como pedagogia de restituição nos aspectos físicos, sociais, de segurança e de vida de um lugar.”

Em termos de engenharia, o projeto de elevação utilizou estudos avançados para comportar duas linhas de passageiros, uma de carga e ainda criar um vão adequado para a criação de áreas verdes e de lazer em um terreno cortado por um rio e com solo mole, típico de mangue.

Os pilares de concreto ainda vão suportar a passarela para embarque e desembarque de passageiros, que comporá uma estação intermodal. Composta por três pavimentos, numa área construída de 2.466,2 m², a estação será uma das mais modernas do Rio de Janeiro, de acordo com a Empresa de Obras Públicas do Rio de Janeiro (Emop), contratante do projeto pela Secretaria de Obras.

A previsão é de que a elevação da via férrea seja concluída até abril. Abaixo dela, será construído um Parque Metropolitano, cujo eixo principal será um passeio público. Uma área de 1,5 km contará com mobiliário urbano, diversos equipamentos de lazer, esporte e convivência, além de área verde. Nos extremos do parque serão implantadas quadras de areia para futebol e vôlei, quadras poliesportivas, pista de skate e parque infantil, garantindo que todo o trecho seja ocupado com usos diversos.

No entorno do parque, uma ciclovia o ligará à área de lazer e a um Centro Cívico, desenvolvido sob a premissa de conservação e reaproveitamento das estruturas existentes, valorização das centralidades já constituídas e criação de novas, bem como a preservação das espécies arbóreas existentes. Em uma área de 35,5 mil m² onde havia uma edificação de propriedade do exército – construída na época em que o Rio de Janeiro era a capital federal – foram projetados diversos equipamentos públicos. Uma escola, biblioteca e centro de atendimento à mulher usam parte de sua estrutura. O centro cívico conta ainda com parque aquático, ginásio, unidade de pronto atendimento, centro de referência da juventude, centro de geração de renda e centro de apoio jurídico.

Ao lado, um conjunto habitacional responde à necessidade de moradia das famílias que viviam em áreas de risco e também daquelas que foram desapropriadas para ceder espaço para a construção do parque linear, da nova linha férrea e expandir as vias do entorno. Um segundo conjunto habitacional foi construído ao longo da avenida Leopoldo Bulhões, também em blocos de quatro pavimentos. E um terceiro conjunto habitacional com 30 blocos foi construído na rua Dom Helder Câmara. Ao todo, o projeto prevê a construção de 1,7 mil unidades habitacionais, com prédios de quatro andares e apartamentos de cerca de 40 m².

O projeto ainda contém um plano de ampliação de vias no entorno do Parque Linear Metropolitano para melhora do fluxo no local, com criação de área de retorno para os veículos, baias para estacionamento de ônibus e táxis. Áreas da favela também receberão calçadas, passeio público, ciclovias e redes de drenagem e iluminação adequadas.

Para o arquiteto Jáuregui, o projeto do complexo de favela de Manguinhos tem como fatores centrais os aspectos infraestruturais, urbanísticos, sociais e ecológicos, tratados por meio de uma abordagem conjunta. Também são considerados os aspectos de segurança do cidadão e as problemáticas do sujeito contemporâneo: necessidade de mobilidade urbana, novas formas de relações de trabalho, interpessoais e de comunicação entre as pessoas.

 

Nas próximas páginas, veja detalhes técnicos da execução da via férrea elevada e do centro cívico.

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Elevação da via férrea 
A elevação da via férrea foi a solução encontrada diante da impossibilidade de enterrar a ferrovia entre a Linha Amarela e o ramal ferroviário MRS. De acordo com Ícaro Moreno, presidente da Emop, o solo mole do local e o fato do trecho ser cortado por um rio encareceriam muito a solução. “O custo de enterrar seria cinco vezes maior.”

Para elevar a via férrea e ainda criar espaço adequado para estruturação de uma área de lazer, foi preciso que a empresa responsável pelo projeto de engenharia, a Arte Pontes, fizesse uma série de estudos e adaptações.

Uma das dificuldades encontradas foi desenvolver um meio de ganhar espaço para a obra e ainda assim manter as vias férreas atuais funcionando. Para isso, a linha de carga foi deslocada para o leito da via de passageiros mais próxima. Coube ao poder público junto com as duas empresas concessionárias a gestão da mudança.

Para tanto, foram previstos aparelhos de mudança de via, antes do Viaduto da Linha Amarela e após o Viaduto da MRS. No trecho de transição, foi feita a substituição de dormentes de concreto por dormentes de madeira, de forma a permitir a implantação de terceiro trilho para atender a bitola métrica da linha de carga. Consequentemente foi desenvolvido um projeto de sinalização para garantir a segurança da operação.

Já no caso da antiga estação de trem, a necessidade de abertura de espaço para as novas estruturas fez com que o consórcio construtor serrasse sua estrutura e o apoiasse em chapas de ferro para que continuasse funcionando durante as obras da nova plataforma. “Acho que este foi um dos momentos mais tensos da obra”, explica o engenheiro Marcelo Pungirum, da EIT Engenharia que, junto com a Camter e a Andrade Gutierrez, compõe o consórcio responsável pela reurbanização de Manguinhos.

Na nova linha, a plataforma de embarque de passageiros ficará no centro da estrutura elevada do viaduto, de forma que as vigas estruturantes das linhas de passageiros foram deslocadas em planta para as ombreiras do pórtico. Como a inclinação máxima das vias férreas não poderia ultrapassar 2%, no caso de passageiros, e 1,5%, no caso de cargas, foi preciso rebaixar o greide. E, para manter a altura do intradorso dos pórticos e separar as linhas de passageiros para introdução da plataforma de embarque central, optou-se por embutir as vigas nas ombreiras dos pórticos, em vez de apoiá-las sobre os pórticos como era a proposição arquitetônica inicial.

Laje de piso da plataforma de embarque é executada com vigas em concreto protendido

Içamento das vigas pré-moldadas utilizadas na elevação da via férrea

Para iniciar a construção da elevação da via férrea, sem bloquear o funcionamento da estação de trem, parte da estrutura antiga foi literalmente serrada, como visualizado na foto

A estrutura desenvolvida teve de passar então por uma série de estudos antes de ser comprovada sua viabilidade técnica. Foi feita, por exemplo, análise dos elementos finitos na qual foram enfrentados problemas de desvios de carga, que exigiram detalhamento cuidadoso.

A estruturação das linhas de passageiros no interior da nova estação de Manguinhos voltou a exigir criatividade. “Encontrar uma solução que reunisse leveza, simplicidade estrutural, além de segurança”, foi uma tarefa árdua, explica o engenheiro Sergio Marques, da Arte Pontes.

Ao fim de muitos estudos, a Arte Pontes concluiu que a laje de piso da plataforma de embarque seria construída como elemento estrutural. Para isso, foi desenvolvido um caixão de concreto protendido, localizado entre as vias, suportando as mesmas por meio de transversinas em balanço e espaçadas regularmente. A estrutura é capaz de vencer grandes vãos, mesmo com altura aparente de apenas 1,55 m.

O viaduto que sustentará a nova linha férrea terá, ao todo, 46 pilares isolados (espécie de pinos bola) e 44 pórticos, com as vigas encaixadas. Os pilares e pórticos foram construídos in loco e somente as vigas usadas foram pré-moldadas e lançadas com guindastes.

Apenas na região do rio Timbó as vigas foram protendidas e executadas por escoramento metálico. O motivo: eram pesadas demais para o lançamento com guindaste.

Na construção da laje, as equipes trabalhavam com caixas de areia apoiada em consoles projetados especificamente para isso. Depois de lançadas as treliças metálicas, foram feitos os assoalhos e então a concretagem da viga sobre ela. Após o lançamento da viga foi feito o trabalho de protensão inicial, aliviando assim a carga de escoramento.

Quanto à fundação escolhida, o solo com baixa capacidade de carga de Manguinhos impossibilita a transmissão das cargas da estrutura unicamente por atrito lateral. Desta forma foi preciso as extremidades das estacas na rocha e a solução mais viável economicamente no caso era a estaca raiz.

Celso Brando
Edificação da biblioteca reaproveitou estrutura externa de edificação pré-existente na região

Centro Cívico
Os equipamentos do centro cívico foram construídos por meio da reciclagem do antigo Depósito de Suprimentos (DSUP) do exército brasileiro, em uma área total urbanizada de 35 mil m².

De acordo com o arquiteto Jáuregui, o reúso é um dos princípios básicos da ecologia e não pode ser esquecido em projetos de urbanismo. “O edifício tinha boa presença. Era bem comportado e contava com uma torre vertical e corpo horizontal forte. Além disso, estava associado à memória do local, já era uma presença positiva”, afirma Jauregui.

No caso da biblioteca-parque, a opção foi pela manutenção apenas das estruturas externas, como proteção para as novas, de forma que há uma separação clara entre o que já existia no local e o que foi construído com a reurbanização.

Ao todo são 3 mil m² de área construída. A área verde externa e a área interna se integram por meio de grandes janelas de vidro. Uma rampa integra os dois andares da biblioteca, inaugurada em abril de 2010.

Em dois pavimentos, o Colégio Estadual Luis Carlos da Vila foi a primeira obra a ser inaugurada. Consiste em edifício antigo do exército em dois pavimentos todo reformado, com salas de aula, laboratório e biblioteca, totalizando 5.215 m².

Segundo Jáuregui, houve um esforço para ressignificar o lugar para deixar de ser um espaço do exército e passar a ser um local de educação e conhecimento. Foi feita uma intervenção completa no telhado, rearranjo dos espaços internos, mudança de todas as portas e janelas com manutenção de suas dimensões e restauração da fachada com pintura em amarelo e branco que salientam os detalhes decorativos. O prédio do colégio é adaptado para pessoas com deficiência e os andares são ligados por uma rampa que, “une o estilo antigo ao novo”, na opinião de Jáuregui.

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Edifício antigo do exército foi reformado e ampliado para construção de colégio estadual

http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/12/artigo251076-1.aspx

Redação

13 Comentários

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  1. Meu medo é que as prefeiturs

    Meu medo é que as prefeiturs gostam de gastar em construção, manutenção é outra coisa – os inúmeros parques ecológicos que o digam. Eu gostaria agora é ver o plano de manutenção e manejo da área abixo das linhas, e evidentemente com a verba destinada. Ainda mais pelo local, se deixar a Deus dará…

    1. O.K. mas morei no Rio em ’90-’92

      e era uma cidade abandonada, sem nenhum investimento em infraestrutura, só a finalização dos CIEP’s.

      Vejo com alegria que agora existem projetos, uso de engenharia avançada, gerando num primeiro momento emprego, renda e sobretudo experiência e conhecimentos que poderão ser usados em outros espaços urbanos pelo pais afora.

      E espero que os cariocas saberão preservar o que lhe foi entregue (usando seu $$$).

      É bem melhor que gastar em heliPOptero para os do andar de cima.

  2. Tem meia dúzia de “fregueses”

    Tem meia dúzia de “fregueses” do blog que vão achar um desperdício gastar esse dinheiro com pobres. Devem estar revoltados. Ainda mais se não foi recolhido o “dízimo” de TRINTA POR CENTO para a CORRUPÇÃO TUCANA como é religiosamente feito nas obras do metrõ e da CPTM em São Paulo.

    A propósito, como são religiosos esses tucanos… sempre levam um terço.

  3. Apartamentos de 40m2? Pobres devem ser sardinhas mesmo…

    Tenho uma amiga que mora num conjugado de 60m2. Suficiente para uma pessoa só. Mas um terço a menos do que aquele espaço já exíguo para uma família inteira? 

    1. Assini embaixo, o que se faz

      Assini embaixo, o que se faz em nome de MCMV para mim é criminoso. Fazendo uma pesquisa mínima de imagens no Google vemos como são e estão a grande maioria de nossos conjuntos habitacionais. Eu fui criado em DelCastilho que dá de mil em qualquer um que estão fazendo (não só em termos de área útil de apartamento como de espaço público e infra)

  4. Este projeto foi exposto no MoMA

    O Complexo de Manguinhos fez parte de uma das mais importantes exposições de Arquitetura e Urbanismo dos últimos anos a Small Scale Big Change do MoMA de NY, em 2011. Além deste outros projetos espalhados pelo mundo apontam novos, e mais democráticos, caminhos para a arquitetura.

    http://www.moma.org/interactives/exhibitions/2010/smallscalebigchange/projects/manguinhos_complex

    http://marcosocosta.wordpress.com/2013/11/10/9-livros-para-entender-a-cidade-contemporanea/

     

  5. A prosperidade instantânea e final

    Tenho um amigo que mora sozinho numa casa de 750m.

    Eu já morei com minha mãe e quatro irmãos(ãs) (=6) num conjugado de 38 m2 (12 só para sofás-cama. 60 m2 para um conjugado é um luxo!).

    Depois disso, também já tive casa própria de 540 m2 e garagem para 6 autos em condomínio fechado, com esposa e 2 filhas. E hoje moro com uma das filhas num 2 qtos de 72 m2.

    Tive amigos (mesmo) e funcionários que moravam em favelas, em barracos de 9 a 12 m2.

    O que vc sugere? Que continuem morando em 10m2 sem banheiro?

    Ou uma garagem anexa com uma mercedinha para “compensar” sua infeliz pobreza?

    Resolver problemas sociais e humanos é um pouco mais complicado que embalar sardinhas.

    E há que se reservar “um pouco” de motivação para que as pessoas prosperem também por si só.

    Como respeito seus comentários, sei que refletirá melhor sobre este, um tanto “relaxado”.

     

    1. Se para você pobres só merecem isso…

      Mantenho meu comentário. 40 m2 para moradia de uma família inteira é indigno. E barracos em favelas dificilmente tem só 9m2, hoje em dia a maioria deles é em alvenaria e bem maior que isso. 

      1. É verdade: hoje em dia há em

        É verdade: hoje em dia há em “alvenaria” (tijolo exposto), com até 5 andares (+ “laje”!) de uns 40 m2 cada e … umas 4 familias em cada andar, dividindo cômodos, com uma estreita escada dando para um beco com lixo e esgoto a céu aberto. E “senhorios” donos de uns 50 desses “imóveis”. Mas de alvenaria!. 

        Isso certamente é bem mais “digno” do que um apartamento de 40m2. Aliás, morar em favela é um exemplo de dignidade. Bom é preservá-las.

        Em SP, um empreendimento recente com “apês” de 19 m2 a R$ 14 mil o m2 foi todo vendido no lançamento.

        Para mim, pobre merece muito mais que isso. Merecem reais oportunidades de poder merecer.

        Até vista para o mar, montanha ou floresta em volta.

        Mas precisam pagar o mesmo IPTU, energia, m2 de localização, etc. que seus vizinhos.

        Caminhar para sair da pobreza e não serem “compensados” por ela.

        Ou ir morar onde puderem, como eu já morei com minha família.

        Sem desvalorizar os de quem lutou para comprar, morando no mesmo lugar.

        Distribuindo indignidades.

         

        1. Você está defendendo o quê? A remoçao de favelas?

          Parece que o que te preocupa é que favelas nao desvalorizem seu imóvel… 

          Acho ótimo que, quando possível, barracos sejam substituídos por moradias decentes. Mas de preferência maiores que uma lata de sardinhas. 

  6. VERGONHA

    Querid@s frequentador@s deste blog, é uma vergonha que tal coisa seja colocada como um grande avanço ou melhoria na qualidade de vida coloquem no goolge imagens as palavras beira-rio Manguinhos e verão a situação atual do entorno do tal parque maravilhoso… 

    há mais de um ano uma população inteira é opbrigada a viver no meio dos entulhos, de esgoto a ceu aberto (um dos buracos, ops crateras tem mais de um metro de profundidade e três de extensão… cheio de esgoto… 

    essa obra maravilhosa, não serve de nada porque o trem para com as chuvas já que manguinhos alaga… 

    os destroços deixados (parece um campo de guerra) impedem inclusive que as pessoas circulem…. a falácia do “fim da divisão forçada entre as comiunidades” cai por terra quando se olha no entorno, passar por alguns lugares é correr o risco de se cortar, ter um vergalhão enfiado nos pés… e por ai vai. 

  7. Conheço o local e passo por

    Conheço o local e passo por lá de vez em quanto.

    Não só Manguinhos, mais todo o entorno, como Vieira Fazenda, Loepoldo bulhões, Benfica, estão sofrendo grande modificações/transformações.

    Em Benfica, na antiga fabrica de leite CCPL, estão terminando um conjunto residendial do minha casa minha vida, está ficando muito bonito.

    Agora, a dúvida é, se o povão manterá tudo organizado, com as manutenções quando forem necessárias.

    Só espero que o PT na campanha eleitoral do ano que vem, mostre todas essas obras.

    O PT tem o que mostrar.

    A oposição só tem o que criticar.

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