Engenheiros debatem indústria de semicondutores no Brasil

O tema, essencial às demandas da transformação digital e ao desenvolvimento, estará em discussão no seminário que acontece no dia 28 em SP

A Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) realiza no dia 28 de novembro, a partir das 13 horas, em São Paulo, o seminário “Como estabelecer uma indústria de semicondutores no Brasil”, que abordará dois aspectos considerados cruciais: as possíveis estratégias empreendedoras a partir de investimentos públicos e privados e desenvolvimento da tecnologia necessária, além da qualificação da mão de obra.

Partindo do princípio que a iniciativa, para ser bem-sucedida, exige concerto de esforços que reúna Estado, setor empresarial e universidades, a atividade contará com a participação de representantes dos três segmentos, que traçarão um panorama das demandas, obstáculos e, principalmente, das possibilidades de avanços.

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, tem participação por videoconferência confirmada na abertura do seminário. Presencialmente, entre outras autoridades, prestigiará o evento o vice-governador do Estado de São Paulo, Felício Ramuth.

“Esse seminário, que integra o nosso projeto ‘Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento’, pretende dar efetiva contribuição ao avanço dessa discussão, daí a prioridade em contar com os atores relevantes para o tema, incluindo empresas, autoridades e pesquisadores de alto nível”, afirma Murilo Pinheiro, presidente da FNE e também do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP), cujas instalações sediarão a atividade.

Para o dirigente, apesar de haver desafios relevantes, produzir semicondutores no País, e não somente fazer o seu encapsulamento como ocorre hoje, é plenamente possível, tendo em vista a disponibilidade de capital intelectual e de matéria-prima, além da demanda interna. “É preciso enfrentar a questão para que o Brasil dê um salto relevante no seu desenvolvimento”, conclui.

Serviço

Seminário | Como estabelecer uma indústria de semicondutores no Brasil

28 de novembro de 2023, 13h às 18h

Auditório do SEESP

Rua Genebra, 25 – São Paulo – SP

=> Evento gratuito, sem necessidade de inscrição prévia; haverá credenciamento na chegada.

Confira a programação

13h – Recepção e credenciamento

13h30 – Abertura

Com a participação a distância de Geraldo Alckmin, vice-presidente da República e ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

15h – Estratégias empreendedoras, investimentos públicos e privados

José Roberto Cardoso – Coordenador do Conselho Tecnológico do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP)

Antonio Corrêa de Lacerda – Professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

Nilton Morimoto – Membro da Associação Brasileira da Indústria de Semicondutores (Abisemi)

Fernando Momesso Pelai – Especialista do Departamento de Competitividade e Tecnologia da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp)

16h30 – Desenvolvimento de tecnologia e qualificação da mão de obra

Marcelo Zuffo – Diretor do InovaUSP

Henrique Miguel – Secretário de Ciência e Tecnologia para a Transformação Digital do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI)

Israel Guratti – Gerente do Departamento de Tecnologia e Política Industrial da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee)

Gilberto Medeiros Ribeiro – Professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Augusto Cesar Gadelha Vieira – Presidente do Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec)

Adão Villaverde – Professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS)

18h – Encerramento

Redação

3 Comentários

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  1. Eu entendo que a participação do estado brasileiro deve ser não apenas de liderança e incentivo majoritário, mas também penso que deve ser o de maior cotista na implementação deste projeto que tem tudo para trazer excelentes frutos para o Brasil e uma grande acelerada para o desenvolvimento geral na cadeira da tecnologia e na cadeia ramificada da tecnologia nacional. Ciência em geral: Pesquisa, Saúde, indústria, Defesa Nacional, Soberania, Meio Ambiente, Urbanismo, TI, Agropecuária, Telecomunicações, Transportes em geral, Controle aero espacial e vários projetos de interesse estratégico para o país, também ganharão um salto imenso em desenvolvimento e atualização. Pode ser criado um Conselho permanente de talentos patriotas e mestres no assunto, que também estariam atentos as novas revelações talentosas que certamente surgirão com o possível salto tecnológico brasileiro.

  2. Eu entendo que após a ousada, gravíssima, perigosa e tenebrosa tentativa de desestabilização da democracia e do estado de direito, que ainda ousa a existir e resistir em nosso país, participação majoritária do estado brasileiro na estratégica e poderosa indústria de semicondutores torna-se, a princípio, uma questão segurança e soberania nacional. Conforme o passar do tempo e a realidade futura trazendo boas respostas de segurança, o estado poderá ofertar parte de suas cotas, se assim lhe interessar.

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