Após sucesso com míssil, Kim Jong-Un ameaça EUA

Líder norte-coreano usou agência de notícias oficial para avisar que tem poder par alcançar territórios norte-americanos 
 
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Jornal GGN – A Coreia do Norte testou com sucesso um míssil balístico na última sexta-feira (28) que alcançou o mar do Japão. Após a operação, o líder norte-coreano Kim Jong-Un usou a agência de notícias oficial KCNA para avisar a comunidade internacional que seu país agora tem mísseis que podem alcançar territórios dos Estados Unidos. 
 
O disparo mais recente, com um míssil Hwasong-14, percorreu quase mil quilômetros, após 47 minutos e alcançou uma altitude de 3.725 quilômetros. Segundo informações do Pentágono, o armamento foi lançado de Mup’yong-ni e caiu no Mar do Japão. O presidente norte-americano, Donald Trump, qualificou a ação de “temerária e perigosa” e que aumentará as sanções contra o país. 
 
 
G1
 
Coreia do Norte diz que EUA agora estão no alcance de seus mísseis
 
Kim Jong-Un afirmou que país pode lançar um ataque ‘em qualquer lugar e momento’ e que teste ‘confirmou que todo o território continental dos Estados Unidos está agora ao nosso alcance’.
 
Da AFP
 
A pós a Coreia do Norte testar com sucesso um míssil balístico intercontinental nesta sexta-feira (28), o líder norte-coreano, Kim Jong-Un, afirmou que todo o território dos Estados Unidos está agora ao seu alcance.
 
Citado pela agência de notícias oficial KCNA, Kim afirmou que o teste demonstrou a capacidade da Coreia do Norte para lançar um ataque “em qualquer lugar e momento” e que ele “confirmou que todo o território continental dos Estados Unidos está agora ao nosso alcance”.
 
Segundo a agência estatal, Kim Jong-Un supervisionou pessoalmente o disparo, que percorreu 998 quilômetros, durante cerca de 47 minutos, e atingiu uma altitude de 3.725 km. Para o teste, foi usada uma versão atualizada do míssil Hwasong-14.
 
O míssil foi lançado de Mup’yong-ni e percorreu sua trajetória até cair no Mar do Japão, segundo o Pentágono. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, qualificou o teste de ação “temerária e perigosa” que isolará ainda mais os norte-coreanos.
 
“Os Estados Unidos condenam este disparo e rejeitam o argumento do regime de que estes testes e estas armas garantirão a segurança da Coreia do Norte. Na realidade, têm o efeito oposto”, afirmou Trump. “Ameaçando o mundo, estas armas e estes testes isolarão ainda mais os norte-coreanos, debilitando sua economia e prejudicando seu povo.”
 
Trump prometeu adotar “todos os passos necessários para garantir a segurança do nosso país e proteger nossos aliados”.
 
Até a China “condenou as violações da Coreia do Norte das resoluções da ONU”, mas ao mesmo tempo pediu a “todas as partes envolvidas que mostrem prudência e evitem agravar a tensão” na península coreana.
 
O secretário americano de Estado, Rex Tillerson, afirmou que “China e Rússia têm a única e particular responsabilidade por esta crescente ameaça à estabilidade da região e do planeta” por serem os “principais facilitadores econômicos do programa de armas nucleares e mísseis balísticos” da Coreia do Norte.
 
Segundo Tillerson, o teste é “uma descarada violação das múltiplas resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que refletem a vontade da comunidade internacional”.
 
Após o teste norte-coreano, Estados Unidos e Coreia do Sul anunciaram exercícios militares utilizando mísseis terra-terra. As manobras utilizam o sistema de mísseis terra-terra ATACMS (Army Tactical Missile System) e mísseis sul-coreanos Hyunmoo II.
 
Mais sanções
 
Pyongyang provocou alarme mundial em 4 de julho, quando testou seu primeiro míssil balístico intercontinental, que segundo especialistas poderia atingir o Alasca.
 
Depois do teste, os Estados Unidos pressionaram a ONU para que adotasse medidas mais duras contra Pyongyang.
 
A ONU impôs seis pacotes de sanções contra a Coreia do Norte desde que o país testou pela primeira vez um dispositivo atômico, em 2006, mas duas resoluções aprovadas no ano passado endureceram significativamente estas medidas.
 
Até agora, a estratégia dos Estados Unidos, tanto do governo de Donald Trump como do de Barack Obama, não deu frutos. Apesar de um fortalecimento das sanções internacionais e da pressão da ONU sobre a China, o regime de Kim Jong-Un continuou com seus programas militares balísticos e nucleares.
Redação

10 Comentários

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  1. Lançou um missil que

    Lançou um missil que percorreu mil quilometros e alcançou o Mar do Japão. Então, por causa disso, Kim diss que pode atingir o territorio dos EUA. Qual a ligação entre uma coisa e outra? Um missil com range de 1.000 quilometros não atinge os EUA, que está a 12.000 quilometros da Coreia do Norte.

    Missil é apenas um vetor, muito mais dificil e fazer esse veiculo carregar e fazer explodir um artefato nuclear, o missil é a parte mais facil, o mais dificil é a blindagem e a capacidade de carregar o artefato e operar o disparador.

    São noticias capengas e sem nenhuma logica.

  2. Não acho que a Coréia do

    Não acho que a Coréia do Norte esteja ameaçando atacar os EUA sem qualquer provocação, tal como o Japão o fez em 1941.

    Os Norte-Coreanos estão simplesmente mandando aos EUA uma mensagem na única linguagem que estes entendem:

    Não se meta à besta comigo porque eu posso te machucar!

    Com todas as críticas que se possam fazer à Coréia do Norte, é de se admirar a valentia desta pequena Nação (com “N” maiúsculo) que não se dobra à arrogância imperial dos EUA. 

     

  3. ”São noticias capengas e sem

    ”São noticias capengas e sem nenhuma logica.”

    TÁ CERTO.E o Nassa publica.

    Se os EUA se invocar,DIZIMA num piscar de olhos a Coreia do Norte,Leste e Oeste.

    E a China como ”protetora ”da Coreia do Norte? 

    Enfia o rabo entre as pernas.

    Trump tá pouco se lixando pras consequências.

    Já, ja, a Coreia do Norte vai pro espaço.

    E vira uma estrela opaca no mundo solar.

  4. Toda vez que a Coréia do

    Toda vez que a Coréia do Norte dispara um míssil, a Coréia do Sul e o Japão compram mais armamentos norte-americanos. Portanto, o supremo líder Kim Jong-Un é o maior propagandista de armas “made in USA”. Creio que ele deveria começar a cobrar comissão pelos lucros fabulosos que tem garantido aos fabricantes de armamentos norte-americanos.

  5. CORÉIA DO NORTE, A RICA

    Um Tomahawk , que os americanos lançam todo dia na Síria custa 1milhão de dólares. Míssil de cruzeiro, segundo o google.

    Para alcançar os states os norte-coreanos precisariam fabricar alguns FRICBM ( míssil balístico intercontinental de alcance total). ao custo de 400 milhões de dólares e mas 70 milhões para cada lançamento.

    Se todo dia o Kin Jong faz testes com misseis e manda recadinhos pro trump(?) e para alcançar os states precisaria alguns desses,  alguma coisa está muito esquisita nessa história.

    Ou o Kin Jong tem muito dinheiro pra jogar fora, ou o trump tá fritando  o Kin Jon para o mundo apresentando sempre o  mesmo vídeo com datas diferentes.

  6. Kim, tem como direcionar um

    Kim, tem como direcionar um desses mísseis para Brasília?? Podes crer, amizade, fará a alegria de 100% dos brasileiros.

  7. Teste falho

         Pela constante evolução dos sistemas norte-coreanos, todos derivados de SLBMs soviéticos, e pela própria colaboração do OKB Makeyev desde os anos ’90 nestes projetos, o missil Hwasong-14 ( mais conhecido no meio militar como KN-08 mod 2 ou KN-14 desde 2016 ), já deveria nestes testes ter atingido um alcance de mais de 4.000 Km, com no minimo o dobro de altitude, dai seria possivel classifica-lo como “estratégico”.

          Não se deve observar apenas estes parametros brutos, como velocidade/energia/alcance, dados estes que a midia “adora” e governos até comprovam, mas sim os dados que não são disponibilizados ao publico, como os de telemetria e principalmente os dos radares e satélites de defesa aerea, os unicos que podem comprovar o quanto tal sistema evoluiu durante estes testes, como por exemplo : 1. tempo de queima do booster ; 2. momentos de separação – caso ocorreu – dos estágios ; 3. Se ocorreu separação correta da “carga util “, em qual altitude, com quanto de energia, se atingiu velocidade de momento balistico; 4. capacidade de reentrada da ogiva.

            Desenvolver um “missil”, mesmo um IRBM ou até um ICBM, com a colaboração de quem já sabe o “caminho” há décadas, não é dificil, basta descisão politica e dedicar os meios para tal, já para a “ogiva” ou “veiculo de reentrada” o caminho é muito mais complicado, ninguem ajuda, e um sistema tipo IRBM/ICBM sem ogiva operacional, inexiste, é só mais um “foguete”  ( muitos confundem um foguete lançador de satélites com um missil, são semelhantes, mas com um diferença crucial, o satélite fica lá em cima, já um ogiva sobe quase a mesma altitude, e deve reentrar com precisão, portanto é outro sistema ).

  8. Cuidado com o “sucesso”

         Paises MENTEM, a midia compra mentiras e estórias, transformam em tigres raivosos supostos inimigos, que não tem onde cairem mortos, assim como agencias de inteligência fomentam que outros paises ( inimigos em potencial ) desenvolveram capacidades militares agressivas, normalmente para justificar suas politicas externas, e até mesmo em conluio explicito com seu complexo industrial-militar, já vimos isto ocorrer varias vezes.

        

  9. Míssil

    Os coreanos não podem fazer um míssil. Os americanos podem tudo e podem ameaçaqr quem quiser. Dane-se os americanos e que a Corea despeje milhares de bombas na cabeça deles.

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