O presidente dos Estados Unidos Joe Biden avalia abandonar uma década de pressão contra o jornalista Julian Assange, fundador do Wikileaks, a pedido da Austrália.
Segundo o jornal britânico The Guardian, tal afirmação foi feita por Biden nesta quarta-feira, enquanto recebia o primeiro-ministro japonês Fumio Kishida para uma visita oficial.
A Australia entrou com sucessivos pedidos para que as autoridades norte-americanas desistissem do processo contra Assange por publicar em seu site diversos documentos confidenciais há quase 15 anos.
A publicação dos documentos levou Assange a ser indiciado por 17 acusações de espionagem e uma acusação de uso indevido da computação.
O país também destacou as diferenças de tratamento dispensadas a ele e a analista de inteligência do exército dos EUA Chelsea Manning – que teve sua pena de 35 anos de detenção comutada pelo então presidente Barack Obama, o que viabilizou sua libertação em 2017.
A esposa de Assange, Stella Assange, afirmou que o jornalista australiano “está sendo perseguido por expor o verdadeiro custo da guerra em vidas humanas” e que teme que ele morra atrás das grades.
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