Colômbia: educação não é mercadoria
Um mês depois de haver começado, a grande mobilização nacional promovida pelos estudantes colombianos ganha abrangência social ao conseguir aliados fora dos campi universitários e se fortalece misturando exigências claras com métodos políticos inovadores.
No dia 10 de novembro, centenas de milhares de pessoas mobilizaram-se nas principais cidades do país. Cerca de 80 mil protagonizaram o episódio qie ficou conhecido como a “tomada de Bogotá”, uma série de marchas simultâneas que confluíram na Plaza Bolívar, em frente à sede do governo, no centro da capital colombiana.
De acordo com líderes sociais, foi a mais importante concentração dos últimos dez anos na cidade. Até agora, a maior manifestação havia reunido 50 mil pessoas para protestar “Contra a Guerra” em novembro de 2007, atendendo aos chamados da organização Rota Pacífica de Mulheres.
Num comunicado público horas antes da concentração multitudinária, os organizadores reiteraram suas exigências ao governo: “educação alternativa, democrática, gratuita e à serviço da imensa maioria”…
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