Sugerido por MiriamL
Do Público.pt
MÁRIO LOPES
O Friso de Beethoven, de 1902, roubado aos Lederer durante a Segunda Guerra, está exposto no Palácio da Secessão, em Viena
É uma história com muitas décadas, complexa como as que envolvem a II Guerra Mundial. Reúne o nome de um músico mítico, Beethoven, com o de um pintor essencial do modernismo, Gustav Klimt.
Os Lederer, família judaica de origem austríaca fugida do país após a anexação da Áustria pela Alemanha nazi, em 1938, estão, noticia o New York Times, a pressionar o Governo austríaco a devolver o Friso de Beethoven, gigantesca obra inspirada na Nona Sinfonia do compositor (34 metros de comprimento por dois de altura), criada em 1902 para uma exposição do movimento secessionista vienense.
Actualmente exposto no Palácio da Secessão em Viena, numa sala subterrânea criada especificamente para o receber, o Friso de Beethoven é hoje um muito celebrado símbolo austríaco. Em 1973, fora adquirido pelo Estado a Erich Lederer, herdeiro da família de abonados industriais e coleccionadores de arte, por 750 mil dólares, metade do seu valor real, segundo a leiloeira Christie”s.
Extorsão, alegam
Segundo os herdeiros de Erich Lederer, a venda resulta de uma extorsão. Alegam que, após o final da guerra, o Estado austríaco condicionou a devolução das obras sobreviventes na colecção dos Lederer, entretanto radicados na Suíça, à venda, a preço reduzido, do Friso de Beethoven. Erich acabaria por ceder em 1973 e, 13 anos depois, o friso ganhava exposição pública, tornando-se um dos ex libris do Palácio da Secessão.
O pedido de restituição surge na sequência da aprovação pelo Governo austríaco, em 2009, de nova legislação referente às leis de restituição dos bens indevidamente apropriados pelos nazis durante a vigência do regime nacional-socialista. A adenda à legislação anterior passou a contemplar também a restituição de bens vendidos sob coacção posteriormente ao fim da II Guerra Mundial. Feito na terça-feira o pedido oficial de restituição do friso, a palavra final caberá, após avaliação do Gabinete de Aconselhamento à Restituição de Arte, à ministra da Educação, Artes e Cultura austríaca, Claudia Schmied. A decisão, avança o El País, não deverá ser conhecida antes do Verão de 2014.
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Caros Lederer , lutem pela
Caros Lederer , lutem pela devolução das colinas de Golan a Síria e criem jurisprudência…
Vi teu comentario. Morri de
Vi teu comentario. Morri de rir.
Peco pra que vc mande esse comentario da parte do teu primo, em resposta ao C Acacio.
“Quanto estupidez em tao poucas palavras!
1) Os Lederer americanos nao tem nada a ver com a Siria
2) O oriente medio (Siria inclusa) foi moldado pela particao do imperio Otoman apos a primeira guerra. Quem vai devolver a Siria ao imperio Otoman?
3) Diga aos Acacia pra devolver o Brasil as tribos indigenas?
4) todos os judeux nao concordam necessariamente com a politica israelence, todos os israelences nao sao necessariamente judeus todos os israleneces nao concordam necessariamente com a politica de Israel (caso a fiche nao tenha caido…)
5) Caso Acacia se refira a uma capacidade de entendimento comparavel a de um tronco: Qual e a ligacao entre este artigo e a historia da Siria? Nenhuma…
6) http://uavj.free.fr/ e http://fr.wikipedia.org/wiki/Une_autre_voix_juive : algums Lederer estao fazendo a parte deles… e voce?
Julien Lederer, Dr.
Head of Quantitative Strategy, Specialist Investments,
Insight Investment, 160 Queen Victoria Street, London EC4V 4LA
+44 (0)20 7321 1396, http://www.insightinvestment.com
humm, tenho um primo Lederer
humm, tenho um primo Lederer que mora em Londres.
Vou mandar pra ele, hehehe.