General russo de alto escalão morre em operação na Ucrânia; Rússia divulga número de baixas

Mídia da Rússia afirma que Ucrânia aceitou ajuda de 20 mil mercenários estrangeiros que irão reforçar as tropas locais

Foto: Agência de notícias russas TASS

O site americano Fox News e o jornal russo Pravda afirmam que as forças de defesa ucranianas mataram o major-general russo Andrei Sukhovetsky em combate no início desta semana. As circunstâncias da morte do general de alto escalão, aos 47 anos, não foram informadas. Pravda noticou apenas que ele foi morto “durante uma operação especial na Ucrânia”.

A Fox News disse ainda que Vladimir Putin nomeou Sukhovetsky vice-comandante do 41º Exército de Armas Combinadas do Distrito Militar Central no ano passado. Ele também era o chefe da 7ª Divisão Aerotransportada, serviu na Síria e recebeu duas comendas por bravura do Kremlin. As informações são originalmente da mídia estatal russa TASS.

A Rússia não chama a crise na Ucrânia de guerra ou invasão, mas de “operação militar”. Na quarta-feira, 2 de março, alegando que a imprensa ocidental espalha “desinformação” sobre o número de mortes na operação, a Rússia informou suas baixas: foram 498 militares russos mortos e 1.597 feridos. O Ministério da Defesa russo disse ainda que a Ucrânia perdeu 2.870 pessoas, sendo que 3.700 militares ficaram feridos e mais 572 militares ucranianos viraram prisioneiros de guerra.

MERCENÁRIOS

O portal Pravda noticiou nesta quinta (3) que para fortalecer suas tropas, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, aceitou a ajuda de cerca de 20 mil “mercenários” estrangeiros. Ao menos 16.000 devem chegar ao do país nos próximos dias. “A Ucrânia já recebe voluntários estrangeiros, os primeiros 16.000 estão vindo. Eles estão vindo para defender nossa liberdade”, disse Zelensky.

BALANÇO TERRITORIAL

Até o momento, as tropas de Putin tomaram Kherson, uma grande cidade portuária de quase 300.000 habitantes ao sul do País. Também bombardearam Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, e avançam sobre Mariupol, outro centro à beira-mar. Kiev também continua registrando ataques e aguarda um comboio de cerca de 60 km de comprimento que não tem feito avanços nos últimos dois dias. Os Estados Unidos dizem que estão atolados por problemas logísticos, como falta de combustível e alimentos.

Na noite de quinta, a imprensa olhou com a atenção os ataques russos ao redor da maior usina nuclear da Europa, Zaporizhzhya, perto da cidade ribeirinha de Enerhodar. Imagens mostraram a parte administrativa da instalação está em chamas.

Com informações de Fox News, Pravda e CNN americana

Redação

1 Comentário

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  1. A Rússia deva se arrepender quando for computar ou contar a quantidade de generais e soldados de sua tropas que cada dia tem baixa mortalidade, a Ucrânia é uma nação mais voltada a Deus e ele vai punido a Rússia aos poucos blindados virando ferro velho nas terras Ucrânianas ficando só a lembrança de uma pequena nação derrubado um império orgulhoso e prepotente; que jamais prevalecerá diante da simples sabedoria ucraniana que colocou Deus como seu general na linha de frente da batalha,esse jamais perderá uma guerra.

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