Israel e a divisão entre os pacifistas

Uma boa matéria de Marcelo Ninio, enviado especial da Folha a Israel, descrevendo o racha entre Gideon Levy, o jornalista que se projetou mundialmente como símbolo do humanismo – afinal, combateu o massacre de Gaza atuando em Israel – e o escritor A. B. Yehoshua, pacifista que defendeu a guerra.

Ofensiva militar divide opiniões na esquerda israelense

Luis Nassif

19 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Não sei quem relatou o
    Não sei quem relatou o seguinte:

    Um barco de pesca palestino entrou nas águas israelenses.

    Foi um Deus nos acuda.

    Os Israelenses já queriam colocar seus navios pra bombardear os palestinos.

    O Hamas ”CONSEGUIU”’ pretexto pra tudo.

    leiam o artigo de Ferreira Gular pra entenderem.

    É fácil julgar a distância.O difícil é estar na pele deles.

    Tudo pró palestinos.E tudo contra o Hamas.

    Não serão eles que colocarão paz na região.

    Os meios do HAMAS são tribais.

  2. Um livro que parece
    Um livro que parece interessante, ainda que controvertido, é o “The ethnic cleansing of Palestine”, Oneworld Publications Limited, 2007. Ou a limpeza étnica da Palestina, do historiador israelense Ilan Pappé. Ele defende que o êxodo dos palestinos que viviam nas terras hoje pertencentes a Israel foi planejado antes da criação do estado judeu. Ou seja, a expulsão dos palestinianos foi premeditada, pra deixar o território livre quando da chegada do povo judeu – qualquer semelhança com a atualidade é mera coincidência…
    Ainda não li (minha mulher ta lendo, estou na fila), mas se alguém quiser se aventurar…

  3. Ô Anarquista , é a primeira
    Ô Anarquista , é a primeira vez que vou concordar c/ vc . Os métodos do Hamas são radicais sim , o próprio Edward Said , palestino , fala a mesma coisa em seu livro ” cultura e política ” , mas referindose à ANP e Arafat , considerando-os sinônimo de autocracia , brutalidade e corrupção .
    Falava ele no texto pág.162 “… o que pode ser feito , então , se a velha base da legitimidade palestina não existe mais , na realidade? com certeza não pode haver volta a Oslo … uma nova base p/ a legitimidade precisa ser criada pea pópria população, os primncipais interesses existentes no interior da sociedade palestina , aqueles que manteem a vidaem andamento – que abrangem desde os sindicatos até os profissionais de saúde , professores , , agricultores , advogados , médicos , além das muitas ONGs , precisam tornar-se a base sobre a qual será erguida a reforma palestina , apesar das incursões e da ocupação israelense. Parece-me inútil esperar que que Arafat , a Europa , os Eua ou os Árabes o façam >Apenas um grupo desses , formado pelas p´roprias pessoas e não por remanescentes das disposições de Oslo/Arafat , pode ter a esperança de reorganizar a sociedade palestina a partir da condição ruinosa e catastroficamente incoerente em que se encontra ”
    Muito atual , basta trocar os atores Arafat/ hamas .
    Abrç a todos que lutam democraticamente e com gestos sofisticados pela paz !!!

    Paulo Sérgio

  4. Não é de esquerda quem
    Não é de esquerda quem defende a limpeza étnica promovida por Israel contra os palestinos.

    E muito menos quem defende o massacre do gueto de Gaza e critica a resistência palestina: Hamás!

  5. Paulo Sérgio, no meu
    Paulo Sérgio, no meu entendimento, o Hamas só foi eleito porque a população estava desencantada com o Fatah, com a corrupção e os nepotismos. Sabe-se que Arafat tinha cerca de um bilhão de dólares na Suíça, a viúva dele tentou reavê-los depois da sua morte mas foi o dinheiro foi bloqueado.
    Aliás, vários governos totalitários ganham o apoio da população no começo, graças a essas “limpezas” éticas (Cuba, Irã…). Não que eles façam o mesmo depois de instalados…
    Enfim, o que não dá pra negar, é que se o Hamas foi eleito, foi porque ele a população o sente mais próximo do que era o Fatah.
    De todo jeito, não se pode confundir um com o outro, a população palestina se sentiu traída pelo Fatah e a gangue do Arafat, e sente, ao que parece, que o Hamas defende realmente o povo palestino.
    Infelizmente, essa guerra estúpida só serviu para aumentar o poder do Hamas.

  6. “os métodos do hamas são
    “os métodos do hamas são tribais” , sim mas jamais esqueçam q foi o outro lado… um Estado constituído quem pariu e continua convenientemente alimentando o monstro ao se utilizar d práticas igualmente tribais como Limpeza Étnica, o Apartheid e do velhíssimo e tribalíssimo – no mínimo 100 olhos do seu por um dos meus cada vez q eu te provocar – e isto desde sua fundação em ’48 !…

  7. Defender o Hamas é
    Defender o Hamas é dificílimo, que por priorizar a religião na condução de um Estado é ceder ao obscurantismo da idade média. Porém, daí apoiar o massacre da população civil, é dar carta branca ao exército bárbaro de israel e aos dirigentes governamentais assassinos, que movidos por uma questão eleitoral cometem crimes contra a Humanidade (são frívolos ou bárbaros?). Esses, Perez, Livni, Olmert e cúmplices, são do mesmo nível de demência que um homem-bomba. Para resolver o impasse na Palestina, o mundo tem que IMPOR à israel: 1) o cumprimento de todas as resoluções da ONU; 2) desarmamento das FFAA de israel; 3) um plano de reorganização político, econômico e social da Palestina. Isso foi feito após a derrota da Alemanha, portanto, tem um precedente em um país que atentou contra a Humanidade.

  8. Vocês falam tanto em “limpeza
    Vocês falam tanto em “limpeza étnica”… Quantos judeus vivem hoje nos países vizinhos de Israel e quantos muçulmanos vivem em Israel?

  9. Sergio, você é a favor do
    Sergio, você é a favor do desarmamento das Forças Armadas chinesas? No massacre de Tiananmen morreram, estima-se, mais de dois mil civis desarmados.

  10. Já ia esquecendo! Devíamos
    Já ia esquecendo! Devíamos desarmar também a Rússia, por causa da destruição e, aí sim, genocídio promovido na Chechênia.

    Duro mesmo ia ser montar uma força da ONU que desse conta da segurança desses territórios todos, né?

    Cada uma que temos que ler…

  11. “apoio de 90% da população
    “apoio de 90% da população israelense” !?
    “a ofensiva em Gaza era necessária para manter vivo o processo de paz.” !?

    Por acaso o governo Bush se tranferiu para Israel?

  12. Campanha pela libertação dos
    Campanha pela libertação dos jovens pacifistas israelenses

    Participem e ajudem a divulgar a campanha pela libertação dos shministim – os jovens israelenses, estudantes do último ano do ensino médio, que foram presos por se recusarem a servir no Exército de ocupação dos territórios palestinos. A coragem desses jovens merece ser anunciada em todos os espaços possíveis. Existe um abaixo-assinado, dirigido ao Ministro da Defesa de Israel, pedindo a libertação desses adolescentes. Além do abaixo-assinado, no site abaixo pode ser visto um vídeo no qual os próprios jovens expõem seus princípios de respeito e convivência pacífica com os palestinos e sua discordância com a política repressiva do governo israelense:

    http://december18th.org

    Há uma versão legendada em português no Youtube:

    http://www.youtube.com/watch?v=KYlK9jid-XE

  13. HAARETZ publicou materia que
    HAARETZ publicou materia que causa confusão:
    UN backtracks on claim that deadly IDF strike hit Gaza school
    http://www.haaretz.com/hasen/spages/1061189.html

    Nos comentários dos dias 6 e 7 não se afirma necessariamente se o bombardeio foi direto, ricocheteado ou fora da escola. Fala-se da morte de mais de 40 pessoas ao final do massacre.

    No proprio dia, no video da Al Jazeera:
    “Dozens die, many more injuried as a shell exploded meters away from the school”
    “Duzias morreram, muitos mais feridos no bombardeio a metros da escola”
    http://www.youtube.com/watch?v=8rGOWkWYqJ4

    No dia seguinte, noo HUMAN RIGHTS WATCH
    There were about four strikes, about a half minute between them. The shells landed just outside the school and one hit an electricity transformer on a pole just outside the school, and the shrapnel from that strike hit the people inside the school. There were different sizes of shrapnel, very sharp pieces of metal, most of them about five centimeters long.
    http://www.hrw.org/en/news/2009/01/07/gaza-israeli-attack-school-needs-full-un-investigation

    E por ai vai.

  14. Nassif,
    Veja que interessante
    Nassif,
    Veja que interessante na Veja:

    http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/
    “NÃO, ISRAEL NÃO ATACOU A ESCOLA DA ONU. ERA UMA FARSA DO HAMAS. A ONU FOI OBRIGADA A ADMITIR A VERDADE. QUASE UM MÊS DEPOIS! CADÊ AS MANCHETES?”
    “o morteiro foi lançado numa rua PERTO da escola, mas não contra a escola.”
    Mas o que disse a ONU na época:
    “Israeli artillery shells landing on the perimeter of a United Nations school in the Jabaliya refugee camp”
    ON THE PERIMETER
    http://www.reliefweb.int/rw/rwb.nsf/db900sid/EGUA-7N3MNE?OpenDocument

    Quem falou que a IDF atacau a escola na época?
    A própria IDF:
    The IDF bombed the UNRWA school, Fakhura, on Tuesday after militants fired mortars at troops from inside the school, according to the IDF Spokesman’s Office. The bodies of militants were found inside, it added.
    http://www.haaretz.com/hasen/spages/1053455.html

    Mais Videos e links:
    http://marcosdiarios.blogspot.com/

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador