Japão e Áustria se juntaram a outras nações que oficializaram a paralisação no envio de recursos para financiar a UNRWA, a Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras aos Refugiados da Palestina.
Todas as suspensões tiveram como base a investigação em torno das alegações de que 12 funcionários da UNRWA teriam participado dos ataques promovidos pelo Hamas no dia 07 de outubro.
A agência, que chegou a oferecer serviços de saúde básicos a quase dois milhões de palestinos residentes em Gaza desde antes das ações do Hamas, está prestes a entrar em colapso em meio aos ataques do exército israelense.
Em meio aos problemas para fornecer cuidados primários e sociais aos palestinos, apenas quatro dos 22 centros de saúde em Gaza estão operacionais por conta das restrições de acesso e os bombardeios israelenses.
Nas redes sociais, representantes de entidades como a Anistia Internacional, Médicos Sem Fronteiras e até mesmo o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, criticaram a decisão dos países ricos em cortar o financiamento à agência.
“Apelamos aos doadores para que não suspendam o seu financiamento para a UNRWA neste momento crítico”, disse o diretor-geral da OMS nas redes sociais. “Cortar o financiamento só prejudicará o povo de Gaza que precisa desesperadamente de apoio”.
Por outro lado, a Espanha afirmou que não irá cortar o envio de recursos para a agência – em reunião com uma comissão de parlamentares, o ministro das Relações Exteriores José Manuel Albares afirmou que o trabalho da UNRWA é “indispensável”, e que o financiamento ajuda a “aliviar a terrível situação humanitária em Gaza”.
Com informações da Mondoweiss e da Anadolu Agency.
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