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Houve um aumento significativo no número de imigrantes que chegam a Europa nos últimos meses.
Paul Adams | 30/05/14
O número de pessoas que tentam a perigosa travessia marítima do norte da África para a Itália aumentou consideravelmente, diz a Frontex, a agência de fronteiras da UE.
De janeiro a abril, 42.000 imigrantes foram detectados nessas rotas, com 25.650 delas cruzando a Líbia.
Combinado com outras sete rotas menos movimentadas, o valor total para este ano é estimado em 60.000 imigrantes.
Na quarta-feira, o governo italiano disse que o número de refugiados e outros imigrantes que chegam às margens do país, havia disparado para mais de 39.000.
O total de imigrantes contabilizado, até agora, em 2014 é mais o do mesmo período de 2011, o ano da Primavera Árabe, que eventualmente registrou 140.000 imigrantes atravessando clandestinamente para a Europa.
“Se as tendências atuais continuarem, com os meses de verão se aproximando, há uma forte probabilidade que esse números possam aumentar ainda mais”, diz Gil Arias Fernandez, Vice-Diretor Executivo da Frontex.
Pelo menos um terço das últimas chegadas são sírios, que fogem da guerra civil no país.
Mas outros números significativos são provenientes do Afeganistão e da Eritréia.
Em Calais, onde as autoridades francesas demoliram os dois principais acampamentos, nesta semana, a BBC encontrou imigrantes de uma série de países, desde a África Ocidental até Bangladesh, com grandes grupos oriundos do Irã e instáveis áreas tribais do Paquistão.
O rastreamento de uma das maiores migrações desde a Segunda Guerra Mundial revela que quase três milhões de pessoas fugiram da sangrenta guerra civil da Síria.
Os dados da ONU mostram que a maré humana começou a crescer, efetivamente, no início de 2012.
Especialistas dizem que os números mais recentes não são surpreendentes, após níveis, relativamente, baixos de imigração nos primeiros meses de 2013.
“A principal via de acesso à Europa, através da Líbia, foi fechada por tanto tempo que os potenciais imigrantes dos países da África Subsaariana permaneceram à espera por um par de anos”, diz Franck Duvell, professor associado do Centro para a Migração, Política e Sociedade da Universidade de Oxford.
“Assim, os números têm crescido pela participação das pessoas que estavam à espera da primeira oportunidade para se mover”, diz ele.
“Eu não tenho certeza se isso implica que vamos ver, cada vez mais, pessoas chegarem à União Europeia ao longo dos próximos dois meses. Nós temos que esperar prá ver.”
A elevação do número de imigrantes depende da situação política e da segurança caótica na Líbia, onde uma equipe da BBC viu, recentemente, evidências de que um grande número de migrantes ainda estão esperando para seguir para a Europa. Algumas estimativas colocam o número superior a 300.000 pessoas.
A Itália reclama que, desde outubro do ano passado, quando lançou a sua operação de resgate seu “Mare Nostrum”, o custo de patrulhar a sua costa mediterrânea subiu para € 300.000 ou 408 mil dólares por dia.
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