De OJE
A economia contraiu 1,5% no ano passado, de acordo com a estimativa rápida das contas nacionais, divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Esta quebra revela que, mesmo assim, ficou ligeiramente melhor do que as expectativas, e que eram de 1,6% negativos, de acordo com a previsão do Banco de Portugal.
O país entrou num milénio difícil e a atual crise arrisca ser a mais difícil deste século, tendo em conta que, se em 2009, o PIB contraiu 2,9%, as previsões do Governo e do BdP antecipam uma quebra do Produto da ordem dos 3% a 3,1%. Este é um valor que só encontra paralelo em 1975, depois da Revolução, com uma contração da economia da ordem dos 4,5%.O país está há quatro trimestres consecutivos com a economia a abrandar. Os dados do INE, citados pela Lusa, mostram uma clara tendência de degradação da economia no final de 2011. Em cadeia, o PIB caiu 1,3% no último trimestre de 2011 e, em termos homólogos, a contração foi de 2,7%. O INE avança que esta situação “traduziu um significativo agravamento do contributo negativo da procura interna, associado particularmente às diminuições mais expressivas do investimento e das despesas de consumo final das famílias”.
Por outro lado, a “acentuada diminuição” das importações permitiu um “contributo positivo” do comércio internacional. As exportações continuaram a crescer a bom ritmo no último trimestre de 2011, mas revelaram uma tendência de desaceleração.
Num comentário citado pela Lusa, o economista-chefe do Montepio, Rui Bernardes Serra, afirma que há sinais de que a economia portuguesa “está a responder melhor à crise do que o esperado”, tendo em conta que, no último trimestre do ano, o Governo recorreu a “medidas extraordinárias de consolidação orçamental”, com efeitos recessivos, mas que não se repercutiram na redução do PIB acima do esperado.
Semestre recessivo
Esta quebra revela que, mesmo assim, ficou ligeiramente melhor do que as expectativas, e que eram de 1,6% negativos, de acordo com a previsão do Banco de Portugal.
O país entrou num milénio difícil e a atual crise arrisca ser a mais difícil deste século, tendo em conta que, se em 2009, o PIB contraiu 2,9%, as previsões do Governo e do BdP antecipam uma quebra do Produto da ordem dos 3% a 3,1%. Este é um valor que só encontra paralelo em 1975, depois da Revolução, com uma contração da economia da ordem dos 4,5%.O país está há quatro trimestres consecutivos com a economia a abrandar. Os dados do INE, citados pela Lusa, mostram uma clara tendência de degradação da economia no final de 2011. Em cadeia, o PIB caiu 1,3% no último trimestre de 2011 e, em termos homólogos, a contração foi de 2,7%. O INE avança que esta situação “traduziu um significativo agravamento do contributo negativo da procura interna, associado particularmente às diminuições mais expressivas do investimento e das despesas de consumo final das famílias”.
Por outro lado, a “acentuada diminuição” das importações permitiu um “contributo positivo” do comércio internacional. As exportações continuaram a crescer a bom ritmo no último trimestre de 2011, mas revelaram uma tendência de desaceleração.
Num comentário citado pela Lusa, o economista-chefe do Montepio, Rui Bernardes Serra, afirma que há sinais de que a economia portuguesa “está a responder melhor à crise do que o esperado”, tendo em conta que, no último trimestre do ano, o Governo recorreu a “medidas extraordinárias de consolidação orçamental”, com efeitos recessivos, mas que não se repercutiram na redução do PIB acima do esperado.
Semestre recessivo
O primeiro semestre de 2012 deverá manter a tendência dos dois semestres anteriores, com a economia a contrair fortemente. Os analistas estão convencidos de que, pelo menos, atingir-se-ão os seis semestres consecutivos de recessão.
O pior desde os anos 40
Entre 2003 e 2013, Portugal deverá registar quatro anos de recessão, o que constitui o pior desempenho da economia nacional desde, pelo menos, os anos 40. O ano de 1975 foi o pior, com o PIB a cair 4,5%, e em 1993 a contração chegou aos 2%.
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