
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) oficializou nesta segunda-feira (21/2) a denúncia contra três pessoas envolvidas no crime que terminou com a vida do jovem Moïse Kabagambe, no último dia 24 de janeiro.
Os acusados são Fábio Pirineus da Silva (mais conhecido como “Bello”), Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca (conhecido como “Dezenove”) e Brendon Alexander Luz da Silva (conhecido como “Tota”). Todos eles foram presos no dia 2 de fevereiro, acusados pela tortura e espancamento com resultado de morte do imigrante congolês. O crime ocorreu em frente ao quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca, onde a vítima trabalhava, e teria sido uma reação às queixas de Moïse pelo não pagamento de salários atrasados.
Segundo o Ministério Público, os réus deverão responder pelo crime de homicídio triplamente qualificado, por se tratar de ação praticada por motivo fútil e por terem utilizado recursos que impossibilitaram a defesa da vítima. A investigação sobre o caso, por parte da Polícia Civil do Rio de Janeiro, afirma que Kabagambe foi imobilizado, e que sofreu golpes com um taco de beisebol, além de chutes e socos.
A investigação determinou que Aleson teria sido o responsável por derrubar Moïse no chão para que se iniciasse o espancamento, Brendon foi quem amarrou os pés e as mãos de Moïse e Fábio foi quem usou o taco de beisebol, enquanto os demais agrediam com socos e chutes. Os três réus se encontram atualmente em prisão temporária, a qual deve ser convertida em prisão preventiva, após solicitação do MP-RJ.
Outras três pessoas foram indiciadas: Jailton Pereira Campos, Matheus Vasconcelos Lisboa e Viviane Mattos Faria, que deverão passar por uma audiência preliminar na qual se analisará suas condutas, tendo em vista um possível caso de omissão de socorro à vítima. Outro nome envolvido no caso é o de Maicon Rodrigues Gomes, que não foi indiciado, segundo o MP-RJ, porque haveria registros de que ele buscou auxílio policial no momento do crime.
O inquérito também deverá ser encaminhado à Vara da Infância e Juventude, já que haveria um menor de idade entre os envolvidos no crime – além dos nomes já mencionados.
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Mas, esses acusados eram os devedores da dívida q o Moise estava cobrando? Pq ñ perguntaram ainda “quem mandou fazerem aquilo”? A pergunta q importa é “quem mandou…?”.