A possível explicação para a prisão da jornalista brasileira

A nota de Joaquim Barbosa lamentando a abusiva prisão da jornalista Cláudia Trevisan na Yale University, nos EUA, é um alento nesse episódio repugnante. Alguns especulam que o próprio Barbosa poderia ter solicitado a prisão da repórter do Estadão, pois o presidente do STF já tivera grave rusga com Felipe Recondo, outro profissional do jornal, que noticiou uma reforma no banheiro de Barbosa que teria custado R$ 90 mil. Enfim, a própria Cláudia Trevisan não acredita que Barbosa esteja por trás da sua prisão. Sim, é possível que ela esteja certa. Daí surge uma possível explicação para o episódio: um mal entendido. Muito provavelmente Barbosa, enfaticamente, avisou à segurança da universidade que seria procurado pela jornalista do Estadão (ela avisou a Barbosa que insistiria em procurá-lo) e que não daria entrevistas; e não autorizava a presença de nenhum jornalista brasileiro na universidade.

Mas por que Joaquim Barbosa foi tão enfático em não aceitar a presença da jornalista? Pesquisando sobre o “Global Constitutionalism Seminar” que o presidente do STF foi participar, o que mais chama a atenção são as raras menções ao tal seminário, que acontece anualmente. Fechado à imprensa, no máximo aparecem dados superficiais sobre seminários anteriores. Ironicamente, um deles tratou também de “equality, free expression, dignity, and detention” (igualdade, liberdade de expressão, dignidade e detenção). Ou seja: tudo que não foi observado na detenção de Cláudia Trevisan. Outra paradoxal ironia é esse tom secreto; proibido à imprensa, já que dele participa o presidente do único STF do mundo que transmite ao vivo suas sessões – e só consegue enxergar virtude nisso.

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Com todo esse caráter hermético que a organização do evento na Universidade Yale faz questão de manter, Joaquim Barbosa, ao alertar aos organizadores que uma jornalista brasileira iria inadvertidamente procurá-lo, estaria se isentando da culpa de “atrair os louvores da imprensa” para um evento fechado. Em outras palavras: Joaquim Barbosa temia que a organização do seminário julgasse que ele, presidente da Corte mais aberta do mundo, tenha sido responsável pela presença da imprensa brasileira no evento. Motivos para tal desconfiança não faltam. Basta lembrar da polêmica viagem de Joaquim Barbosa à Costa Rica num avião da FAB. Entre os convidados do festivo vôo estava uma jornalista da Globo escalada para cobrir o evento, ou, para afagar a vaidade do presidente da mais alta Corte brasileira.

A segurança da Yale e a polícia talvez não reservariam um tratamento tão estúpido a uma jornalista brasileira se soubessem que a presença dela era simpática a uma das maiores autoridades do país que prestigiava um evento na tradicional universidade. Além da violência, estavam dispostos a processar Cláudia Trevisan por “invasão” de propriedade particular. A desistência em processar a jornalista pode ter sido motivada pela própria reação de Joaquim Barbosa em “lamentar” o episódio. Afinal, era “só” para proibir o trabalho da imprensa – não algemar, prender e processar. Bom, enquanto isto a blogueira cubana Yoani Sánchez, com patrocínio da imprensa ocidental “made in USA”, roda livremente o mundo demonizando a “ditadura de Cuba que cerceia a liberdade de imprensa”. 

Redação

33 Comentários

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  1. Seminário Privado

    O Evento em que o presidente do STF esteve presente em Yale era privado (fechado ao público e a mídia).

    As perguntas que TEM que ser respondidas:

    Quem organizou e patrocinou este evento?

    Por que esse evento tem caráter “secreto”? O que é discutido, qual a finalidade e quem pode assistir esse seminário?

    Pode uma autoridade do judiciário brasileiro participar de eventos “secretos”?

    Algum senador vai interpelar o Joaquim Barbosa para explicações sobre tal evento?

     

    Aguardemos……….

    1. Quem pagou

      Bom, quem pagou a ida de JB muito provavelmente foi o contribuinte brasileiro.

      E aí, concordo inteiramente com seu questionamento, o contribuinte brasileiro deve pagar para um de seus servidores participar de um evento fechado?

      1. Exato.
        Além do que, esse

        Exato.

        Além do que, esse servidor é simplesmente o Presidente do STF. Não tem  o menor cabimento a participação dele em algo que os contribuintes

        brasileiros simplesmente não podem saber do que se trata.

    2. Reunião secreta…

      Muito misterioso esse evento.

      Seria um seminário da Skull and Bones?

      Os riquinhos que estudaram lá mantém essa “sociedade”.

      Parece que o Bush estudou lá e é da “tchurma”.

      Mistério risível.

       

    3. Secreto? fechado? reservado?

      Me parecem muito estranhas essas reservas todas desse seminário. Confesso que nunca vi isso no mundo acadêmico internacional.

      Pode-se até restringir o acesso ao público em geral, quando atingido o limite de capacidade do auditório, mas não faz muito sentido que o conhecimento seja produzido nas sombras, já que um componente intrínseco do seu processo de produção é a dialogia. Produção nas sombras diz respeito a tecnologia militar ou industrial, ou seja, algo regido pela lógica do lucro privado ou do segredo de Estado, e não do universalismo da ciência. Para que agentes e interlocutores Joaquim Barbosa foi falar privadamente?

      Sim, em workshops especializados eventualmente se dão espaços menores, com lotação limitada. Participei de vários assim, em St-Andrews, em Paris, em Barcelona, mas nenhum colega que tenha ido lá apenas para assistir foi barrado. Ademais, isso não é evento que tenha como “âncora” a presença de figuras públicas, mas tão apenas de gente que está produzindo algo inquieto e relevante naquele momento. Não me parece que seja o caso das reflexões do ilustre ministro.

      A pergunta, na verdade, que fica no ar é: para quem ele foi falar, e com que objetivo?

  2. Conversa mole,….

    O Joquim Barbosa soltou essa notinha “lamentando” o ocorrido para tentar salvaguardar sua imagem e dissipar as suspeitas sobre os verdadeiros objetivos do tal “seminário secreto”,…

     

    O resto é conversa mole,…..

    1. O Batman das Trevas deve ter

      O Batman das Trevas deve ter tido uma conversa ao pé de ouvido com a r eitoria de Yale para aliviar para a repórter, senão ele ficaria em maus lençõis depois de ter facilitado a localização da reporter persona non grata em seu encalço

  3. Não vejo interesse público na viagem…

    Ao que tudo indica, o seminário não tem qualquer relação com o exercício da Presidência do STF.

    Barbosa foi como palestrante convidado, como qualquer outro, e não como um representante do Judiciário brasileiro – pelo menos, oficialmente.

    Ademais, que interesse público há em que o Presidente do STF se desloce aos USA para palestrar em um evento fechado em Yale?

    Ou seja, sequer teremos acesso ao que foi dito pelo Ministro lá, para conferir eventual interesse público nacional, que venha a ser por ele alegado como justificativa aos gastos públicos decorrentes do “deslocamento”.

    Não duvido que tenha ido lá fora falar mal do Brasil. É costume da nossa “elite”, seja ela branca, preta, amarelo, azul, rico, novo rico, etc.

    1. Por questões éticas, que

      Por questões éticas, que Barbosa devolva aos cofres publicos o prejuizo que deu ao Brasil, ele não deveria estar trabalhando no mensalão tucano, para o qual alega não ter tempo? Trata-se de um funcionário publico como outro qualquer, ou não….

    2. “Barbosa foi como palestrante

      “Barbosa foi como palestrante convidado, como qualquer outro, e não como um representante do Judiciário brasileiro – pelo menos, oficialmente.”

       

      Sobre não ser oficial, tenho dúvidas. Explico:

      No ínicio da sessão do pleno do STF, na última quarta feira(25), quando se discutia se matéria pautada de interesse da magistratura iria a julgamento, o ministro ora presidente RL, informou que que o ministro JB estava viajando oficialmente!

  4. Barbosa palestra onde quiser

    Barbosa palestra onde quiser e achar oportuno. Agora ele e toda a ‘curia’ utilizarem toda vez que vão e vem pelo mundo de recursos publicos para tal fim, não é ético. Eles vão à Europa ou aos Estados Unidos, em grande parte, para resolverem problemas pessoais (darem uma olhadinha em como vão os “negocios”) e fazer compras.

    Se são convidados para palestras ou congressos, que quem os convide que se incuba de passagens e hospedagens. Ou então, como qualquer brasileiro, comprem as proprias passagens. Sei, é dificil viajar de ecônomica. Os vôos lotados, poltronas ultra-proximas, não da para dormir, choro de criança e a comida… Melhor fazer um jejum.

    Enfim, a ( ridicula mini) Reforma Politica foi, mais uma vez, engavetada. Uma reforma do Judiciario, so daqui a cem anos. Quiça!

     

  5. Já pensou se a Dilma fosse

    Já pensou se a Dilma fosse palestrar e mandasse impedir o acesso de uma jornalista? E se fosse o Lula? E se fosse o Zé Dirceu?

    Quanto ao Joaquim Barbosa nenhuma surpresa. Ele teve uma queixa de agressão registrada por sua ex-mulher então parece que a truculência faz parte do seu comportamento. E do excesso de vaidade e autoritarismo que o caracteriza nada melhor do que esse comportamento poderia ser esperado.

    E fica a pergunta: o que vai fazer um funcionário público brasileiro, no caso mais grave ainda porque alto representante do Poder Judiciário, num seminário secreto numa universidade americana? Por que nós pagamos a sua passagem e não temos direito de acesso ao conteúdo de sua palestra? 

    E se nesse seminário secreto tiver uma “quadrilha” querendo aparelhar o Judiciário brasileiro?

  6. Usando a Teoria dominio do

    Usando a Teoria dominio do fato, posso afirmar que foi o Ministro Joaquim Barbosa quem motivou diretamente a prisão da jornalista. Esta conclusão se tira dos seguintes fatos: primeiro porque, ele sabia que ela iria procurar entrevistá-lo fora do local da palestra fechada, mas dentro do campo universitário´. Segundo porque, os policiais já estavam com a foto da jornalista em mãos. Logo, o Ministro Joaquim Barbosa é culpado pela prisão.

    Por fim, sobre a nota ele teria que soltá-la para dá algum tipo de satisfação à sociedade.

  7. Na Costa Rica onde foi

    Na Costa Rica onde foi participar de mas um seminário inútil o JB convidou uma jornalista da Globo para acompanhá-lo. Tudo, é claro, financiado pelo contribuinte.

    O tal seminário inútil acabou virando notícia na Globo.

    Neste seminário de Yale, JB fez o contrário. Não permitiu nenhum jornalista.

    Certamente neste seminário, algo de muito importante estava sendo discutido. Tão importante que não poderia virar notícia.

    E o Senado brasileiro? Não haverá nenhum senador mais curioso?…

  8. Será que   JB  não foi

    Será que   JB  não foi confundido com Bokassa ou Roberto Mugabe,pelo sotaque e postura

    influenciando o” Dean”  da Universidade ?

    1. É a obesidade do ego

      Durval, embora não tenha sido essa sua intenção, achamos por bem evitarmos comentários que de alguma forma possa  remeter à cor de Barbosa, até mesmo pq não é por causa da sua cor e sim o enorme ego que o tornou truculento até dizer chega, qualquer descuido nosso ao comentar é um prato cheio para a imprensa tucana que, como diria Ali Kamel, sempre praticou a democracia racial…rsss

      1. Uau!!! É racismo???

        Quer dizer que comparar o Ministro Joaquim Barbosa com outras autoridades negras é racismo? Por que? Ele é incomparávelmente melhor que outros negros? E com caucasianos? Ele pode ser comparado? E, ao ser comparado, pode perder na comparação?

  9. Ele mandou prender a

    Ele mandou prender a jornalista do Estadão e expulsar a da FSP. A FSP é tão subserviente que nem defendeu sua jornalista. Ele é grosso, mal educado e boçal. E para que essa tão secreta palestra? Cadê a agenda oficial do presidente do STF? Estava marcada com antecedência essa palestra? Ou foi convidado após a chegada da embaixadora do golpe do Paraguai?

  10. Olha,
    Eu acho que todos estão

    Olha,

    Eu acho que todos estão mais perdidos que “umbigo de vedete”,  Vejam abaixo a pagina do Seminário (No site da Yale Law School” o qual transcrevo aqui:

    “Global Constitutionalism Seminar

    The Global Constitutionalism Seminar is a signature international program of Yale Law School, dating back to 1996. In 2011, it became part of the Gruber Program for Global Justice and Women’s Rights.

    This annual convening presents a forum where some of the world’s foremost jurists can confidentially and freely discuss the most important legal issues of the day with leading academic lawyers. The Seminar brings together a small group of Supreme Court and Constitutional Court judges from around the world and Yale Law School faculty members. The group meets at Yale Law School for several days in an intensive seminar-style setting.

    Discussions are marked by a rare combination of intellectual seriousness, candor, verve, and a sense of common purpose. In advance of the meeting, a book is prepared that focuses on selected topics. Past meetings have considered structural questions about judicial review, precedent, separation of powers and federalism, and the developing law – nationally and transnationally – on equality, free expression, national security, indigenous rights, terrorism, dignity, and detention.

    The Seminar has been directed by various Yale Law School professors over the years, including Paul Gewirtz, Robert Post, Bruce Ackerman, Jed Rubenfeld, and Judith Resnik.

    In 2012, the Law School joined with the Carnegie Corporation of New York and The Peace Palace to hold a special convening of the Global Constitutionalism Seminar in The Hague. The occasion also marked the Centennial of the Carnegie Corporation of New York and of The Peace Palace, in celebration of Andrew Carnegie’s vision for international justice. This unique partnership reflects a common aspiration of the Yale Law School Global Constitutionalism Seminar, the Gruber Foundation, and the Carnegie Corporation: to create an international rule of law, in wich justice can flourish in peace.”

    Concordo com o post anterior foi um tremendo mal entendido. Estudei durante 5 anos em uma universidade americana e esta questão de seguir ao pé da letra tem procedencia. Talvez Joaquim Barbosa usou com enfase algumas palavras em ingles com as quais não tem intimidade e a direção da universidade (ou o a propria policia do campus – sim lá tem até a propria segurança e plicia dentro de algumas instituições que filtram digamos alguns acontecimentos ) entendeu que a moça devia ser barrada e pronto, palavras como “assédio” ou “incomodo” podem ter se não usadas no devido contexto um peso muito maior lá nos EUA.  Mas ironia das ironias é um seminário sobre Direito Constitucional em escala global, sobre liberdade de expressão, direitos iguais, terrorismo, dignidade e detenção.

    Atentem para o um trecho no segundo parágrafo “……foremost jurists can confidentially and freely discuss the most important legal issues of the day with leading academic lawyers…”. Ok, talvez o seminário seja fechado justamente por que quem está lá pode ter a liberdade de falar que sofre pressões externas para este ou aquele veredito. Se coloquem no lugar de um juiz ou equivalente, da Coréia do Norte, Russia, Belarus, abrir o verbo e dizer que sofre pressões da máfia russa, ditadores ou situações similares.  Não levaria dois tempos para o sujeito voltar e ser algemado em seu pais de origem caso tais informações caissem na imprensa. Veja bem não é o caso do Brasil!!!! Eu acho que no minimo o “Dean” da Escola de Direito de Yale, deveria fazer era efetuar um pedido formal de desculpas a reporter também já que o campus foi ineficiente em seu trabalho.

    1. O texto pára no seminário de 2012

      E o site da Universidade que anuncia os eventos nao faz nenhuma mençao a este evento este ano (informaçao dada ontem por Stanley Burburinho).

  11. “(…) e que não daria

    “(…) e que não daria entrevistas; e não autorizava a presença de nenhum jornalista brasileiro na universidade.”

     

    O barbosão tá poderoso assim?

    Acho que ele pode ter informado à universidade que não concederia entrevistas, mas ele não poderia proibir nada por lá.

  12. Gostemos ou não:
    a) nos EUA,

    Gostemos ou não:

    a) nos EUA, jornalista do PIG não tem imunidade;

    b) lá, eles não podem invadir espaços privados (sim, privados), como tentou fazer a Veja no hotel onde estava o ZD; 

    c) lá, eles tratam réu como réu…

    Por mim, podem continuar a prender “abusivamente” esse pessoal da FSP etc caterva… Guantánamo prá eles, vão ver que pimenta nos olhos (?!) dos outros é refresco…

  13. Olha,
    Eu acho que todos aqui

    Olha,

    Eu acho que todos aqui estão mais perdidos que “umbigo de vedete”,  Vejam abaixo a pagina do Seminário (No site da Yale Law School – http://www.law.yale.edu/intellectuallife/globalconstitutionalismseminar.htm) -” o qual transcrevo aqui:

    “Global Constitutionalism Seminar

    The Global Constitutionalism Seminar is a signature international program of Yale Law School, dating back to 1996. In 2011, it became part of the Gruber Program for Global Justice and Women’s Rights.

    This annual convening presents a forum where some of the world’s foremost jurists can confidentially and freely discuss the most important legal issues of the day with leading academic lawyers. The Seminar brings together a small group of Supreme Court and Constitutional Court judges from around the world and Yale Law School faculty members. The group meets at Yale Law School for several days in an intensive seminar-style setting.

    Discussions are marked by a rare combination of intellectual seriousness, candor, verve, and a sense of common purpose. In advance of the meeting, a book is prepared that focuses on selected topics. Past meetings have considered structural questions about judicial review, precedent, separation of powers and federalism, and the developing law – nationally and transnationally – on equality, free expression, national security, indigenous rights, terrorism, dignity, and detention.

    The Seminar has been directed by various Yale Law School professors over the years, including Paul Gewirtz, Robert Post, Bruce Ackerman, Jed Rubenfeld, and Judith Resnik.

    In 2012, the Law School joined with the Carnegie Corporation of New York and The Peace Palace to hold a special convening of the Global Constitutionalism Seminar in The Hague. The occasion also marked the Centennial of the Carnegie Corporation of New York and of The Peace Palace, in celebration of Andrew Carnegie’s vision for international justice. This unique partnership reflects a common aspiration of the Yale Law School Global Constitutionalism Seminar, the Gruber Foundation, and the Carnegie Corporation: to create an international rule of law, in wich justice can flourish in peace.”

    Concordo com o post anterior foi um tremendo mal entendido. Estudei durante 5 anos em uma universidade americana e esta questão de serviços administrativos seguirem ao pé da letra, orientações tem procedencia. Talvez Joaquim Barbosa usou com enfase algumas palavras em ingles com as quais não tem intimidade e a direção da universidade (ou  a propria policia do campus – sim em alguns campi , tem até a propria segurança e policia dentro de algumas instituições que filtram digamos alguns acontecimentos para a policia municipal e estadual) entendeu que a moça devia ser barrada e pronto, palavras como “assédio” ou “incomodo” podem ter se não usadas no devido contexto um peso muito maior lá nos EUA.  Mas ironia das ironias é um seminário sobre Direito Constitucional em escala global, sobre liberdade de expressão, direitos iguais, terrorismo, dignidade e detenção.

    Atentem para um trecho no segundo parágrafo “……foremost jurists can confidentially and freely discuss the most important legal issues of the day with leading academic lawyers…”. Ok, talvez o seminário seja fechado (isto não é uma coisa de outro mundo, já palestrei e participei de seminários fechados que não são abertos ao público – que podem ser por questões de interesse ou mesmo logistica)  justamente por que quem está lá pode ter a liberdade de falar que sofre pressões externas para este ou aquele veredito. Se coloquem no lugar de um juiz ou equivalente, da Coréia do Norte, Russia, Belarus, abrir o verbo e dizer que sofre pressões da máfia russa, ditadores ou situações similares.  Não levaria dois tempos para o sujeito voltar e ser algemado em seu pais de origem caso tais informações caissem na imprensa. Veja bem não é o caso do Brasil!!!! O Joaquim Barbosa pode ter ido lá também e aproveitar para desfiar um rosário de lágrimas de como ele tem sido maltratado por determinados setores da midia, mas entendo que é um direito pessoal dele, mas não institucional.  Eu acho que no minimo o “Dean” da Escola de Direito de Yale, deveria fazer era efetuar um pedido formal de desculpas a reporter também já que o campus foi ineficiente em seu trabalho.

  14. Seria de bom tamanho, se o

    Seria de bom tamanho, se o congresso nacional “convidasse” o ministro para dar explicações acerca de sua ida aos USA, para esse seminário secreto, às custa do herário publico. Só isso. O caso da jornalista é secundário, apenas revelou o fato desse encontro secreto “jurídico”. Quem pagou as depesas de sua estada nos states? Se foi o herário, e o tal encontro não foi de interesse público de nossa nação, então,o ministro deve explicações. Com a palavra, o congresso!

  15. O Barbosão tem que aprender

    O Barbosão tem que aprender que vida de celibridade é assim. Ele mesmo optou por essa vida, ao abdicar de ser um juíz sério para ser herói do pig.

    Tem a bajulação e os camarotes do Huk, mas tem os pentelhos que ficam no pé, como essa reporter. Senão está preparado para o jogo, vai acabar como a Carolina Diekman, que foi brigar na justiça contra o pessoal do Pânico

  16. OS CONTRIBUINTES QUEREM EXPLICAÇÕES!!!!!!

    Ué!!! JB não faz parte da turma do Marco Aurélio Mello que acha que deve satisfação ao contribuinte? e se preocupa com o que vai dar no jornal do dia seguinte? Então, tudo o que eles fazem lá fora também diz respeito ao contribuinte que lhes pagamos salários, se aqui vale transmitir ao vivo a execração de réus, haverá de sabermos o conteúdo de sua fala em terras estrangeiras espiãs. Que ele cuide de julgar os processos que dizem respeito a milhares de pessoas como os aposentados da extinta VARIG que estão na penúria, enquanto ele esbanja o dinheiro público.

  17. Barbosa (Assas J.B.) foi:

    Barbosa (Assas J.B.) foi: 1)prestar contas; 2) receber novas instruções; 3) receber orientações sobre como impedir tentativas de recursos e apelos por parte de seus réus favoritos; 4) gastar dinheiro do contribuinte brasileiro sem dar a mínima para o zé-povinho (ou seria zé-povão?); 5) receber um caixa-dois básico, disfarçado de emolumentos de palestrante (ou seria paga pelas contas prestadas? ou seria adiantamento pelas novas instruções recebidas?)

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