Eduardo Azeredo renuncia para não responder a mensalão tucano no STF

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Atualizado em 15:01

Jornal GGN – Eduardo Azeredo (PSDB-MG) renuncia ao mandato de deputado federal, em manobra para tentar o processo do chamado “mensalão tucano” em primeira instância, com mais chances de recursos. A medida havia sido confirmada pela assessoria de imprensa do político e pela Câmara dos Deputados.

A carta de renúncia de Eduardo Azeredo foi entregue por seu filho, Renato Azeredo, e pelo advogado, José Gerardo Grossi, ao presidente da Casa Henrique Eduardo Alves hoje (19), às 12h48.

Em situação de parlamentar, Azeredo seria julgado diretamente pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por ter foro privilegiado. Sendo o Supremo a última instância, não existe possibilidade de recursos – em termos jurídicos, “trânsito em julgado” – e, assim, a condenação (ou não) ocorre rapidamente.

Dessa forma, o deputado do PSDB escapa do processo a que passou José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares, que não tiveram chance de responder ao processo da Ação Penal 470 em todas as instâncias.

A Ação Penal 536, também denominado de mensalão tucano, investiga desvio de recursos públicos que teriam sido utilizados durante a campanha de reeleição de Eduardo Azeredo ao governo de Minas Gerais, em 1998. A denúncia da Procuradoria-Geral da República aponta R$ 9,3 milhões de recursos desviados, de duas empresas estatais e um banco administrados pelo governo mineiro.

O procurador-geral, Rodrigo Janot, pediu a condenação por crime de peculato e lavagem de dinheiro, e que responda a uma pena de 22 anos de prisão e multa.

A carta de renúncia de Azeredo afirma não concordar com as acusações e, contraditoriamente, disse que está pronto para responder o processo em qualquer foro:

“Mas de que adianta mais eu alegar que não sou culpado? O que posso é reafirmar que estou pronto a responder em qualquer foro às acusações que me fazem. Não vou, porém, me sujeitar à execração pública por ser um membro da Câmara dos Deputados e estar sujeito a pressões políticas. Esta sanha não quer que prevaleça a ponderação da Justiça, mas, sim, ver, pendurado e balançado no cadafalso, o corpo de alguém exemplado para satisfazer os mais baixos apetites em ano de eleição.

Minhas forças já se exaurem, com sério risco para a minha saúde e para a integridade de minha família. Não aceito que o meu nome continue sendo enxovalhado, que meus eleitores sejam vítimas, como eu, de mais decepções, e que sejam atingidos o meu amado estado de Minas Gerais e o meu partido, o PSDB.

(…) Deixo o Parlamento para dedicar todos os meus dias à defesa de minha honra e de minha liberdade.”

Leia a carta de renúncia na íntegra aqui.

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

120 Comentários

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  1. Belo texto do Paulo Moreira Leite

    Repito aqui o belo texto escrito pelo Paulo Moreira Leite, sobre o assunto em pauta. Segue:

    “Com a renúncia ao mandato de deputado federal, prevista para ser anunciada oficialmente a qualquer momento, Eduardo Azeredo vai escapar do julgamento no STF e garante transferência automática para a primeira instância. 

     É o fim da farsa de que a Justiça iria dar tratamento igual para denúncias iguais.  Eduardo Azeredo passa a ter direito, agora, a um duplo grau de jurisdição, em Belo Horizonte. Mas, na capital mineira, o processo sequer terminou a fase incial.   As testemunhas não foram ouvidas, a defesa não apresentou suas alegações nem o Ministério Público apresentou a denúncia. E quando tudo isso for feito, quem for condenado terá direito a segunda instância. Quando isso vai acontecer? Ninguém sabe. Mas todo mundo sabe, por exemplo, que o mensalão PSDB-MG chegou ao STF dois anos antes do que a denúncia contra os petistas.   A renúncia de Azeredo destrói uma ilusão. Impede que se salvem as aparências. É o absurdo jurífico na forma de fratura exposta.   Mas há responsabilidades por isso. Não é “o sistema.”    Em agosto de 2012 o STF negou, por 9 votos a 2, que os réus da AP 470 tivessem direito ao desmembramento. Meses antes, os ministros asseguraram o desmembramento aos réus do mensalão PSDB-MG.  A desigualdade nos direitos dos réus foi definida ali e era só uma questão de tempo que mostrasse sua utilidade.Dois pesos, dois mensalões, escreveu Janio de Freitas, na época. No mesmo dia, há dois anos, alertei que esse tratamento desigual teria um efeito duradouro sobre o julgamento. Claro que teve. Garantiu a impunidade de alguns e a pena máxima, agravada artificialmente,  de outros.  Quem dizia que o STF estava punindo “ poderosos “, que isso “ nunca fora feito antes”  pode cancelar o baile e pedir o dinheiro dos ingressos de volta.  Essa visão foi coberta de ridículo pela decisão de Azeredo. O deputado federal não está errado. Fez aquilo que os juizes disseram que poderia fazer. Quem vai condenar?  A outra face da AP 470 foi escrita agora, com todas as letras.  Ao verificar que não era possível livrar-se de uma denúncia e que corria o risco de ser condenado a 22 anos, Azeredo caiu fora. Estava autorizado a fazer isso pela decisão do STF.   Se este critério tivesse sido aplicado na AP 470, José Dirceu, Delúbio Soares, Henrique Pizzolato e outros 30 réus sequer teriam passado pelo STF. Estariam na primeira instância. E, se resolvessem seguir o exemplo de Azeredo, Genoíno, João Paulo Cunha e outros parlamentares só precisavam renunciar para ter acesso aos mesmos direitos. A História da AP 470 teria sido outra.  Com a renúncia, Eduardo Azeredo dá adeus a Joaquim Barbosa, a Gilmar Mendes e outros leões do “ maior julgamento da história.”   Para os ministros, vai ser um alívio, tenho certeza.   Uma coisa foi aplicar a Teoria do Domínio do Fato contra Dirceu, Genoíno e Delúbio, sob aplauso dos meios de comunicação. Ali era possível falar em “ flexibilidade “  das provas, em condenar réus enquanto se mantinha, em caráter sigiloso, documentos e testemunhas que poderiam ser úteis em sua defesa.  Outra coisa seria encontrar atalhos equivalentes para condenar Eduardo Azeredo com o mesmo rigor.Não que não houvesse provas para isso. Havia, e até mais robustas que as provas da AP 470. Se  você acredita que era um caso regional, mineiro, saiba que é um conto do vigário. Quando a vida de Marcos Valério e outros publicitários do esquema ficou difícil, em Minas Gerais, por causa da oposição do governador Itamar Franco, suas agências se mudaram para Brasília. Ganharam contratos no Banco do Brasil, no Ministério dos Esportes. Mobilizaram verbas milionárias do Visanet. Tudo como se faria depois, no governo Lula. Mas agora, era o governo Fernando Henrique. Os diretores do BAnco do Brasil eram os mesmos. Até o responsável pelos pagamentos a Visanet, nomeado pelo PSDB, permaneceu no posto quando o governo mudou. Como Azeredo, ele também escapou, deixando toda a culpa para Henrique Pizzolato. Não foi sequer indiciado. Mas imagine um réu do PSDB sendo acusado de corrupção, em 2014, quando o julgamento poderia tornar-se uma pedra no discurso ético de Aécio Neves?  Quem iria chamar tucano de mensaleiro, estimulando atitudes agressivas, de tipo fascista, contra Azeredo?   Nada disso, meus amigos. A farsa acabou. De minha parte, acho até que durou muito.”

  2. O Impoluto

    Irá agora o “impoluto” Joaquim Barbosa gritar: ISSO É GINCANA!!! Contra um tucano?? Du-vi-de-o-dó (no belo estilo do Gilmar “dantas”).

  3. O pessoal do PSDB e da

    O pessoal do PSDB e da Globonews estão preocupados em sinalizar que o PSDB é muito diferente do PT. Também acho e concordo plenamente com eles pela primeira vez. O PT não foge à luta e quando sabe que tem razão briga até o fim de peito aberto. Já os almofadinhas do PSDB…

  4. Pimenta nos olhos dos outros é refresco

    Segundo Eduardo Azeredo: 

    “De acordo com o que está sendo divulgado na imprensa, a carta de renúncia de Azeredo afirma não concordar com as acusações e que no STF não existe julgamento, mas apenas condenação.”

    Será que os seus colegas de PSDB concordam com isto agora? No julgamento do mensalão isto não era importante.

  5. Supremo Tribunal Federal permitirá novamente tamanho escárnio?

    MAIS UMA VEXAMINOSA MANOBRA DO PSDB – O deputado federal Eduardo Azeredo, do PSDB de Minas Gerais, é o pai do Mensalão. Fico sabendo que ele irá renunciar ao mandato hoje à tarde. Isto é uma manobra evidente. 

    Com a renúncia ele perde o foro privilegiado e o caso pode ser remetido para julgamento em primeira instância. Agora eu quero ver o que o STF vai fazer!

    Lembrem que dos 38 réus da AP 470, apenas 03 tinham foro privilegiado. O STF reuniu todos os réus na AP 470 e concentrou o julgamento-linchamento na suprema corte (sem direito ao segundo grau de jurisdição), operando um verdadeiro teatro de horrores regido pela quadrilha oligopólica máfio-midiática. 

    O PSDB é mestre nestas chicanas jurídicas. 

    Vale recordar que o falecido tucano Ronaldo Cunha Lima (pai do atual senador tucano Cássio Cunha Lima), também deputado federal na época, renunciou ao mandato em 2007 (renunciou um dia antes da data do julgamento) para escapar do julgamento no STF por tentativa de homicídio praticado em 1993, quando era governador da Paraíba. 

    O caso foi remetido para a primeira instância… 

    E agora STF?

    1. Agora? Vão criar ou

      Agora? Vão criar ou desencavar alguma teoria ou literatura que permita, sem sombra de dúvida, demonstrar que a renúncia não é manobra protelatória. Portanto, não se aplica o que o próprio stf decidiu,  o processo vai para  1ª instância, onde ficará rolando até a prescrição.

      Se não for isso, o azeredo vai ser absolvido por excesso de provas, que os magistrados não tiveram tempo de ler e muito papel entulha as gavetas, prateleiras,arquivos. é um inferno!

  6. As últimas máscaras estão caindo:

    falta só agora o barbozão sair do stf, entrar num partido político e se candidatar, ajudando a ridicularizar a política depois do trabalho dele para criminaliza-la.

    Que marravilha!

  7. Vem contorcionismo verbal por aí….

    Vem contorcionismo verbal por aí…. Quero ver o PIG explicar a “moral superior” do PSDB frente ao PT depois dessa…

    Quero ver eles justificarem essa renúncia sem chamar o cara de covarde.

    Afinal, se ele é inocente como diz ser, porque não ir ao STF?

    O STF não julgou com isenção?  Não?

    Engraçado, eles não falaram isso quando o pessoas PT foram julgadas….

     

    Para julgar o PT, o STF é isento, para julgar o PSDB não?

    1. O pior é que eles são tão

      O pior é que eles são tão caras-de-pau que não se envergonham de qualquer contorcionismo para parecerem bem na foto. E a imprensa amiga também é cara-de-pau para ajudar os tucanos a se sairem bem de qualquer situação vexaminosa. Tal partido, tal imprensa.

    2. Pois já tem!!

      Entre no Site da Itatiaia e ouça os jornais de hora em hora. Ja teve entrevista com o Presidente do PSDB de Minas defendendo com unhas e dentes o Azeredo: “filho de família ilustre mineira, que não se corrompe, que não abusa do estado e que seria uma desonra dentro de sua casa para seus familiares…”

      E me vem uma pergunta à mente: E o Clésio Andrade que era candidadto a vice na chapa do Azeredo e que se comportava como um barão mandando par cá e mandando pra lá. A justiça se esqueceu dele?

  8. O STF tem precedentes para tudo

    Esse caso do Eduardo Azeredo vai ser a oportunidade para o STF decidir dfinitivamente se a renúncia implica ou não, necessariamente, na remessa do processo para a instância inferior.

    Em casos já julgados anteriormente o STF decidiu de maneiras opostas. Quando o então deputado Ronaldo Cunha Lima (PSDB/PB) renunciou, por 7 votos a 4, o STF declinou a sua competência e determinou o envio do processo para julgamento na primeira instância. Por outro lado, o deputado Natan Donadon (PMDB/RO) não teve a mesma sorte. Renunciou a um de seus mandatos, mas o STF entendeu que essa renúncia foi fraudulenta, pois objetivou apenas escapar do julgamento na Corte Suprema, e, por 8 votos a 1, ali o processo continuou (AP 396/RO) até, no final, a já conhecida condenação do ex-parlamentar.

    Quando e onde o STF esqueceu do princípio constitucional da igualdade (“todos são iguais perante a lei”)?

    Eis o dilema da Excelsa Corte!

    Apostem as suas fichas, senhores e senhoras!

  9. É o mais acintoso deboche da

    É o mais acintoso deboche da justiça brasileira e ostentação da impunidade tucana.

    A renúncia de  Azeredo mata dois coelhos, assegura a impunidade com a ida do processo para primeira instância, ao mesmo tempo que evita o desgaste tucano durante a campanha eleitoral.

  10. Não acho que caiba o

    Não acho que caiba o refugo.

    Todo o processo se deu no STF, agora no final, uma renuncia vai remeter à primeira instância ? Creio que não.

     

  11. Iso pode?Apesar de entender

    Isso pode?

    Apesar de entender que entendeu como as coisas são e para ele seriam PIORES por que PT tem PIZZOLATO e os recursos eram Privados!

    O BB AINDA não respondeu ao STF se teve ou não desvios de recursos…

  12. Bandido: ladrão covarde.
    Precisamos acelerar todas as instâncias atrás de justiça rápida. De olho em todas elas. O bandido não pode morrer sem julgamento. Já não tenho mais esperança na justiça Divina. Deus também é muito lento. (Vide Sarney)

  13. Mas eu não entendo. Quando o

    Mas eu não entendo. Quando o PGR da época encaminhou ao STF a denúncia do “mensalão , o Zé Dirceu não era mais deputado, certo? Não foi renúncia, foi cassação, mas para efeito de foro “privilegiado” faz diferença ?

    1. Bye bye Brazil!

      Se por acaso essa carta de Eduardo Azeredo tivesse sido escrita por José Dirceu ou Genoino, qual não seria o escarnio com que a imprensa estaria trantando deles ? E Barbosa ou Gimar Mendes-Dantas, o que não estariam dizendo aos quatro ventos ?!

      De minha parte a historia do mensalão pessedebista termina onde sempre pensei que terminaria. Em alguma gaveta de algum tribunal mineiro. Se julgado, virão ainda recursos e mais recursos. E a campanha vira com imagens do 15 de Novembro e a prisão da petralhada. 

       

       

      1. E o caso Donadon?
        A imprensa destacou que: Ao decidir no caso de Donadon, os ministros acertaram que, em casos futuros, só manteriam o processo no STF caso ficasse claro eventual objetivo protelatório da renúncia.  Há alguma dúvida que a decisão de Azeredo foi protelatória?

        1. Não Gil
          Claro que não é protielatória!!!
          Aqui, no Tucanistão do Norte é, com certeza, absolutória, e ainda os digníssimos meretrissímos farão um pedido de desculpas por “tentar” julgar tão impoluta e inocente figura.

      2. pois então

        eu achei duas coisas,

        1 – usaram o gerador de lero lero e;

        2 – se trocar minas por sampa, psdb por pt e os nomes dos genitores, servia igualzinho para os acusados do pt. 

        e agora que o pt já desejou que os tucanos tivessem melhor sorte que eles no julgamento, em breve os tucanos estarão reconhecendo que a reclamação do pt era justa.

    2. E o  Nobre Sacripanta ainda

      E o  Nobre Sacripanta ainda diz na sua carta renúncia , que não fez nenhum empréstimo fantasma…..blá blá blá…..É um dos orgulhos de Minas para o Brasil….. 

      1. Os que já estão presos

        Os que já estão presos fizeram, certo?

        Não entendo essa tristeza por aqui…. o STF não é injusto? Não é ilegal? Sendo assim (adianto que não concordo, é o que se vocifera aqui) não teria o deputado o direito de fugir disso?

        Ou todos aqui estão indignados porque a “injustiça” foi aplicada aos petistas e na verdade querem que todos sofram “

        injustiça”?

  14. Contagem regressiva

    Contagem regressiva aguardando Arnaldo Jabor hoje no Jornal Nacional, indignado com essa renúncia para fugir do julgamento, em…

     

    1000000000000 de anos.

    999999999999 anos

    999999999998 anos

    999999999997 anos

    …………..

  15. Òbvio que o STF não deveria

    Òbvio que o STF não deveria aceitar e julgá-lo lá mesmo e pronto.

    Mas tem alguns porém.

    GM, com certeza, vai atuar inclusive influenciando outros ministros para remeter o caso à 1 instancia.

    Alguns ministros que querem julgar o caso podem se amedrontar, pois uma coisa é julgar o PT, que a mídia é sempre contra, outra é julgar tucano, que a mídia costuma ser a favor.

    Como no STF já vimos que ministro medroso não falta, inclusive o relator do atual caso, pode sim acontecer de mandar o sujeito covarde para a primeira instância.

    Aguardemos.

  16. Heranças…

    Deputado do castelo deve assumir mandato de Azeredo

     

    Primeiro suplente é prefeito e não deve ocupar vaga. Edmar Moreira, conhecido por usar notas frias para receber dinheiro da Câmara, será convocado

     

    19 de fevereiro de 2014 | 12h 30 

    Eduardo Bresciani – O Estado de S. Paulo

    Conhecido como deputado do castelo, Edmar Moreira (PTB-MG) deve assumir o mandato de Eduardo Azeredo (PSDB-MG) na Câmara. Azeredo vai renunciar ao mandato nesta tarde após a Procuradoria Geral da República sugerir 22 anos de prisão por seu envolvimento no mensalão mineiro. O caso está no Supremo (STF), mas com a renúncia poderá descer para a primeira instância e, consequentemente, caminhar para a prescrição.

    Moreira ganhou notoriedade pela posse de um castelo em São João Nepomuceno, no interior mineiro - Andre Dusek/Estadão

    Andre Dusek/Estadão      

    Moreira ganhou notoriedade pela posse de um castelo em São João Nepomuceno, no interior mineiro

     

     

     

  17. Belo gesto de um Ilustre

    Belo gesto de um Ilustre Mineiro que recebeu por anos procuração de seus Concidadãos, para melhor representá-los, nos Vários Órgãos da República………Viva o Brasil, Viva Minas…….

  18. Agora vai para a primeira

    Agora vai para a primeira instância, onde, enquanto Azeredo se valerá de todo tipo de chicana para postergar o julgamento por décadas, seus colegas tucanos darão entrevistas pedindo a rápida apuração de tudo.

    A remessa para a primeira instância é automática ou cabe ao STF decidir?

    Bom, seguro de que, se for para o STF decidir, será por alguma decisão monocrática, cujo “sorteio” atribuirá aos “garantistas” Fux, Mendes ou Marco Aurélio(se cair pra ministra Weber, ela prontamente encaminhará para um dos 3 ministros citados).

    Mais uma farsa de nosso Judiciário.

  19. É… o correto é já que

    É… o correto é já que renunciou… perdeu o foro privilegiado…. mas, e agora? Como é que a gente fica? Que é manobra, a gente sabe e o plenário tb, inclusive, mostrou-se indignado com esse tipo de manobra há duas semanas atrás…. O único reprsesentente do Mensalão tucano que está no STF é esse… 

  20. jogo de cartas marcadas desde o início…

    sacrifício para petistas com o desfecho definitivo e previsível e êxtase para tucanos com a possibilidade de renuncia

     

    motivação oculta, cilada, julgamento, condenação severa e aviso ou placa de “afaste-se do stf”

  21. Não entendo e não quero entender

    Acho uma absoluta covardia um político ter como saída a renúncia contra uma acusação tão grave. A legislação deveria impedir tal possibilidade. Acho inclusive que pessoas públicas condenadas por corrupção deveriam ser banidas “ad eternum” do serviço público. Nem de concursos poderiam participar, quanto mais se candidatar a algum cargo.

  22. O Boi de Piranha…….

    Transcrevo meu comentário,  postado no site do Viomundo, sobre a mesma matéria, e pela indignação proporcionada.

    “Quem é este senhor para falar- “… e que sejam atingidos o meu amado Estado de Minas Gerais… ” – quando em campanha para governador daquele estado, praticou sim, segundo o PGR, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, peculato e todos os crimes que agora veem à tona!!!
    Porque não pensou nisto antes de se envolver nestas falcatruas, e teria impedido, aí sim, de sujar o nome de nosso, como diz – “amado estado de Minas Gerais”!!!!!!
    Outra vergonha, é ser como diz o título do artigo – “boi de piranha”, e renunciar para não ser exposto a “sanha desta casa”, quando na verdade, deveria ter pensado nisto antes, não agora!!!
    Ás vésperas do julgamento do Mensalão Tucano, que a mídia, vergonhosamente tenta esconder, vem com esta desculpa esfarrapada, achando que irá se safar!!!
    Que a mídia, e os membros do STF,tenham também vergonha na cara e não legislem sobre dois pesos e duas medidas, pois já mancharam em demasia nossa história jurídica!!!!
    Ao povo do grande Estado de Minas Gerais, minhas sinceras e verdadeira
    amizade e solidariedade, pois este estado, merecia melhor sorte ao ser governado. O controle da imprensa ora feito, bem como nos governos anteriores, os impediram de ver quem na realidade, foram estes indivíduos que o PGR ora denuncia!
    A verdade tarda mas não falha, apesar deles……

    1. Pois é

      A tentativa da mídia de esconder, relativizar o caso chega ao ridículo(como se já não bastasse o quanto de ridículo temos visto…).

      No jornal hoje dessa tarde a Sandra Annenberg se referiu ao processo como “Valerioduto Tucano”, e ao senador como “eleito pelo psdb”.

      Haja cara de pau!!!

  23. A fala de Barroso

    A imprensa destacou que:  

    “Ao decidir no caso de Donadon, os ministros acertaram que, em casos futuros, só manteriam o processo no STF caso ficasse claro eventual objetivo protelatório da renúncia.” 

     

    Há alguma dúvida que a decisão de Azeredo foi protelatória?

     

    Do Estado

     

    Plenário do STF deve decidir se processo contra Azeredo continua no Supremo

     

    Para Luis Roberto Barroso, relator do mensalão mineiro, renúncia não garante que julgamento de ex-deputado voltará para primeira instância

     

    19 de fevereiro de 2014 | 15h 20

    MARIÂNGELA GALLUCCI – Agência Estado

    Brasília – Relator do processo criminal do mensalão mineiro contra Eduardo Azeredo, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luis Roberto Barroso afirmou que soube há pouco da renúncia do parlamentar. Ele disse que ainda não decidiu se a ação continuará no STF ou se será transferida para a Justiça de 1ª Instância.

    Veja também:
    link Em carta de renúncia, Azeredo diz ser ‘alvo político’
    link Aécio diz que renúncia é decisão pessoal e nega pressão do PSDB
    link Deputado do castelo deve assumir mandato de Azeredo

    “Como regra geral, quando a pessoa deixa de ter esse tipo de foro, a competência deixa de ser do STF. Essa é a regra geral. No entanto, há precedentes em que o STF considera que a renúncia se deveu a uma manobra processual e tem deixado de declinar da competência para as instâncias inferiores. Não estou dizendo que esse seja o caso. Eu vou analisar”, afirmou o ministro. Ele observou que os precedentes referiam-se a casos em que o processo estava em fase final, já pautado para julgamento.

    “Vou fazer uma reflexão e tomar uma decisão. Eventualmente até decidir se vou levar a matéria em questão de ordem para o plenário”, disse o ministro. “Até o relator pode decidir monocraticamente, mas é possível, depois de uma reflexão que eu ainda não tive tempo de fazer, que eu opte por levar ao plenário”, afirmou.

    No Brasil, autoridades, como deputados, somente podem ser processadas perante o STF. Esse direito é conhecido como foro privilegiado. Mas, em tese, quando o congressista perde ou renuncia ao mandato, o processo deve ser remetido à 1ª Instância
    .

     

      1. Acho que ele vai ter uma

        Acho que ele vai ter uma crise HORROROSA de dor na coluna, tendo que ficar 6 meses de licença, até o azeredo sair limpinho do outro lado, assim tipo lavajato.

      2. Primeiro vamos ver como se

        Primeiro vamos ver como se comporta o ministro Barroso, relator desse processo, após sua profunda refelexão. Só depois, e se ele levar o caso ao plenário, vai ser visto o comportamento dos outros.

  24. As acusações contra Azeredo

     

    Peculato

    Ele é apontado como responsável do desvio de R$ 3,5 milhões (R$ 9,3 milhões em valores atualizados) de empresas estatais para patrocinar eventos de motocross.

    Na verdade, a maior parte do dinheiro foi usado para financiar a campanha do tucano pela reeleição ao governo de Minas Gerais.

    O desvio configura peculato, crime cometido quando um agente público usa recursos públicos em seu próprio favor.

    Reuniões

    Testemunhas acusam Azeredo de ter participado de reuniões para tratar da gestão financeira de sua campanha, desmentindo a versão da defesa de que o réu não sabia de nada no setor.

    Avalista

    O tucano assinou como avalista uma operação financeira, realizada em 2002, para pagar Marcos Valério, que havia saldado dívidas da campanha de 1998 ao governo de Minas.

    Saques

    Azeredo sabia dos saques feitos no Banco Rural por parte de integrantes da campanha. Os saques foram considerados uma forma de camuflar os destinatários dos recursos, caracterizando a lavagem de dinheiro.

    Telefonemas

    Quebra de sigilo mostra que, entre 2000 e 2004, houve troca de ligações telefônicas entre Azeredo e as empresas SMP&B e DNA, de Marcos Valério. São 72 ligações, sendo 57 diretamente para Valério.

  25. Deve contar com a mesma

    Deve contar com a mesma “agilidade” de julgamento. Aliás, parabéns a todos que arrasaram as vidas dessas pessoas.

     

    Vinte anos depois

    A 3ª Turma do STJ condenou o SBT de São Paulo a pagar R$ 100 mil a cada um dos três ex-donos da Escola Base, acusados de abusar sexualmente de alunos em 1994. 
    Como se sabe, as acusações eram falsas, e a escola fechou após o caso.

    (http://oglobo.globo.com/rio/ancelmo/)

  26. Ligeireza de Freire,
    O ágil

    Ligeireza de Freire,

    O ágil deputado Roberto Freire, em combinação com a bancada de deputados federais do PSDB, logo nesta tarde vai protocolar um projeto de lei estabelecendo que o deputado federal que renunciar continuará sendo julgado pelo STF.

  27. Azeredo não vai pro buraco

    Azeredo não vai pro buraco sozinho assim como Roberto Jeferson. Os dois conhecem a fundo o esquemão de Furnas que sangrava muita grana para o PSDB. Gilmar Dantas tá na lista. Aécio, Serra, FHC, o próprio  Roberto Jeferson (que já confirmou o valor recebido bem como o deputado Antônio Júlio). 

    Os tucanos são canalhas, covardes e traíras. Vê se algum deles tem a ombridade de um José Dirceu ou Genoíno?

    Vão dar um jeito juntamente com os comparsas do STF de livrar o Azeredo. 

     Roberto Jeferson e  Azeredo nunca verão o sol nascer quadrado.

     

     

  28. Se este homem e seu processo

    Se este homem e seu processo foram encaminhados à 1a. estância, o descaramento será total e definitivo. 

    Descaramento do PSDB

    Descaramento da mídia

    Descaramento do STF.

    Provando que o julgamento da ap.470, foi de perseguição a um partido político, visando sua desmoralização  e consequente queda do maior líder dos últimos tempos.

    O GOLPE, que não conseguiram através do voto do povo brasileiro daqueles que jamais conseguem viver sem a MAMATA de 500 anos.

  29. NÃO VAI COLAR

    Quando uma pessoa que está sendo processada em foro privilegiado, por prerrogativa de função, perder esta qualidade (prerrogativa de função), a regra é o processo ser encaminhado à primeira instância.

    Entretanto, deve ser observado que a perda da prerrogativa de função tem que ser natural, isto é: em decorrência de atos ou fatos independentes da vontade do acusado. 

    No caso de Eduardo Azeredo, a perda da prerrogativa de função foi provocada por ele, uma manobra espúria com o intuito de não ser julgado pelo STF, manobra esta que não pode ser aproveitada em favor dele.

     Cabe aqui ser invocado conhecido adágio jurídico: nemo auditur propriam turpitudinem aleegans.

    Isto significa que ninguém será ouvido na esfera judiciária, alegando a própria torpeza com fundamento num fato ou ato por ele provocado, com a finalidade de impor sua vontade, de mudar um status quo para atender seu interesse.

    Portanto, se o STF mandar baixar o processo de Eduardo Azeredo para a primeira instância, estará dizendo: a competência para julgar determinada pessoa não é definida pela lei, mas pela vontade do acusado.

    Portanto, penso que o Eduardo Azeredo pode ir tirando o cavalinho da chuva, pois a sua manobra não vai colar.

     

     

    1. “portanto (…) não depende

      “portanto (…) não depende da lei e sim da vontade do acusado”. Completando: de determinados acusados. E acho que vai colar, sim. Infelizmente.

      1. MThereza

        Sei o que você quis dizer com o complemente determinados: significa tucanos. Se for de determinados acusados, você tem razão: vai colar, sim.

      2. Não creio que vá colar. O

        Não creio que vá colar. O ministro Barroso vai escolher o caminho mais correto, a seu ver. E ele verá que a renúncia é uma manobra não apenas protelatória com riscos de prescrição, como também um estratagema para escapar de julgamento fora da área de influência política direta do acusado. Está a gritar em seus ouvidos que gente sem foro privilegiado acaba de ser julgado no Supremo por crimes semelhantes. Uma decisão sua de enviar o processo para a primeira instância só se justificaria se o julgamento anterior fosse anulado e também enviado à primeira instância. Enviar o processo à primeira instância, seria uma decisão individual explosiva e de efeitos inimagináveis do ministro Barroso diante de problema de tão grande monta. O mais seguro é que o ministro leve o problema para ser examinado em plenário. E lá, desfeita a imensa pressão de setores políticos e da imprensa conservadora que sobre um só ministro pode desabar em caso inédito como este, o envio fatalmente será rejeitado.

  30. Pelo que consta, o processo

    Pelo que consta, o processo já foi aceito pelo STF, já tem relator e tudo mais, e se voltar para a primeira instância será a desmoralização total do STF, uma instituição que virou partido político, tal como a grande (em canalhice) mídia brasileira. Ambos a serviço do golpismo, da direita, da guerra.

  31. Tática Cunha Lima

    A tática não é nova, Renato Cunha Lima a usou com sucesso há quase 7 anos e Natan Donadon fracassou 4 anos atrás.

    Vejamos como Joaquim Barbosa reagirá:

    Do G1, em Brasília

    31/10/07 – 16p2 – Atualizado em 31/10/07 – 20h01

    Ministro do STF reage à renúncia de Ronaldo Cunha Lima

    Joaquim Barbosa acusou Cunha Lima de manobrar para escapar de julgamento.

    ’O ato dele é um escárnio para com a Justiça’, disse o ministro.

    O STF havia marcado para a próxima segunda-feira (5) o julgamento da ação penal contra Cunha Lima, acusado de tentativa de homicídio. Com a renúncia, ele perde o foro privilegiado no Supremo e o processo será enviado à Justiça comum. 

    http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL165107-5601,00-MINISTRO+DO+STF+REAGE+A+RENUNCIA+DE+RONALDO+CUNHA+LIMA.html

     

    Vejamos como o STF reagirá:

    Notícias STF

    Quinta-feira, 28 de outubro de 2010

    Renúncia de deputado na véspera de julgamento não tira a competência do Supremo para julgá-lo

    Por 8 votos a 1, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quinta-feira (28), que a renúncia do deputado Natan Donadon (PMDB-RO) ao mandato, ocorrida ontem (27), não retira a competência da Suprema Corte para julgar a Ação Penal (AP) 396, em curso contra o ex-parlamentar, sob acusação de formação de quadrilha e peculato.

    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=164934

  32. A desmoralização total do STF e do Judiciário (se existir)

    Não tenho dúvida nenhuma que o processo do Azeredo irá para a primeira instância, em Minas Gerais. Daqui uma semana não se falará mais nada sobre o Azeredo, será como se nunca tivesse esxistido, não se fará mais nenhuma relação entre ele e o PSDB, mesmo tendo sido presidente, governador, senador e deputado do PSDB. Infelizmente, o povo, assistirá a tudo isto, placidamente, ou sequer tomará conhecimento deste (mais um) atentado à débil democrácia brasileira. Temo que, quando abrirmos os olhos, estaremos novamente, sob o jugo, de mais uma ditadura, seja ela civil ou militar ou as duas coisas juntos, como foi a que se instalou em 1964.

  33. Não sei porque o azeredo

    Não sei porque o azeredo renunciou. Afinal, o julgamento dele no stf não ia ter ilações, nem domínio do fato, nem sumiço de laudos e perícias. Ia ser absolvido por excesso de provas. A rosinha, com certeza,  acharia uma literatura que apoiasse essa tese. E o barroso  diria que, como nem era advogado quando começou a história, estaria na obrigação de acompanhar a tese da rosinha. fim do processo.

  34. Eduardo Azeredo e o “animus simulandi”

    A expressão latina significa “intenção de simular, iludir” e com alguma freqüência é utilizada por bacharéis pernósticos diante de jecas que não entendem nem português. É da família do “modus operandi”; não sei se prima, cunhada, qualquer coisa assim.

    Usam também outra bem bonitinha: “jus sperniandi”. Falsamente  latina, apenas foi criada por brincadeira no meio jurídico significando “direito de espernear”. Em latim, “jus” é “direito”  e “perna”, bem, é “crus”. Só deram uma estropiada no verbo “espernear” e locução caiu no gosto popular.

    A reação do Deputado Eduardo Azeredo tem a ver com a expressão latina, com a expressão ladina e com o neologismo “pizzolattear” que significa fugir da responsabilidade, algo como “me inclua fora dessa”. E já que não tem cidadania italiana e nem paraguaia, vai mesmo é se refugiar no colo de um juiz natural instalado numa conveniente e morosa 1ª instância. Tudo pode acontecer. Demorar, empacar, prescrever.

    Agora vamos ver “qual é” a do STF. Denúncia, Inquérito, Ação Penal, etc., tudo aconteceu enquanto o réu era parlamentar e sujeito a fórum especial. Agora o réu resolve melar o processo com a manobra chavística “não contavam com minha astúcia” e deixar alguns juizes babando sangue na camisa. Tudo bem que  a capa preta esconda.

    O STF tem poder e obrigação de denunciar a manobra diversionista, mantendo o processo e julgando com os mesmos critérios e rigores dispensados aos réus da AP 470. É prerrogativa legal. É também imperativo moral e prova de coerência. Basta lembrar que esse “privilégio” foi negado à maioria dos réus do chamado mensalão.

    E o réu da AP 536, o tal mensalão mineiro ou tucano, cada vez mais convencido da sua inocência, tem mais é que contratar um bom advogado, o Mandrake, sei lá quem. Esses miseráveis cobram caro e adoram políticos encrencados.

    Se o STF “afinar”, a nação brasileira vai ficar imaginando que o douto colegiado não come bicho de pena. 

  35. Como é bom ser tucano nesse pais

    A Geisa, a mequetrefe que nunca foi eleita nem prá sindica, foi julgada pelo STF pq o Barbosa tinha que ser alçado ao mundo da política e, por sua vez, a Globo tinha que se vingar da senzala petista a qualquer custo. Muito diferente disso, o Azeredo era governador quando cometeu os crimes pelos quais ele é acusado com um caminhão de provas, o que lhe obriga a ser julgado pelo STF. Pior que isso, Azeredo até momentos atrás, quando o processo está prestes a entrar na pauta, era parlamentar, o que lhe obriga a ser julgado pelo STF. Mas ai a surpresa: Azeredo renuncia e tudo acaba em pizza e as ruas não reclamam pq ele(Azeredo) é da turma do senhorio. Ferro mesmo só na negraiada da senzala, que beleza Sr.  Barbosa

  36. Renunciar ao mandato para

    Renunciar ao mandato para escapar do julgamento no STF é uma arma da defesa, tão legítima quanto qualquer outra. A situação de Azeredo é de perspectivas muitos ruins para ele, na suprema  corte. Qualquer pessoa, em seu lugar, tentaria escapar dessa situação.

    Numa matéria do 247 o Luiz Roberto Barroso, relator do processo, afirma que vai examinar se a renúncia não foi manobra para postergar o feito e se beneficiar com a prescrição. O que pode indicar que, se estiver convencido de que a renúncia tem esse objetivo, há  como manter o processo no STF. Ele poderá ainda levar a questão ao plenário, o que seria ótimo para expor mais ainda as cobras criadas que ali se alojam.

    O problema não é se Azeredo vai ser julgado ou não em 1º grau. Acho até que com a renúncia isso é direito dele.

    O horror é o que fizeram com os réus da AP 470, que precisaria ser totalmente anulada para assegurar àqueles sem foro especial por prerrogativa de função o julgamento regular em primeira instância, e os recursos cabíveis em função do resultado.

    Acho mesmo que o STF tem que retomar a normalidade em seus julgamentos. Não é porqure cometeu barbaridades no julgamento de petistas que deverá fazer o mesmo em relação a tucanos ou quaisquer outros. Precisamos restabelecer a credibilidade da corte, sem a qual a democracia ficará em risco.

    O STF é um tribunal, não um espaço para vingança política.

    1. Ah Zuleica

      Ah Zuleica, vamos deixar um poquinho mais para depois. Né? Logo agora, não dá mesmo! Basta um poquinho  menos de xingamentos, desde que a sentença seja a adequada.

  37. Eu tiro o chapéu!

    Se há algo em que tiro o meu chapéu para o PSDB é a luta e defesa dos seus “cumpanheros”

    Dei uma ligadinha na TV Câmara e lá esta um deputado, qualquer coisa Pestana, colocando o sr. Azeredo como o homem mais santo que já existiu em MG, vítima de calúnia e difamação….

    Enquanto na TV Senado, estava o senador e candidato Aecim, vociferendo  e andando em volta dele, como um lobo acuado o herdero do Quércia e motorista do Lamarca (?) e ainda “suposto” recebedor de propinas das empresas do cartel internacional p/ roubar o estado de SP, “bufando ” e rodando em volta do Aecim (Há é sim!).

    O  membros do PT (deputados e senadores), jamais os vi em tamanha defesa dos acusados na ap.470.

    1. O Pestana é um burguesinho

      O Pestana é um burguesinho fútil querendo ser candidato a governador de Minas. Não sei o que ele fez pelo estado, além de politicagem.

  38. Já que o STF está

    Já que o STF está reexaminando toda sua jurisprudência sobre julgamebtis de crimes de corrupção, eis aí uma boa oportunidade de demonstrar à nação sua preocupação em acabar com a impunidade. A exemplo do que ocorreu com o mensalão do PT, quando foram juulgados naquela instância mesmo reus sem direito ao foro, seria oportuno acabar com este subterfúgio de fazer voltar à estaca zero processos já em fase final de julgamento, ao sabor da vontade dos réus. Isto, ou fica definitivamente demonstrado o caráter político do julgamento da AP 470 e a tendenciosidade das decisões pontuais “fora da curva” como disse o Ministro Barroso.

    1. É isso

      O STF poderá remeter ou não o processo para a primeira instância. Façam suas apostas. Penso eu que Azeredo vai continuar a ser processado no STF. Mas não coloco minha mão no fogo, de jeito nenhum!

      1. Eu também estou “estranhando”

        Eu também estou “estranhando” muito o sumiço do sempre presente (e insistente) Argolo.

        Será que esse tempo todo ele só estava trollando?

        Tudo indica que sim.

      2. Eu também estou “estranhando”

        Eu também estou “estranhando” muito o sumiço do sempre presente (e insistente) Argolo.

        Será que esse tempo todo ele só estava trollando?

        Tudo indica que sim.

  39. Acho que ele desconfiou que

    Acho que ele desconfiou que sua inocência não viria de goleada no STF, porém, tenho certeza que no final, quase todos obedeceriam a Globo. Ou será que o povo anda desconfiado da isenção dela e do Supremo?

    Nesse angu de Supremo e PSDB, quem dita as regras são os filhos de Roberto Marinho ou será que tem mais gente por trás deles?

     

    1.  
      É óbvio que o supremim iria

       

      É óbvio que o supremim iria tratar o corrupto Azeredo com honra de chefe de estado, por isso o pessoal que manda no supremim prefere minimizar o desgaste das imagens do stf e da quadrilha tucana, transferindo o julgamento para outra instância .

      Daqui até o carnaval nós dos blog’s progressistas faremos muito barulho, mas seria muito pior para a quadrilha máfia-tucanesca se o supremim expusesse a roublalheira tucana antes e duirante toda a campanha eleitoras .

      Daqui a pouquinho o Azeredo estará num boteco mineiro dividindo uma pinga com torresmo com algum ministrim do supreminho .

      E os coxinha continuarão hip´rocitamente critando contra os gastos com a Copa .

  40. Foi o Aécio quem mandou…

    O próprio Aécim ( do pó royal) declarou para imprensa que ” o problema do Azeredo não era um problema do PSDB”.

    Bom… parece que ele curou da ressaca que estava no dia e resolveu ( como um bom traidor que sempre foi ) mandar seu colega renunciar para não atrapalhar o “sonho dourado” de seu presidente como seu vovô não conseguiu ( apesar de passar para história como tal, Tancredo nunca chegou a ser presidente – Deus nos ajudou e ele morreu antes).

    E pensar que ainda tem mais de 15% de eleitores querendo este canalha mauricinho cheirador do Aécio na presidência!

  41. Em tempo sábado tem Banda Mole em BH

    Galera Sábado tem Banda Mole na avenida afonso pena , eu vou tocar e no meio do show vamos tocar “O Baile do Pó Royal”, marchinha vencedora do concurso Mestre Jonas de Marchinhas.

    Quam estiver em BH compareça e vamos cantar em coro e a plenos pulmões:

    “O pó rela no pé / O pé rela no pó / este pó é de quem eu tô pensando ? AH É SIM / AH É SIM “

  42. Sem esquecer que Eduardo

    Sem esquecer que Eduardo Azeredo foi aquele governador de Minas Gerais que estava na Europa em viagem de… enfim viagem para Europa não presisa de muita justificativa –  quando  Minas, mais ou menos nessa época do ano, sofreu senão a pior, uma das piores inundações de sua história.

    Juiz de Fora, Zona da Mata, Vale do Parnaiba, BH, Ribeirão Arruda, dezenas de mortos, feridos, inúmeros desaparecidos, milhares de desabrigados, etc…. E o cara não voltou imediamente. Permaneceu por lá mais uma ou duas semanas, cumprindo sua agenda normalmente

    Cobrado quando voltou, declarou que sua presença não era imprescindível, porque as secretarias estaduais e os demais orgãos do estado tomaram por si todas as providências que se tornaram necessárias. E além do mais,  o que se fazia pior, a enchente propriamente dita, ele pessoalmente não poderia ter evitado….

    Perdeu a tal malfadada reeleição – aliás para o Itamar Franco!

  43. Senadores por Minas agora são

    Senadores por Minas agora são história de terror…

    Aécio Neves, Zeze Perrela e agora Edmar Moreira…

    Ninguem MERECE, o Estado está a pé….

    1. O Edmar do castelo???

      O Edmar do castelo??? Nosssaaaa….

      E pensar que um dia aquele terreno onde está o castelo em São João Neponucemo já pertenceu a meus avós…

      E eu ia lá na adolescência fazer meus acampamentos… Realmente MG virou a ” Terra da fantasia”…

      Tem senasdor traficante, cheirador e dono de castelo kkkk

      1. O Azeredo aceitou mesmo o

        O Azeredo aceitou mesmo o convite da turma do “PORTA DOS FUNDOS”. Deve estreiar logo após o carnaval. Mas, ELE ERA DEPUTADO FEDERAL. E o suplente que irá assumir deve ser mesmo o sujeito do castelinho. No Senado não muda nada. Minas não tem nenhum senador. Dois, Clésio Andrade e Zezé Perrela, são figuras decorativas  (bibelôs de penteadeira de puta) e apenas cumprem ordens daquele que, eleito por Minas, age como um carioca da gema. 

  44. Queria saber a qual cargo o

    Queria saber a qual cargo o Pizzolato e outros réus da AP 470 teriam que renunciar para terem direito ao duplo grau de jurisdição.

  45. Consultoria Interna.

    Não ficaria surpreso se toda a “estratégia jurídica” do mensalão tucano seja feita por um “corajoso” sinistro do mupremo, desde lá do inicio (antes mesmo do mensalão).

    Assessoria “melhor” que essa só se for de algum instituto de ensino brasiliense…

  46. Mensalão Tucano

    Não entendo porque na página inicial ta escrito Mesalão Mineiro, e na matéria  Mensalão  Tucano. Gostaria de saber qual a visão do site, o Mesalão é Tucano Ou Mineiro ?

    1. Maria Auxiliadora, foi um

      Maria Auxiliadora, foi um erro de edição. Entendemos que o mensalão é tucano, e não mineiro. O título e texto foram arrumados, porém o título da home escapou sem ajuste. Pedimos desculpas.

  47. Prezado Nassif
    Em uma só

    Prezado Nassif

    Em uma só frase : A honra do estado de Direito da República , morreu por causa de um ministro do STF e da corrupção das Alterosas …..(Nunca dantes , no Brasil moderno pós plano real ,viu-se tamanha sordidez ….)

  48. A ação penal 536 está no

    A ação penal 536 está no Supremo. E o Procurador Geral já oficializou a peça acusatória e até pediu a pena. Ele pode renunciar até à cidadania mineira, mas não pode deixar de ser julgado pelo Supremo.

  49. Isso, tecnicamente, seria uma

    Isso, tecnicamente, seria uma coisa meio idiota a se fazer – de um tempo pra cá a jurisprudência do STF mudou no sentido de que a pessoa continua com o foro por prerrogativa de função mesmo após a renúncia.

     

     

    MAS – um grande mas, alias – a jurisprudência do STF dizia também que o foro privilegiado atraia os réus que não tem essa prerrogativa. Nós todos vimos muito bem o que aconteceu com o Mensalão e o que DEIXOU DE ACONTECER no Mensalão tucano e o que vai deixar de acontecer com a treta da Alstom.

     

     

    O STF, afinal, é uma caixinha de surpresas.

  50. STF não aceita que foro acabe após renúncia

    Comentário meu: Em 2012 o Deputado Donadon não conseguiu escapar do STF. Será que Eduardo Azeredo conseguirá?

     

    STF não aceita que foro acabe após renúncia

    DE BRASÍLIA – FOLHA.com

    Durante o julgamento de Natan Donadon (PMDB-RO), o Supremo Tribunal Federal decidiu que políticos que renunciarem ao cargo para perder o foro privilegiado não terão seus processos devolvidos à primeira instância.

    Donadon renunciou menos de 24 horas antes de ser julgado pelo STF. Apenas Marco Aurélio Mello votou pelo retorno do caso à primeira instância.

    “A Constituição garante a imunidade, mas não a impunidade”, disse na ocasião a relatora do caso, Cármen Lúcia.

    “Neste caso específico, verificando que o acusado pretende furtar-se a aplicação da lei penal e pretende obter o benefício que a lei processual prescreve, entendo que essa renúncia se opera em fraude à lei”, afirmou o ministro Ricardo Lewandowski, que considerou a “Suprema Corte competente para julgar a presente causa”.

    A então ministra Ellen Gracie também votou contra o retorno do caso para a primeira instância, “levando em consideração que o tribunal não pode admitir essa manipulação de instâncias para obter efeito de prescrição”.

    Em 2007, o STF decidira de outra forma, ao mandar o processo do ex-deputado Ronaldo Cunha Lima (PSDB-PB) para o tribunal do júri de João Pessoa.

    Cinco dias antes de ser julgado, ele renunciou para evitar o julgamento e o Supremo nesse caso aceitou a manobra processual, por 7 votos a 4.

    1. Nem sempre

      Você mesmo citou o caso do deputado Ronaldo Cunha (PSDB-PB)…

      Ou seja, a acusação de que a renúncia era uma manobra contra a corte só foi aceita quando os réus eram de outros partidos…

  51. E o Babosão vai fazer o quê?

    O ministro Babosão, o que se acha Rei Sol, pretende fazer o que em relação às atitudes do Azeredo?

    Babosão vai tratar o Mensalão Tucano como tratou os petistas?

    Babosão vai chamar de mensaleiro o Azeredo ou vai dizer que o problema é da Justiça mineira?

    A máscara do Babosão vai cair?

  52. MENSALÃO TUCANO E NÃO MINEIRO COMO A MÍDIA CHAMA!

    “… Daqui uma semana não se falará mais nada sobre o Azeredo, será como se nunca tivesse esxistido, não se fará mais nenhuma relação entre ele e o PSDB, mesmo tendo sido presidente, governador, senador e deputado do PSDB. Infelizmente, o povo, assistirá a tudo isto, placidamente, ou sequer tomará conhecimento deste (mais um) atentado à débil democrácia brasileira.” (Alberto S. Neto)

    Concordo com o come ntário do Alberto e faço minha suas palavras, contudo pondero….

    Se de fato o que supomos acontecer, digo sinceramente que mais uma vez ficará claro de como o povo – AAAAAAHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!! O POVO, não passa de massa de manobra dos meios de comunicação deste país!!!

    Realmente, ficara claro mais uma vez, que o que interessa são os BBBs, as novelas, e os programas de auditório, ou melhor, de idiotas!!!!

    Se de fato isto acontecer, ficara  claro que, somos, nós os atentos (sem nenhuma modéstia), merecermos sermos  chamados de incompetentes e  burros, pois do contrário não iriam eles, fabricarem esta palhaçada tão amadora, e jogar goela abaixo de nós outros!!!!

    1. Inacreditável ou: A falta de provas foi motivo para condenar

      LF até disparei a rir….O show midiático do mentirão vai nos parecer cada vez mais cômico apesar de trágico. Ah mas tudo isso chega a ser bizarro, surreal, sei lá, o que dirão os especialistas daqui a uns 10 anos sobre essa que foi a maior farsa jurídica de todos os tempos, não deve ter ocorrido algo parecido no mundo, nem o Tribunal de Nuremberg chegou a praticar tanta aberração apesar de se tratar de tribunal formado por nações vencedoras para julgar os maiores criminosos da humanidade, aliás, alguns deles foram absolvidos por falta de provas(como manda o Direito), enquanto que no “mensalão” a falta de provas foi motivo para condenar, bom que se repita mil vezes: 

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  53. São Paulo, quarta-feira, 8 de

    São Paulo, quarta-feira, 8 de janeiro de 1997

     

    A demofobia de Eduardo Azeredo

    ELIO GASPARI

    Mesmo que o governador Eduardo Azeredo e seu vice, Walfrido Mares Guia, passem o resto da semana rolando na lama de Ouro Preto, já se tornaram um caso para junta médica na patologia política brasileira. Minas Gerais tem 200 municípios inundados, 32 mil desabrigados e 76 mortos, e os dois continuam em férias. Um na Europa, outro nos Estados Unidos.
    É provável que regressem, mas, se o doutor Azeredo queria cortar um braço de suas pretensões políticas, não poderia ter feito coisa melhor.
    O que os poderia ter levado a fazer uma coisa dessas? Primeiro é preguiça mesmo. Ninguém gosta de interromper férias. Por mais desconfortável que seja, é preferível ficar na Europa a temperaturas abaixo de zero do que no calor da lama brasileira.
    Isso só não pode explicar coisa desse tamanho, porque não é só o governador quem não está trabalhando enquanto Minas é inundada. O vice também. Em geral, a preguiça do chefe é compensada pela dedicação de seus substitutos, mas no caso, nem isso.
    Afora a vontade de ficar em férias, Azeredo e Mares Guia são exemplos do que se poderia chamar antipopulismo e na realidade não passa de horror ao povo, demofobia.
    Isso pode ser percebido quando alguns de seus assessores dizem que eles estão recebendo boletins diários e acompanham a questão com toda seriedade. Em breve algum desses espertalhões informará que a autoridade, viajando pelos vinhedos franceses, está ligado com a crise pelas ondas da Internet. Estará criado assim o governador virtual. E com Azeredo isso é até fácil, visto que se trata de um micreiro. Por trás desse argumento circula uma suposição, difundida no caso de Caruaru, de que a ida pura e simples da autoridade ao local de uma tragédia é, no fundo, um ato demagógico. Não se trata de demagogia. Trata-se, no mínimo, de simbolismo. E quem acha que Azeredo não precisa ir a Ouro Preto, deve também dispensar o Natal por piegas, o Ano Novo por convencional, o Carnaval por pagão e o próprio aniversário por irrelevante. É interessante que as autoridades não gostem da liturgia quando se trata de ir para a lama, mas não se conhece caso de magano que dispense ajudante-de-ordens, cabeceira de mesa e retrato em repartição.
    Comportamentos desse tipo se relacionam também com o estilo teflon de governo. Foi uma coisa desenvolvida pelo presidente americano Ronald Reagan nos anos 80. Ele governava cuidando que nenhum problema conseguisse grudar em sua imagem. Conseguiu estourar as finanças públicas americanas dando a impressão de que produzia uma administração austera.
    Azeredo e seus similares não são Ronald Reagan, são apenas um pastiche. Quando se afastam dos problemas, o que eles estão fazendo é apenas fugir do problema, nada mais que isso. No fundo de suas almas as casas destruídas são uma fatalidade da engenharia civil, e os desabrigados podem ser vistos como pessoas que, por não terem duas casas, ficam sem nenhuma quando a água lhes leva o lar. As inundações são um fenômeno climático previsível e inevitável. Nada há a fazer, nem pelas vítimas das inundações, nem pelo felizes viajantes.
    Discretamente, o governador Eduardo Azeredo vinha construindo uma imagem de bom governador. Suas férias (e as do vice) mostram que, nele, o discreto pode ser disfarce do inócuo, e o silêncio, simples falta de ter o que dizer.
    Uma coisa está assegurada, Azeredo e Mares Guia passarão o resto de suas vidas políticas explicando as férias de 1997.
    Um aviso para quando resolverem voltar: comprem uma capa de chuva, mas por favor, não desçam em Minas Gerais com aquelas Burberry de forro bege quadriculado. São caras, duram muito, mas faz tempo que viraram coisa de turista japonês.

  54. NOVELAS

    Novelas globais de maior sucesso apoiadas pela mídia tupiniquim:

    1 – DITABRANDA – prá frente BRASIL.

    2 – Color o caçador de marajás;

    3 – O mentirão – AP 470;

    Qualquer semelhança não é mera coincidencia.

  55. Que diferença faz se é

    Que diferença faz se é mineiro se é tucano …? Pelamordedeus. Os mineiros que me desculpem. É mineiro e é tucano caramba. Aliás, essa merda foi inventada em Minas Gerais. As agencias de Marco Valeria tinham sede e cnpj em Minas Gerais, as estatais lesadas são de Minas Gerais. Não é mensalão mineiro? É sim. 

    1. Não é o estado o responsável

      Os responsáveis por mensalão, seja em que estado for, são os PARTIDOS POLÍTICOS envolvidos.

      Corretamente, denominaram o mensalão que envovlveu os petistas em mensalão PETISTA, pois os políticos envolvidos são do PT.

      Agora, quando envolve políticos do PSDB o mensalão é MINEIRO?

      Qual a lógica para críticas ferozes ao PARTIDO que enfrentou o julgamento “fora da curva” no STF e a classificação diferenciada no outro mensalão? Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP) não é mineiro. E foi beneficiado com o desvio do dinheiro público para sua campanha a presidente.

      Se os envolvidos no mensalão petista são todos tachados depreciativamente de mensaleiros, eu que sou de Minas Gerais também seria um?

      O mensalão do DEM também foi corretamente identificado com o PARTIDO que se beneficiou dos desvios.

      E assim temos o mensalão do PT e o mensalão do DEM. Mas, não temos mensalão do PSDB, porque a mídia, espertamente e a favor do partido tucano, resolveu associar o mensalão do PSDB ao estado de Minas Gerais.

      1. Desculpe a insistencia. Mas

        Desculpe a insistencia. Mas os politicos envolvidos nesta denuncia são de Minas, ou não são? Representam MInas, ou não? Tem alguem de outro estado? As estatais lesadas são de Minas, ou não são? É claro que o povo  de Minas não tem culpa da maladragem de seus politicos. Longe disso. Todavia,  até as panelas de pedra sabão sabem que quando se diz “mensalão mineiro”  a referencia é o psdb mineiro, e não outro. Em tempo: eu sou sergipana, mas minha mãe é mineira. Passei a minha infancia percorrendo a Rio-Bahia para visitar meus avós em Governador Valadares e depois BH.  Vou passar o carnaval em Ouro Preto. Tenho uma penca de parentes por lá …  

        1. Maria Izabel!O Mensalão é do

          Maria Izabel!

          O Mensalão é do PSDB, não importa o Estado que aconteceu.

          O povo das Minas Gerais não merece essa alcunha de “Mensaleiro”. É um povo honrado e merece todo o nosso respeito.

          Quando se quer ir contrário ao pejorativo título de “Mensalão Mineiro” é para separar o povo dos políticos e demais pessoas envolvidas nesse esquema de corrupção.

          O que os 20 milhões de mineiros têm a ver com o Mensalão do PSDB? Nada. Essa acusação é contra os políticos do PSDB envolvidos e não contra os políticos mineiros e nem contra o povo querido das Minas Gerais.

          Tirar o foco do Partido acusado da denúncia e colocar o povo mineiro no lugar é desonestidade e desrespeito com o povo das Minas Gerais, ato praticado, sem nenhuma ética, pela velha mídia em defesa dos seus aliados de ocasião, o PSDB. 

        2. FHC é paulista

          O próprio Eduardo Azeredo já deu entrevistas dizendo que o problema envolve todo o partido.

          Que candidaturas foram beneficiadas, inclusive a de Fernando Henrique Cardoso à presidência.

          Então, desculpe a insistência também, mas colocar o nome do estado e tirar o nome do partido associado ao mensalão é malandragem. Não importa que envolva Minas, estatais mineiras, políticos mineiros. Quem criou o mensalão foi o PSDB.

          Passe a chamar então o mensalão do PT de mensalão do Banco do Brasil, porque é de onde o STF acredita que o dinheiro “público” saiu.

          Quem dera “as panelas de pedra sabão” soubesse identificar os partidos envolvidos nos mensalões. A pessoa associa o que lê nas manchetes, não elabora os conceitos envolvidos. O mensalão do PT envolve outros partidos, mas as “panelas” acreditam piamente que só beneficiou o PT. O mensalão do PSDB também envolve outros partidos, mas, ao dizer mensalão “mineiro”, pode ter certeza que poucos sabem que é o PSDB o envolvido.

      2. A farsa do mensalão do PT com a cumplicidade do STF

        Assunto: Renúncia de Azeredo

        Por Paulo Moreira Leite
        “Com a renúncia ao mandato de deputado federal, prevista para ser anunciada oficialmente a qualquer momento, Eduardo Azeredo vai escapar do julgamento no STF e garante transferência automática para a primeira instância. 
        É o fim da farsa de que a Justiça iria dar tratamento igual para denúncias iguais. Eduardo Azeredo passa a ter direito, agora, a um duplo grau de jurisdição, em Belo Horizonte. Mas, na capital mineira, o processo sequer terminou a fase incial. As testemunhas não foram ouvidas, a defesa não apresentou suas alegações nem o Ministério Público apresentou a denúncia. E quando tudo isso for feito, quem for condenado terá direito a segunda instância. Quando isso vai acontecer? Ninguém sabe. Mas todo mundo sabe, por exemplo, que o mensalão PSDB-MG chegou ao STF dois anos antes do que a denúncia contra os petistas. A renúncia de Azeredo destrói uma ilusão. Impede que se salvem as aparências. É o absurdo jurífico na forma de fratura exposta. Mas há responsabilidades por isso. Não é “o sistema.” Em agosto de 2012 o STF negou, por 9 votos a 2, que os réus da AP 470 tivessem direito ao desmembramento. Meses antes, os ministros asseguraram o desmembramento aos réus do mensalão PSDB-MG. A desigualdade nos direitos dos réus foi definida ali e era só uma questão de tempo que mostrasse sua utilidade.Dois pesos, dois mensalões, escreveu Janio de Freitas, na época. No mesmo dia, há dois anos, alertei que esse tratamento desigual teria um efeito duradouro sobre o julgamento. Claro que teve. Garantiu a impunidade de alguns e a pena máxima, agravada artificialmente, de outros. Quem dizia que o STF estava punindo “ poderosos “, que isso “ nunca fora feito antes” pode cancelar o baile e pedir o dinheiro dos ingressos de volta. Essa visão foi coberta de ridículo pela decisão de Azeredo. O deputado federal não está errado. Fez aquilo que os juizes disseram que poderia fazer. Quem vai condenar? A outra face da AP 470 foi escrita agora, com todas as letras. Ao verificar que não era possível livrar-se de uma denúncia e que corria o risco de ser condenado a 22 anos, Azeredo caiu fora. Estava autorizado a fazer isso pela decisão do STF. Se este critério tivesse sido aplicado na AP 470, José Dirceu, Delúbio Soares, Henrique Pizzolato e outros 30 réus sequer teriam passado pelo STF. Estariam na primeira instância. E, se resolvessem seguir o exemplo de Azeredo, Genoíno, João Paulo Cunha e outros parlamentares só precisavam renunciar para ter acesso aos mesmos direitos. A História da AP 470 teria sido outra. Com a renúncia, Eduardo Azeredo dá adeus a Joaquim Barbosa, a Gilmar Mendes e outros leões do “ maior julgamento da história.” Para os ministros, vai ser um alívio, tenho certeza. Uma coisa foi aplicar a Teoria do Domínio do Fato contra Dirceu, Genoíno e Delúbio, sob aplauso dos meios de comunicação. Ali era possível falar em “ flexibilidade “ das provas, em condenar réus enquanto se mantinha, em caráter sigiloso, documentos e testemunhas que poderiam ser úteis em sua defesa. Outra coisa seria encontrar atalhos equivalentes para condenar Eduardo Azeredo com o mesmo rigor.Não que não houvesse provas para isso. Havia, e até mais robustas que as provas da AP 470. Se você acredita que era um caso regional, mineiro, saiba que é um conto do vigário. Quando a vida de Marcos Valério e outros publicitários do esquema ficou difícil, em Minas Gerais, por causa da oposição do governador Itamar Franco, suas agências se mudaram para Brasília. Ganharam contratos no Banco do Brasil, no Ministério dos Esportes. Mobilizaram verbas milionárias do Visanet. Tudo como se faria depois, no governo Lula. Mas agora, era o governo Fernando Henrique. Os diretores do Banco do Brasil eram os mesmos. Até o responsável pelos pagamentos a Visanet, nomeado pelo PSDB, permaneceu no posto quando o governo mudou. Como Azeredo, ele também escapou, deixando toda a culpa para Henrique Pizzolato. Não foi sequer indiciado. Mas imagine um réu do PSDB sendo acusado de corrupção, em 2014, quando o julgamento poderia tornar-se uma pedra no discurso ético de Aécio Neves? Quem iria chamar tucano de mensaleiro, estimulando atitudes agressivas, de tipo fascista, contra Azeredo? Nada disso, meus amigos. A farsa acabou. De minha parte, acho até que durou muito.”

    2. Que feio Isabel….Defender o

      Que feio Isabel….Defender o indefensável….

      O Valerioduto, segundo o relatório final da CPMI dos correios que o apurou, movimentou nos anos de 1998 a 2005, 2,35 bilhões de reais…A parte “indexada” ao PT, soma algo em torno de 100 milhões….Isso é menos de 5% do valor…

      Isabel, você tem alguma ideia de onde foi parar os 95% restantes?

      Todos os sãos sabem que o Valerioduto financiou as campanhas tucanas de 1998 e 2002, principalmente as de FHC, Serra, Alckmin, Aécio Neves e etc., etc., etc…..

      O mensalão petista foi explorado midiaticamente ao máximo e os reus foram e são submetidos a injustiças e humilhações impensáveis a alguns anos.

      Aí, chega a vez dos tucanos….Fundadores do esquema, utilizadores por muito mais tempo e beneficiários de uma quantia astronomicamente maior….E o mensalão é mineiro, Isabel???

      Ora, ora…Mais um produto acabado da mídia conservadora e partidarizada.

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