Justiça bloqueia R$ 18,5 milhões de financiadores golpistas

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Quantia deverá ser usada para ressarcir os cofres públicos por conta dos atos de vandalismo cometidos por bolsonaristas em 08 de janeiro

Foto: Pedro França/Agência Senado

A Justiça Federal autorizou a realização de novos bloqueios de bens de suspeitos de financiamento dos atos golpistas realizados em 08 de janeiro, e que resultaram na depredação dos prédios dos Três Poderes.

Atendendo a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), o montante bloqueado passou de R$ 6,5 milhões subiu para R$ 18,5 milhões, valor que será posteriormente usado para ressarcir os cofres públicos pelos prejuízos aos edifícios no caso de condenação definitiva dos envolvidos.

“Tendo em vista os novos levantamentos efetuados pela Câmara dos Deputados (reduzindo a estimativa inicial), pela Presidência da República e pelo Supremo Tribunal Federal, esses dois últimos até então inéditos, dada a compreensível indeterminação dos prejuízos sofridos, ainda em apuração, impõe-se o seu deferimento [do pedido de bloqueio]”, escreveu na decisão o juiz Francisco Alexandre Ribeiro, 8ª Vara Federal de Brasília.

Com base em relatórios preliminares de danos do Senado Federal e da Câmara Federal, a AGU já havia obtido o bloqueio de R$ 6,5 milhões em bens de 52 pessoas e sete empresas suspeitas, mas pediu a elevação do valor após o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal apresentarem estimativas dos prejuízos causados pela depredação. Até o momento, a medida já atingiu uma frota de 91 veículos cujo valor estimado é de R$ 4,3 milhões.

Segundo informações da Agência Brasil, o juiz determina ainda a retirada de três pessoas na lista de suspeitos por não terem relação com o financiamento e fretamento de pessoas aos ataques. São elas: Terezinha de Fátima Issa da Silva, Willian Bonfim Norte e Adriane de Cassia Shcmatz Hagann.

Por outro lado, foi incluída no inquérito Sheila Ferrarini, mulher identificada como financiadora de transporte para os vândalos.

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. A choradeira dessa canalha será imensa. Eles dirão que são inocentes, que estavam apenas brincando e que não comandaram pessoalmente as depredações e etc… Ninguém deve ficar surpreso se eles exigirem direitos humanos e denunciarem a “ditadura do PT” na OEA e na ONU.

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