Custo do golpe: Danos aos Três Poderes ultrapassaram R$ 20 milhões, excluindo obras de arte

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Os danos ao Patrimônio Público dos atos golpistas do dia 8 foram de R$ 20,3 milhões no Planalto, Congresso e STF

Móveis e janelas danificadas no Palácio do Planalto – Foto Agência Brasil

Os danos ao Patrimônio Público dos atos golpistas do dia 8, em Brasília, foram de R$ 20,3 milhões, ocasionados pelos bolsonaristas que invadiram e destruíram as sedes dos Três Poderes.

E estes valores sequer incluem as obras de arte que terão que ser restaurados e os presentes dados por chefes de Estado danificados.

Os cálculos são os últimos feitos pela perícia do governo Lula e protocolados em ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pela Advocacia-Geral da União (AGU), nesta quinta-feira (19).

Na peça, a AGU pede para aumentar para R$ 18,5 milhões o bloqueio de bens dos financiadores dos transportes dos bolsonaristas de todo o país até Brasília, para atentar contra as instalações públicas.

Nessa lista de financiadores, foram alvos 52 pessoas e 7 empresas. Relembre quem são:

Inicialmente, a AGU estabeleceu um bloqueio de R$ 6,5 milhões, contabilizando somente os custos contabilizados dos danos ao Congresso, os únicos números que naquele dia já haviam sido periciados.

Com o balanço de todos os danos aos demais prédios públicos – o Palácio do Planalto registrou a danos de, no mínimo, R$ 7,9 milhões; o Supremo Tribunal Federal (STF) de R$ 5,9 milhões, e todo o Congresso Nacional de R$ 6,5 milhões, o total chegaria a R$ 20,3 milhões.

Mas na ação a AGU pediu o bloqueio de R$ 18,5 milhões dos financiadores identificados.

“Nesse contexto, ante informações supervenientes, constata-se que o dano
mínimo estimado se encontra subdimensionado, motivo pelo qual a União vem a juízo
requerer o aditamento da inicial para alterar e acrescer novo elemento a causa de pedir e
novo pedido atinente à majoração do dano outrora estabelecido como parâmetro para a
concessão da cautelar patrimonial”, informou.

Leia a íntegra do pedido da AGU:

AditamentoNovaEstimativadeDano1

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Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

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