Moro dá secretaria à subprocuradora militante das 10 Medidas Contra Corrupção

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Arquivo pessoal

 

Jornal GGN – O futuro ministro da Justiça Sergio Moro anunciou a subprocuradora da República Maria Hilda Marsiaj como futura titular da Secretaria Nacional de Justiça. Maria é militante do pacote que ficou conhecido como 10 Medidas Contra Corrupção, que a Lava Jato tentou emplacar no Congresso há 2 anos.

A nova secretária chegou a participar de eventos contra a corrupção ao lado do ministro anunciado da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que revelou recentemente, em entrevista à GloboNews, que sua relação com Sergio Moro existe desde o Mensalão.

Em vídeos divulgados na internet, Maria cita o pacote contra a corrupção e pede apoio aos políticos que tentavam aprovar o projeto de lei do Congresso. “Apoie o relator [Onyx] a manter a integridade dessa proposta”, apelo a seus seguidores. O próprio Moro disse que sua prioridade enquanto ministro será aprovar as 10 medidas de maneira fatiada.

Mais recentemente, a subprocuradora assinou uma carta pública de membros do Ministério Público em favor da nomeação de Sergio Moro para a Justiça. A nota dizia ainda que a escolha de Moro pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, reafirmava “seu compromisso com o combate à corrupção e à insegurança pública, que tantos males têm causado ao povo brasileiro”.

A imprensa divulgou nesta segunta (17) que Maria Hilda é “gaúcha, trabalhou na Procuradoria Regional da República da 4ª Região (localizada em Porto Alegre), atuou na força-tarefa da Lava-Jato no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e na demarcação de terras indígenas de Passo Grande do Rio Forquilha, localizada nos municípios de Cacique Doble e Sananduva, e Votouro-Kandoia, que se estende pelos municípios de Faxinalzinho e Benjamin Constant do Sul.”

Em seu nome consta uma sociedade na “Agropecuaria Passo Do Remanso Ltda”, situada em Uruguaiana, Rio Grande do Sul. Criada em 2004, a empresa cria bovinos para corte.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

4 Comentários

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  1. Mais uma garroteadora das
    Mais uma garroteadora das garantias estabelecidas pela constituição cidadã de 1988. É disso, exatamente, do que tratam as 10 medidas propaladas pelo Deltan Dallagnol e sua turma morista de magistrados punitivistas, embriagados até a última gota pelo espírito do fascismo com seu moralismo tóxico de araque.

  2. Uma ajudinha
     

    Ela puxou grandemente o saco do moro, deu um passeio com o “pedra preta” lorenzoni, é fazendeira e tem o poder de demarcar terras.

    Ela só tem um defeito, não é crente. Ou  seria?

    Pelo colar de buzios que ela ostenta no pescoço,  deve e bater uns atabaques.

    Seu Tatá, ZÉ Pelintra e outras “entidades” devem ter dado uma força pra moça lá nas encruzas.

  3. Lei de Murphy

    Não há há nada tão ruim que não possa piorar.

    Mas tem uma grande compensação: quando cair esse governo,

    e não vai demorar muito, o Brasil vai se livrar de um monte de gente 

    que só pensa em fama,  em suas próprias barrigas e em suas contas bancárias.

     

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