Sérgio Moro, um juiz de piso pequeno e pouco afeito a contestações, por Eugênio Aragão

Sérgio Moro, um juiz de piso pequeno e pouco afeito a contestações

por Eugênio José Guilherme de Aragão

Disse o Sérgio Moro de sempre, diante de um comentário do ex-presidente Lula sobre os desmandos da justiça, que não debateria “publicamente com pessoas condenadas por crimes”.

É a cara dele. Acha-se no direito de tecer comentários sobre tudo e sobre todos, projetando-se indevidamente numa arena que não pode ser sua como magistrado, a política. Mas, quando é confrontado politicamente, coloca o rabo entre as pernas e se escuda brandindo uma autoridade de que carece, pois argumentos não tem. Só sabe repetir sua insossa ladainha moralista de “combate à corrupção”. Gosta de falar sem ser contrariado, de preferência de seu pódio majestático de juiz de província na sala de audiências. Lá ele corta a palavra, censura, ameaça e admoesta.

Quem está na chuva é para se molhar, Seu Moro! Quer vir para o debate político, enfrente os políticos debatendo! A covardia autoritária aqui não tem vez, pois, na democracia (se é que você é os seus ainda a respeitam) o discurso é horizontal, sem pódios majestáticos.

O ex-presidente Lula, quem tem muita lição moral a lhe dar, foi condenado por Moro num processo sem provas, previamente anunciado, após ser-lhe restringido publicamente o direito à auto-defesa no interrogatório. Só não o vê o presidente do TRF, que, sem lê-la, disse que a sentença contra Lula é perfeita, e o desembargador-relator da apelação, para quem Moro parece ser Deus na terra.

“Não debato com pessoas condenadas por crime” é prova do desrespeito desse juiz de província para com o princípio da presunção de inocência. Mas não tem problema. Quem diz que o magistradinho de piso é digno de debater com Lula? Terá que comer ainda muita sopa!

 
Redação

35 Comentários

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  1. O juiz estribucha porque sabe

    O juiz estribucha porque sabe que mesmo condenado, uma, duas, cem, mil vezes, Lula sempre será Lula. Enquanto ele, tadinho, desfruta dos últimos minutinhos de fama dos quinze que obteve nessa figuração chamada Lava a Jato. 

    A pretensão parece não ter fim: agora banca de “consultor” na área de compliance. Nesse ritmo terminará como consultor sentimental e/ou astrólogo.

    Tremei pela concorrência Dallagnol!

  2. Macacão laranja
    Em qualquer outro país do mundo em que a justiça funcione a serviço da sociedade, Sérgio Moro já estaria enquadrado em alguma lei de Segurança Nacional, como criminoso de guerra.

  3. Porque não te calas?
    “Desmandos da justiça” um juiz tem que ouvir e ficar calado. Aragão como promotor no exercício do cargo ficaria calado se um réu lhe dissesse , “promotores prepotentes e arrogantes?”

    1. Prezado José Adailton, não é

      Prezado José Adailton, não é minha intenção querer rebaixá-lo ao piso dos comentaristas, é você que está se colocando lá. Explico: Se o juiz tiver prova concreta contra Lula, não convicção, a meu ver nem isso ele tem, e apresentá-las, não há como não aceitar a condenação. Poderíamos até lamentar, não questionar. Mas tem que ser prova mesmo, pedalinho não substitue. Por exemplo, Lula com conta na Suiça, Lula ou emissário carregando mala de dinheiro, Lula declarando matar antes que delate, e por aí vai. Mesmo que ele tenha a convicção, num Estado de Direito ela não vale nada sem a prova, tem que aceitar então que Lula é um gênio do crime, conseguiu enganar a todos e em tudo e…inocentá-lo. Se você entender isso vai perceber que um juíz tem que ouvir calado “desmandos da justiça” se esses desmandos estiverem escancarados. E ficaria muito fácil subentender (subentender porque é hipotético) que Aragão, no exercício do cargo não ficaria calado se alguém se referisse a ele como promotor prepotente e arrogante pelo simples motivo de que não é nem uma coisa, nem outra. É pedir muito ?

  4. Putz! Esse cara é uma

    Putz! Esse cara é uma vergonha.  Baixou no Edise, hoje  8 h da manhã pra tentar comprar mais dedo-duro pra suas patifarias. Mas não é pra ninguém ganhar dinheiro com isso, não, tá? Só eu e minha esposa, esqueceu de dizer. Só mesmo na Pindorama dos golpistas, um ” juiz” vai a uma empresa pra comprar comparsas, na cara de todo mundo.

    1. É Triste

      É triste! Sou funcionário dessa magnífica empresa também. Entrei em 2004 e até 2014 só vi a empresa prosperar, os empregados terem ganhos salariais respeitáveis, as PLR’s, o agigantamento da empresa, os bons salários exigidos até mesmo aos terceirizados. Após lava-jato só tristeza, notícias de vendas de ativos importantes ( e começou na maldita segunda gestão Dilma, diga-se),  redução de cargos, nada de aumentos, corte de benefícios, e agora, terceirizados de nível superior ganhando salários miseráveis. Há também o importante fator de queda do petróleo, frise-se, mas mesmo com previsões de retomada do barril, a empresa segue sendo sucateada. Ainda assim, há inúmeros coxinhas dentro da empresa que veneram essa figura nefasta e esperam que o Lula seja preso ou pior, que morra. A burrice da classe média é tão grande, que preferem ter seu padrão de vida sériamente comprometido ao ver o Lula voltar. É muito triste.

  5. Respeito

    Realmente esse Eugenio Aragao é um jurista e comentarista que merece respeito. 

    Eugenio, voce deveria se candidatar, o Brasil precisa de pessoas como voce em cargos públicos.

  6. Respeito

    Realmente esse Eugenio Aragao é um jurista e comentarista que merece respeito. 

    Eugenio, voce deveria se candidatar, o Brasil precisa de pessoas como voce em cargos públicos.

  7. Esse Aragão cada dia mais

    Esse Aragão cada dia mais  maravilhoso e absolutamente sem nenhum medo de “cutucar a onça com vara curta”. Obrigada por fazer, por nós, com extrema competência, o que não podemos fazer.

     

     

     

     

     

     

  8. Admirador

    Eugênio Aragão, a cada intervenção sua, mais aumenta minha admiração por você. É uma das pessoas que não deixa morrer a pouca esperança que ainda tenho no Brasil.

    Por outro lado, este anão moral, que adora camisas negras e pontificada em sua minisculidade de moro, logo será esquecido….

  9. Não está à altura

    O juizeco da província de Curitiba nunca chegará ao nível necessário para debater com Lula. Aliás seria até covardia pois o bandido da Farsa a Jato seria nocauteado na primeira pergunta.

  10. Quem tem medo de democracia?
    Por esse critério ele possivelmente não poderá conversar com a própria esposa, amigos, sócios e colegas de magistratura e de operação Lesa Pátria, também conhecida no exterior como CarWashington, ou mesmo se olhar no espelho, quando retomarmos o estado democrático de direito, em substituição ao atual estado temerário/reacionário/velhacocrático de direita, e todos os abusos e crimes cometidos pelas fascistogadas – e as não togadas mas igualmente fascistas – “autoridades” forem investigados, punidos e anulados no que for possível.

    Apesar de vocês, o Brasil continua grande. Grande demais para gente traiçoeira e covarde, que vai falar fino mesmo quando esse caldo envenenado de mediocridade, hipocrisia e vaidade entornar.

    Reproduzo abaixo trecho do discurso da presidenta eleita pelo voto popular, Dilma Rousseff, na cerimônia de instalação da Comissão Nacional da Verdade, em 2012.

    Com ela o juiz de piso aceita debater? Sugiro humildemente que leia antes esse discurso e verifique se consegue respondê-lo, ou mesmo compreendê-lo sem ruborizar, depois de ter grampeado e vazado ilegalmente a conversa de uma chefe de Estado, um crime (https://www.conjur.com.br/2016-mar-16/moro-divulgou-grampos-ilegais-autoridades-prerrogativa-foro).

    “por Portal do Planalto — publicado 16/05/2012 13p5, última modificação 04/07/2014 20p1”
    (trecho de apresentação omitido)

    “Senhoras e senhores,

    Eu queria iniciar citando o deputado Ulysses Guimarães que, se vivesse ainda, certamente, ocuparia um lugar de honra nessa solenidade.

    O senhor diretas, como aprendemos a reverenciá-lo, disse uma vez: “a verdade não desaparece quando é eliminada a opinião dos que divergem. A verdade não mereceria este nome se morresse quando censurada.” A verdade, de fato, não morre por ter sido escondida. Nas sombras somos todos privados da verdade, mas não é justo que continuemos apartados dela à luz do dia.

    Embora saibamos que regimes de exceção sobrevivem pela interdição da verdade, temos o direito de esperar que, sob a democracia, a verdade, a memória e a história venha à superfície e se torne conhecidas, sobretudo, para as novas e as futuras gerações.

    A palavra verdade, na tradição grega ocidental, é exatamente o contrário da palavra esquecimento. É algo tão surpreendentemente forte que não abriga nem o ressentimento, nem o ódio, nem tampouco o perdão. Ela é só e, sobretudo, o contrário do esquecimento. É memória e é história. É a capacidade humana de contar o que aconteceu.

    Ao instalar a Comissão da Verdade não nos move o revanchismo, o ódio ou o desejo de reescrever a história de uma forma diferente do que aconteceu, mas nos move a necessidade imperiosa de conhecê-la em sua plenitude, sem ocultamentos, sem camuflagens, sem vetos e sem proibições.

    O que fazemos aqui, neste momento, é a celebração da transparência da verdade de uma nação que vem trilhando seu caminho na democracia, mas que ainda tem encontro marcado consigo mesma. Nesse sentido… E nesse sentido fundamental, essa é uma iniciativa do Estado brasileiro e não apenas uma ação de governo.

    Reitero hoje, celebramos aqui um ato de Estado. Por isso, muito me alegra estar acompanhada por todos os presidentes que me antecederam nestes 28 benditos anos. Por isso, muito me alegra estar acompanhada por todos os presidentes que me antecederam nestes 28 benditos anos de regime democrático.

    Infelizmente, não nos acompanha o presidente Itamar Franco, a quem rendo as devidas homenagens, por sua digna trajetória. Por sua digna trajetória de luta pelas liberdades democráticas, assim como pelo zelo com que governou o Brasil, sem qualquer concessão ao autoritarismo.

    Cada um de nós aqui presentes – ex-presidentes, ex-ministros, ministros, acadêmicos, juristas, militantes da causa democrática, parentes de mortos desaparecidos e mesmo eu, uma presidenta – cada um de nós, repito, é igualmente responsável por esse momento histórico de celebração.

    Cada um de nós deu a sua contribuição para esse marco civilizatório, a Comissão da Verdade. Esse é o ponto culminante de um processo iniciado nas lutas do povo brasileiro, pelas liberdades democráticas, pela anistia, pelas eleições diretas, pela Constituinte, pela estabilidade econômica, pelo crescimento com inclusão social. Um processo construído passo a passo, durante cada um dos governos eleitos, depois da ditadura.

    A Comissão da Verdade foi idealizada e encaminhada ao Congresso no governo do meu companheiro de jornada, presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a quem tive a honra de servir como ministra e a quem tenho o orgulho de suceder. Mas ela tem sua origem, também, na Lei da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos, aprovada em 1995, na gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso. Naquela oportunidade, o Estado brasileiro reconheceu, pela primeira vez, a sua responsabilidade pelos mortos de desaparecidos sob sua custódia. Pelos mortos de desaparecidos sob sua custódia durante o regime autoritário.

    No entanto, é justo que se diga que o processo que resultou na Comissão da Verdade teve início ainda antes disso, durante o mandato do presidente Fernando Collor, quando foram abertos os arquivos do DOPS de São Paulo e do Rio de Janeiro, trazendo a público toneladas de documentos secretos que, enfim, revelados representaram um novo alento aos que buscaram informações sobre as vítimas da ditadura.

    O Brasil deve render homenagens às mulheres e aos homens que lutaram pela revelação da verdade histórica. Aos que entenderam e souberam convencer a nação de que o direito à verdade é tão sagrado quanto o direito que muitas famílias têm de prantear e sepultar seus entes queridos, vitimados pela violência praticada pela ação do Estado ou por sua omissão.

    É por isso, é certamente por isso que estamos todos juntos aqui. O nosso encontro, hoje, em momento tão importante para o país, é um privilégio propiciado pela democracia e pela convivência civilizada. É uma demonstração de maturidade política que tem origem nos costumes do nosso povo e nas características do nosso país.

    Tanto quanto abomina a violência e preza soluções negociadas para as suas crises, o Brasil certamente espera que seus representantes sejam capazes de se unir em torno de objetivos comuns, ainda que não abram mão, mesmo que mantenham opiniões divergentes sobre outros temas, o que é normal na vida democrática.

    Ao convidar os sete brasileiros que aqui estão e que integrarão a Comissão da Verdade, não fui movida por critérios pessoais nem por avaliações subjetivas. Escolhi um grupo plural de cidadãos, de cidadãs, de reconhecida sabedoria e competência. Sensatos, ponderados, preocupados com a justiça e o equilíbrio e, acima de tudo, capazes de entender a dimensão do trabalho que vão executar. Trabalho que vão executar – faço questão de dizer – com toda a liberdade, sem qualquer interferência do governo, mas com todo apoio que de necessitarem.

    Quando cumpri minha atribuição de nomear a Comissão da Verdade, convidei mulheres e homens com uma biografia de identificação com a democracia e aversão aos abusos do Estado. Convidei, sobretudo, mulheres e homens inteligentes, maduros e com capacidade de liderar o esforço da sociedade brasileira em busca da verdade histórica, da pacificação e da conciliação nacionais.

    O país reconhecerá nesse grupo, não tenho dúvidas, brasileiros que se notabilizaram pelo espírito democrático e pela rejeição à confrontos inúteis ou gestos de revanchismo.

    Nós reconquistamos a democracia a nossa maneira, por meio de lutas e de sacrifícios humanos irreparáveis, mas também por meio de pactos e acordos nacionais, muitos deles traduzidos na Constituição de 1988.

    Assim como respeito e reverencio os que lutaram pela democracia enfrentando bravamente a truculência ilegal do Estado, e nunca deixarei de enaltecer esses lutadores e lutadoras, também reconheço e valorizo pactos políticos que nos levaram à redemocratização.

    Senhoras e senhores,

    Hoje também passa a vigorar a Lei de Acesso à Informação. Junto com a Comissão da Verdade, a nova lei representa um grande aprimoramento institucional para o Brasil, expressão da transparência do Estado, garantia básica de segurança e proteção para o cidadão.

    Por essa lei, nunca mais os dados relativos à violações de direitos humanos poderão ser reservados, secretos ou ultrassecretos. As duas – a Comissão da Verdade e a Lei de Acesso à Informação – são frutos de um longo processo de construção da democracia, de quase três décadas, do qual participaram sete presidentes da República. Quando falo sete presidentes é porque estou incluindo por justiça, e porque o motivo do nosso encontro é a celebração da verdade, o papel fundamental desempenhado por Tancredo Neves, que soube costurar, com paciência competência e obstinação, a transição do autoritarismo para a democracia que hoje usufruímos.

    Transição é imperativo que se lembre aqui conduzida com competência, habilidade e zelo pelo presidente José Sarney, que o destino e a história puseram no lugar de Tancredo, e que nos conduziu à democracia.

    Mas, mesmo reconhecendo o papel que todos desempenharam, não posso deixar de declarar o meu orgulho, por coincidir com meu governo o amadurecimento de nossa trajetória democrática. Por meio dela, o Estado brasileiro se abre, mais amplamente, ao exame, à fiscalização e ao escrutínio da sociedade.

    A Lei de Acesso à Informação garante o direito da população a conhecer os atos de governo e de estado por meio das melhores tecnologias de informação.

    A transparência a partir de agora obrigatória, também por lei, funciona como o inibidor eficiente de todos os maus usos do dinheiro público, e também, de todas as violações dos direitos humanos. Fiscalização, controle e avaliação são a base de uma ação pública ética e honesta.

    Esta é a razão pela qual temos o dever de construir instituições eficientes e providas de instrumentos que as tornem protegidas das imperfeições humanas.

    Senhoras e senhores,

    Encerro com um convite a todos os brasileiros, independentemente do papel que tiveram e das opiniões que defenderam durante o regime autoritário. Acreditemos que o Brasil não pode se furtar a conhecer a totalidade de sua história. Trabalhemos juntos para que o Brasil conheça e se aproprie dessa totalidade, da totalidade da sua história.

    A ignorância sobre a história não pacifica, pelo contrário, mantêm latentes mágoas e rancores. A desinformação não ajuda apaziguar, apenas facilita o trânsito da intolerância. A sombra e a mentira não são capazes de promover a concórdia. O Brasil merece a verdade. As novas gerações merecem a verdade, e, sobretudo, merecem a verdade factual aqueles que perderam amigos e parentes e que continuam sofrendo como se eles morressem de novo e sempre a cada dia.

    É como se disséssemos que, se existem filhos sem pais, se existem pais sem túmulo, se existem túmulos sem corpos, nunca, nunca mesmo, pode existir uma história sem voz. E quem dá voz à história são os homens e as mulheres livres que não têm medo de escrevê-la. Atribui-se a Galileu Galilei uma frase que diz respeito a este momento que vivemos: “a verdade é filha do tempo, não da autoridade.”

    Eu acrescentaria que a força pode esconder a verdade, a tirania pode impedi-la de circular livremente, o medo pode adiá-la, mas o tempo acaba por trazer a luz. Hoje, esse tempo chegou.

    Ouça a íntegra do discurso (20m29s) da Presidenta Dilma”

    (http://www2.planalto.gov.br/acompanhe-o-planalto/discursos/discursos-da-presidenta/discurso-da-presidenta-da-republica-dilma-rousseff-na-cerimonia-de-instalacao-da-comissao-da-verdade-brasilia-df)

    SP, 09/12/2017 – 00:01

    1. A verdade
       

      A verdade é uma só , mas a percepção que se tem dela é múltipla, e por isso a verdade tem uma vida tão curta.

      A verdade, quando viva, tem existência  abafada ou obscurecida, é a feia inteligente de quem ninguém gosta.

      Todos a temem, dela se envergonham ou a vestem com negras burcas porque ela é virtuosa.

      Bonita e gostosa mesmo  é a pós verdade. Ela faz de tudo. Com ela, “compreta é cem reaus”!

       

  11. Moro é uma espécie de Collor

    Moro é uma espécie de Collor sem pedigree oligárquico, um peão lançado no centro do tabuleiro com poderes que não são seus. Só isso, uma vez perdida sua utilidade ficarão os poderes que ele encarnou sem saber e o peão vai ser eliminado do jogo e com sorte (para ele) vai ser esquecido.

  12. Perfeito,
    Quando leio Dr.

    Perfeito,

    Quando leio Dr. Lenio Streck, Dr. Aragão e outros… Me pergunto o Dr. Moro é Juiz ?

    A diferença de argumentos é oceânica. 

    Não sabe se expressar, é monossílabo, tipo frases prontas e curtas, vazias

    Cruel que esteja nessa prosição.

    Mas, o trono não será esterno. Tem muita coisas rolando nos bastidores da Lava-Jato 

    que virão a tona. Não vai ser igual a Banestado ( esse fantasma que sempre o acompanha )

     

  13. Sempre notei que nas

    Sempre notei que nas sentenças proferidas por Moro um há certo vazio nas fundamentações que costumeiramente utiliza.

    Ele desconhece os princípios gerais do Direito! Sou capaz de apostar que nunca leu um livro de Doutrina Jurídica. Após o google, pesquisar jurisprudência é coisa de criança. Apenas disso, ele retira as suas estranha razões para julgamento, assim como se estivesse tateando no escuro. Há uma escuridão que o acompanha. É visível que padece de um defeito incontornável: ele não é um juiz. Assumiu todas as prerrogativas e funções de magistrado, mas não é nada mais, nada menos,  do que um político sem mandato, estrategicamente plantado no meio jurídico que, ultimamente, tem sido terra fértil para as ervas daninhas.

    Moro é um tiririca. Não me refiro ao capim tiririca, mas ao deputado federal Tiririca, que não sabia ler, contudo entendia sobre malevolência. O Brasil já teve as saúvas, agora tem as ervas daninhas.

    Procurei no meu caderno de anotações alguns princípios básicos do Direito. Transcrevo, embora sem conseguir encontrar o nome do autor. Se alguém souber, peço a gentileza de informar, para que eu possa acrescentá-lo aqui:

    Equidade

    Há assim uma antinomia latente entre a justiça e o direito, como uma tensão manifesta entre o direito e a vida. E a necessidade  de superá-las exige, justifica a funçao da equidade. A equidade é um critério de aplicação do direito que tem em vista harmonizar o abstrato e rígido da norma jurídica com a realidade concreta. A antinomia entre o direito e a vida não pode resolver-se com a prevalência do direito em sacrifício da vida. O direito não é fim, é meio a serviço da vida humana e como tal deve subordinar-se aos interesses desta.

    A aplicação da norma geral aos casos particulares, sem um trabalho prévio de ajustamento, importaria o risco de graves injustiças; seria transformar o direito numa mecânica cega, funcionando indiferente ao bem ou mal que pode ocasionar. É essa adaptação que a equidade se propõe a realizar, trabalho de elastecimento e dulcificação da norma, para melhor ajustá-la aos casos emergentes. O direito parte do geral para o particular, enquanto a equidade segue direção inversa, parte do caso concreto, que se esforça para enquadrar à norma, com um mínimo de fricção e sacrifício.

    A equidade é, assim, a justiça em termos concretos, a justiça dos casos particulares. Guia-se de preferência pelo espírito de compreensão, de humanidade e busca sempre encontrar o meio termo que lhe permita manter o direito sem necessidade de sacrificar a vida. É uma válvula de segurança que alivia a tensão entre a justiça e o direito e as antinomias entre o direito e a realidade, “a revolta dos fatos contra os códigos”.

    Direito e Poder

    O direito… a sua construção tem custado séculos de lutas e muito sangue, suor e lágrimas à humanidade; merece, pois, toda vigilância e todo scrifício para conservá-la. Tanto mais que a luta contra despotismo continua e tem de seguir pelo futuro adiante; as forças da antijuridicidade  estão sempre à espreita de um descuido, uma brecha na defesa, para investir e lançar-nos de novo na barbárie.

    O direito é filho da luta e só pode manter-se pela luta. Os que não tem disposição para lutar por seus direitos não são dignos de merecê-los. Há mais dignidade num animal que luta por sua liberdade, que no homem que se resigna sem protesto a uma injustiça.

    (minha pequena homenagem a Marisa Letícia e Cancellier)

     

     

     

     

     

    1. Princípios
       

      O princípio de equidade vem do direito romano.

      Publius Juventius Celsus, legislador romano que viveu entre 67 e 130 anos desta era  assim o disse.

      “Jus est ars boni et aequi

      Ou, o direito é a arte do bom e justo ( no sentido de equidade)

      (https://en.wikipedia.org/wiki/Publius_Juventius_Celsus)

      Nesse mesmo período, Ulpiano, o grande legislador romano, proferiu o que se ensina no primeiro ano das faculdades de direito nas aulas de direito romano.

      (https://pt.wikipedia.org/wiki/Ulpiano)

      Juris Praecepta Sunt haec

      “Honeste vivere, Alterum non laedere, Cuique suum tribuere” ou,

      os preceitos do direito são esses:

      ” viver honestamente, não roubar a ninguém e atribuir a cada um o que é seu.”

      Como as bases do nosso direito têm origem no direito romano, que por sua vez deu origem ao direito canônico, nós, como país colonizado católico dele recebemos total influência, e muitos de seus preceitos ainda hoje têm regência nas nossas relações pessoais, familiares, comerciais e nos costumes.

      Há farta literatura a esse respeito. Os livros de iniciação ao estudo do direito e de direito romano principalmente tratam do assunto.

      Acho que o moro não leu nenhum desses.

       

       

       

  14. Homem de quadrilha

    Não muito diferente de outros funcionários públicos que montam quadrilha para projetar poder e conquistar fama, dinheiro, acolhimento de poderosos e assim por diante. Qual a diferença de um juiz que pratica todo tipo de manobras para favorecimento de grupos (nacionais e internacionais) e um policial corrupto que pratica extorsão de contrabandistas e traficantes em desfavor de um grupo rival? Qual a diferença de um juiz corrupto e um fiscal da receita que cobra “honorários” para mostrar o caminho das pedras para uma empresa não ser multado ou ter uma penalidade muito reduzida? Qual a diferença de um juiz corrupto e um membro do esquadrão da morte que trabalha para comerciantes? Todos estão a serviço  do estado e o corrompe.

  15. O foco da pesquisa: a sua origem

    Em geral, temos memória muito curta e, ainda, alienada por uma imprensa sem compromisso com a nação brasileira. O assunto do Moro devia ser pesquisado desde a sua participação no BANESTADO, onde bilhões de dólares de brasileiros saíram para paraísos fiscais, aproveitando as contas CC5. O Juiz Moro não apenas chegou a lugar algum, mas não teve culpados, detidos, grana recuperada nem nada, mas apenas um grande delator extremamente premiado: O mesmo Youssef.

    Youssef voltou a delinquir e é novamente premiado, pelo mesmo Juiz. Isso tudo é que devia ser investigado a fundo.

  16. “Disse o Sérgio Moro de
    “Disse o Sérgio Moro de sempre, diante de um comentário do ex-presidente Lula sobre os desmandos da justiça, que não debateria “publicamente com pessoas condenadas por crimes”.”

    É absolutamente patético…… Ele mesmo condena e ele mesmo afirma ser justa a condenação, e usa isso como um escudo covarde para não entrar no mérito das questões levantadas por Lula….

    Parabéns, ministro Eugênio Aragão por chamá-lo do que realmente é: “um juiz de piso pequeno”…

  17. É por isso que os que nutrem

    É por isso que os que nutrem alguma esperança do juizeco vir a ser candidato a alguma coisa, podem tirar o cavalinho da chuva.

    Na hora em que for debater de igual para igual com outros candidatos ou tiver que responder perguntas incômodas, só vai ter duas opções: Ou sai de fininho ou apela para a carteirada.

  18. Cadeia em Sérgio Moro,
    Cadeia em Sérgio Moro, Dellagnol, Carlos Fernando Lima, e nos delegados da PF e procuradores do MPF que destruíram a economia nacional, as ativos nacionais, a Petrobras e as empresas nacionais!
    A mídia e seus donos também devem ser presos pelo mesmos crimes de lesa pátria e golpe cometidos em conjunto com essa organização criminosa!

    Arrancam com prisão delações forçadas, forjadas, manipuladas e mentirosas e com isso roubam milhões do patrimônio dessas empresas dizendo que é dinheiro recuperado de corrupção por outro lado quebra a economia. Resultado: dinheiro “recuperado” 500 milhões.
    Estrago causado pelo judiciario, juiz Sérgio Moro, Bretas e procuradores do ministério público federal e delegados da polícia federal: 300 bilhoes de dólares! RJ, Brasil, Petrobras, Empresas nacionais quebradas e destruídas. Pré Sal brasileiro roubado pela Shell: Trilhões de dólares!
    Implantação da PEC dos gastos contra saúde, educação e segurança.
    Direitos e trabalhistas roubados do povo pelo golpe!

  19. Moro desmoronou

    O cérebro desse juiz parece esses novos apartamentos tipo studio, com 18 m2, onde o sistema de  esgoto é sempre muito maior que a entrada de água limpa. NÃO PODE E NÃO DÁ PARA TER MUITA COISA BOA ALI.

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