O Tribunal de Contas da União (TCU) encontrou problemas cadastrais em 7,8 milhões de registros de benefícios previdenciários pagos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) entre os meses de junho e dezembro de 2021.
“Eu diria que tais inconsistências, aliadas à não observância de regras e procedimentos previstos na legislação, resultaram na constatação de indícios de irregularidades em 2,4 milhões de benefícios pagos pelo INSS. O impacto financeiro estimado com essas falhas é da ordem de R$ 2,9 bilhões por ano”, afirmou o ministro-relator do TCU Aroldo Cedraz.
De acordo com Cedraz, os problemas cadastrais de aproximadamente 5 milhões de cadastros foram apontados em exercícios anteriores, mas não foram corrigidos pelos gestores.
O INSS terá prazo de um ano para realizar a apuração e correção dos indícios de inconsistências e irregularidades verificados pelo Tribunal de Contas da União, devendo realizar revisões cadastrais e de benefícios, sanear achados de auditoria, além de realizar procedimentos adicionais de apuração dos riscos identificados.
Veja abaixo a íntegra da decisão do TCU
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