Revista diz que Leo Pinheiro admitiu destruição de provas por “orientação” de Lula

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Reprodução/Folha de S. Paulo

Em junho de 2016, a Folha de S. Paulo publicou que Leo Pinheiro, da OAS, teve acordo de delação rejeitado pela Lava Jato porque se recusou a atribuir a Lula o sítio de Atibaia e o triplex no Guarujá. Preso há mais de um ano, o executivo prestou depoimento a Sergio Moro nesta quinta (20)

Jornal GGN – Os vídeos do depoimento prestado por Leo Pinheiro, ex-OAS, ao juiz Sergio Moro, nesta quinta (20), ainda não foram divulgados. Mas o portal de Veja garante que o preso da Lava Jato admitiu ter destruido provas por “orientação de Lula”, em 2014. “‘Lula me orientou a destruir documentos durante a Lava Jato’, disse Léo Pinheiro a Sergio Moro”, segundo a revista online.

Na manhã desta quinta, o jornal Valor Econômico também publicou que, ao contrário da postura adotada há um ano, Leo Pinheiro estaria disposto a contar a Moro que o triplex era mesmo de Lula, dando a prova que faltava para que o ex-presidente seja condeando por lavagem e ocultação de patrimônio.

Em junho de 2016, a Folha de S. Paulo publicou que Leo Pinheiro não teria acordo de delação fechado com a Lava Jato porque inocentou Lula tanto no caso triplex quanto em relação às obras no sítio de Atibaia.

Ontem, a equipe do ex-presidente, em nota divulgado no portal oficial de Lula, lançou dúvidas sobre como Leo Pinheiro iria se portar hoje, um ano depois de ter sido preso na Lava Jato, condenado a mais de 15 anos de prisão em outra ação penal e sem perspectivas de acordo de cooperação que não incrime Lula.

De acordo com o Valor, o acordo será fechado com a Procuradoria Geral da União após a colaboração de Leo Pinheiro no processo do triplex. A banca de advogados do empresário deve renunciar.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

29 Comentários

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  1. “Lula orientou a destruir as

    “Lula orientou a destruir as provas”… É assim que o “juíz” Moro pretende justificar a inexistência de provas de algo que só existe na imaginação dele?

    1. Estranho você não ter citado

      Estranho você não ter citado “o país de vocês”.

      Mas, realmente, acho que é isso que a acusação vai alegar – não tem provas porque destruíram elas.

  2. Purtugueis eh phoda…

    “Trava apos ELE”???

    Em outras palavras, ELE travou a delacao????

    Pior teria sido se fosse mulher:  “delacao trava apos ela…”!  Viram o erro de purtugueis agora?

    Haja deshonestidade.

    E pros muitos que nao sabem portugues da Veja, quem “inocenta” nao eh “ele” nao:  isso eu tambem faco.  Quem “inocenta” eh A DELACAO, idiotas!

  3. A Lava a Jato já adentra numa

    A Lava a Jato já adentra numa nova fase: a surrealista. O teor da delações já são expostas ao público antes do delator fazê-las a quem de direito. 

    Bem, mas supondo que sejam verídicas essas antecipações, pergunta-se: em que mudará a situação se for só a palavra do sr. Leo Pinheiro numa tentativa desesperada de se safar de uma condenação braba? Ele terá obviamente de provar o que afirma através da apresentação de documentação pertinente que no caso seria um título de propriedade. 

    Fosse assim tão fácil, só na base do gogó,  eu entraria no jogo e diria que sou proprietário do Maracanã, do Palácio do Planalto e das Cataratas de Iguaçu. 

    1. Meu caro Costa, tem todo o

      Meu caro Costa, tem todo o jeito de uma delação “a la carte”, quais provas existem sobre uma transação que não houve?

      Uma construtora pode aprontar um apartamento para um determinado comprador mas o sujeito desiste da compra, o que foi feito antes não comprova que houve a transação, existiu uma expectativa de negocio que não se concretizou.

      1. Exato, André Araújo. Eis

        Exato, André Araújo. Eis porque reputo como surrealista essa quadra que atravessamos. A tara persecutória é tão grande que a própria lógica é agredida. Se não houve a transação; se o acusado nunca nem tomou posse do bem por um dia; se existe apenas a palavra do delator de que houve a promessa do benefício; onde diabos está o crime? Nem Kafka seria capaz de engendrar uma trama tão escalafobética. 

        A tragédia maior é a imprensa, cujo mister é informar e esclarecer, é a primeira a explorar o absurdo. Tudo por conta do embate político. 

        Só que quem muito quer acaba com nada; quando não, obtém o oposto que propugnava. Ressuscitaram Lula politicamente e, ainda mais, conseguiram que muitos anti-lulistas radicais atenuassem a rejeição por conta desse afã de destruir o ex-presidente. 

  4. Antevendo o maior vexame dos

    Antevendo o maior vexame dos golpistas, a veja entra em ação orientada pelos seu apoiadores.

    Essa mentira ai, não dá nem frio na barriga…

    O que inventar agora?

  5. Lula,

    prepare o lombo, pois hoje a noite a mafiosa, a golpista, a sonegadora, o cancer Rede Globo vai fazer uso dessa picaretagem toda para deitar o sarafo. A Globo está preparando o terreno para o pedido de prisão do Lula.

  6. É preciso ler a Constituição

    É preciso ler a Constituição Federal.

    Lá está claramente definido que a Pena, assim como a de prisão, é uma medida SOCIO-EDUCATIVA.

    Embora a prisão preventiva não seja uma pena, não deixa, contudo, de ser uma medida SOCIO-EDUCATIVA.

    O que estamos vendo, pelas prisões preventivas, é que os presos estão realmente se educando, e caindo na real dos erros que fizeram quando soltos. Com tempo de sobra,eles reavaliam as suas vidas, as suas prioridades

    Assim é normal que, quanto mais tempo fiquem presos, maior o aproveitamento da medida sócio-educativa.

    Arrependidos estão delatando.

    João apóstolo já disse: A verdade vos libertará.

    Mas sabemos que uma meia-verdade é igual uma grande mentira.

    Duas meias verdades não são igual a uma verdade. Ao contrário, são UMA GRANDE MENTIRA.

     

  7. Minha mãe tinha por hábito

    Minha mãe tinha por hábito dizer que sentia muita pena dos bandidos quando sujeitos à torturas e forçação de barra das autoridades policiais. Anos atrás era ainda pior que hoje a imagem de um coitado levando chumbo dos pms em praça pública. 

    Coisa mais deprimente ver um homem velho, preso por práticas ilícitas, mas também horrível ter que vê-lo ajoelhado, humilhado diante das câmeras a falar sabe-se lá o quê, mas qualquer coisa que o faça sair logo do presídio para gozar sua liberdade de novo. 

    Até onde irá essa sanha de Moro em agir como justiceiro. Quanta dificuldade em ser elegante; ético, respeitosos com sua toga, e atento ao que manda a Lei. 

    Deus nos livre de que esse juiz venha a ser modelo para todos os magistrados do Brasil. 

  8. fórmula mágica

    Além da admitância acima descrita, Léo Pinheiro admitiu:

    – ter assassinado PC Farias junto com Lula, tendo filmado tudo, porém destruiu as fitas por ordem de Lula;

    – sabotou os aviões de Eduardo Campos e Teori Zavaski, tirou foto de tudo, porém destruiu os HDs por ordem de Lula;

    – pagou generosas propinas a Aécio, Geraldo e Serra, por ordem de Lula, gravou todas as conversas, porém destruiu-as, por ordem de Lula.

    – qualquer crime, não há crime que não se resolva com esta fórmula.

     

    País da piada pronta.

  9. Está virando uma piada esse

    Está virando uma piada esse sistema de tortura montado por Moro e demais agentes da CIA da Guantânamo de Curitiba. Se o sujeito diz que Lula é inocente fica preso por tempo indeterminado; se aceita acusar Lula, mesmo sem prova, é realizada a delação premiada e é solto. Ora, por esse método qualquer cidadão confessa qualquer coisa. É a verdadeira institucionalização da tortura, nas barbas de um STF omisso, capenga e cúmplice com a destruição da Carta Magna do país. A vergonhosa perseguição ao presidente Lula realizada pela Globo e pelos agentes de Curitiba já passou de todos os limites. O problema é que o Brasil parece estar se acostumando com essa novela montada pela Globo em parceria com esses (maus) elementos do judiciário, do MPF e da PF e cujas consequências estamos assistindo passivamente: a) a destruição da democracia brasileira, b) a suspensão das garantias constitucionais, c) a derrubada de uma presidenta honesta e a instalação de um governo de quadrilhas, d) a entrega para os gringos das riquezas nacionais, soretudo do pré-sal e demais riquezas minerais, e) o mais violento corte das conquistas sociais, políticas, previdenciárias e trabalhistas jamais visto, destruindo um século de lutas do nosso povo, e) a destruição das maiores empresas e dos setores estratégicos da economia brasileira – engenharia civil, Petrobras, indústria naval, de segurança, etc. Em suma, um esquema golpista, que reuniu uma força-tarefa teleguiada pela CIA, em parceria com a Globo que controla as demais mídias e cria o clima de terror, chantagem e anestesia que transformou o Brasil numa republiqueta de quinta categoria e o seu povo em mero telespector incapaz de qualquer reação. Triste sina a nossa.

  10. “O Lula me orientou a

    “O Lula me orientou a destruir documentos durante a Lava a Jato”, afirma Leo Pinheiro. 

    Vamos colocar para funcionar o tico e o teco?

    Que sentido faz esse empresário dar tal declaração auto incriminatória? Respondo: fez porque tudo leva a crer que foi fruto de um acordo ou mesmo de uma imposição do sistema repressivo para dar algum estofo a “tese” de que Lula era o chefão por trás de tudo. 

    Esse depoimento é tão espontâneo como os dados pela vítimas da inquisição após horas de torturas. 

  11. Lições da

    Lições da Inconfidência

     

                Hoje completam-se 225 anos da execução pública, por enforcamento – e posterior esquartejamento do corpo – do Alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Para a maioria dos brasileiros só mais um feriadão, com os engarrafamentos de praxe noticiados pelas Tvs, e a oportunidade de sair da rotina de trabalho/estudo alienados e alienantes. Cabe, contudo, lembrarmo-nos das razões que levaram esta data ao status de Feriado Nacional.

                Proclamada a República em 1889, cedo perceberam seus ideólogos a necessidade de um herói nacional que, diferente de um Duque de Caxias, não fosse assim considerado pelos serviços prestados ao Império, mas que representasse a resistência dos brasileiros à monarquia e seus poderes absolutos; mais, que pudesse encarnar a luta pela liberdade e autonomia da nação brasileira. Iniciou-se, então, um longo trabalho de pesquisa histórico-documental que trouxe à luz os autos dos processos da chamada Conjuração Mineira, um movimento no qual juntaram-se a arraia-miúda e alguns representantes das classes dominantes da época para propor um projeto de país que nos livrasse da Coroa Portuguesa e seu processo de exploração colonial. Tal Conjuração teve entre seus membros, padres, pequenos e grandes proprietários de terras, poetas, comerciantes, bacharéis, alguns soldados e alferes,e foi descoberta graças à inconfidência de Joaquim Silvério dos Reis, a partir da qual realizaram-se as primeiras prisões.

                A leitura dos referidos autos muito nos ensina sobre as práticas de um Sistema Judiciário que tinha por objetivo atender aos desígnios do Império Colonial. Senão, vejamos: uma vez denunciados, os conjurados eram encarcerados tendo em vista a admissão de sua culpa e a denúncia de outros partícipes. Provas materiais não eram necessárias, bastando como acusação o ser delatado,  ao réu cabia o ônus de provar sua inocência, aí sim com provas materiais e/ou testemunhos considerados, pelos acusadores, dignos de fé. Aos juízes e escrivães cabia tomar os depoimentos e decidir sobre a validade de suas declarações. Os que delatavam outros participantes, demonstrando assim, para a justiça da época, seu arrependimento tinham penas mais brandas: degredo, por maior ou menor prazo de tempo conforme a importância de sua participação ou de sua delação, confisco dos bens ou prisão. Aos que não delatassem, a pena de morte, que era a pena para os crimes de traição à sua Majestade. Quer dizer, os réus, uma vez que haviam sido delatados, já iniciavam o processo como condenados só sendo possível conquistar o abrandamento das penas.

                 Tal processo arrastou-se de 1789 a 1792, estando durante todo este período encarcerados os réus. A partir de 1790 o processo foi unificado sob a alçada de três desembargadores da Suplicação vindos especialmente da Metrópole com esta finalidade.

                Das dezenas de pessoas envolvidas na Conjuração, onze foram condenadas à morte, uma – Cláudio Manoel da Costa – suicidou-se na prisão, sendo declarada infame a sua memória e infames seus filhos e netos, e seus bens confiscados para o Fisco e a Câmara Real, por haver se subtraído à execução da justiça de sua Majestade. Dos restantes condenados, nove obtiveram a clemência da Rainha, tendo sido a pena capital comutada em degredo por 10 anos nas colônias d’ África.

                Um, que não delatou e não renegou sua participação na Conjuração, foi condenado à pena capital sendo sua sentença paradigmática :

    “(…) Portanto condenam ao Réu Joaquim José da Silva Xavier, por alcunha o Tiradentes, Alferes que foi da tropa paga da Capitania de Minas, a que com baraço e pregão seja conduzido pelas ruas públicas ao lugar da forca e nela morra morte natural para sempre, e que depois de morto lhe seja cortada a cabeça e levada a Vila Rica, aonde em lugar mais público dela será pregada, em um poste alto até que o tempo a consuma, e o seu corpo será dividido em quatro quartos, e pregado em postes pelo caminho de Minas no sítio da Varginha e das Cebolas, aonde o Réu teve as suas infames práticas, e os mais nos sítios de maiores povoações até que o tempo também os consuma; declaram o Réu infame, e seus filhos e netos tendo-os, e os seus bens aplicam para o Fisco e a Câmara Real, e a casa em que vivia em Vila Rica será arrasada e salgada, para que nunca mais no chão se edifique e não sendo própria será avaliada e paga a seu dono pelos bens confiscados e no mesmo chão se levantará um padrão pelo qual se conserve em memória a infâmia deste abominável Réu (…)”.

                Passados esses 225 anos, lembramo-nos do alferes e do traidor. De um por sua grandeza, do outro por sua pusilanimidade. Dos desembargadores, juízes, procuradores, responsáveis pelo exercício discricionário da “justiça” da Metrópole, nem os historiadores, sem consulta às fontes, se recordam. É, a História ensina; difícil parece ser aprender com suas lições.

  12. Lições da

    Lições da Inconfidência

     

                Amanhã completam-se 225 anos da execução pública, por enforcamento – e posterior esquartejamento do corpo – do Alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Para a maioria dos brasileiros só mais um feriadão, com os engarrafamentos de praxe noticiados pelas Tvs, e a oportunidade de sair da rotina de trabalho/estudo alienados e alienantes. Cabe, contudo, lembrarmo-nos das razões que levaram esta data ao status de Feriado Nacional.

                Proclamada a República em 1889, cedo perceberam seus ideólogos a necessidade de um herói nacional que, diferente de um Duque de Caxias, não fosse assim considerado pelos serviços prestados ao Império, mas que representasse a resistência dos brasileiros à monarquia e seus poderes absolutos; mais, que pudesse encarnar a luta pela liberdade e autonomia da nação brasileira. Iniciou-se, então, um longo trabalho de pesquisa histórico-documental que trouxe à luz os autos dos processos da chamada Conjuração Mineira, um movimento no qual juntaram-se a arraia-miúda e alguns representantes das classes dominantes da época para propor um projeto de país que nos livrasse da Coroa Portuguesa e seu processo de exploração colonial. Tal Conjuração teve entre seus membros, padres, pequenos e grandes proprietários de terras, poetas, comerciantes, bacharéis, alguns soldados e alferes,e foi descoberta graças à inconfidência de Joaquim Silvério dos Reis, a partir da qual realizaram-se as primeiras prisões.

                A leitura dos referidos autos muito nos ensina sobre as práticas de um Sistema Judiciário que tinha por objetivo atender aos desígnios do Império Colonial. Senão, vejamos: uma vez denunciados, os conjurados eram encarcerados tendo em vista a admissão de sua culpa e a denúncia de outros partícipes. Provas materiais não eram necessárias, bastando como acusação o ser delatado,  ao réu cabia o ônus de provar sua inocência, aí sim com provas materiais e/ou testemunhos considerados, pelos acusadores, dignos de fé. Aos juízes e escrivães cabia tomar os depoimentos e decidir sobre a validade de suas declarações. Os que delatavam outros participantes, demonstrando assim, para a justiça da época, seu arrependimento tinham penas mais brandas: degredo, por maior ou menor prazo de tempo conforme a importância de sua participação ou de sua delação, confisco dos bens ou prisão. Aos que não delatassem, a pena de morte, que era a pena para os crimes de traição à sua Majestade. Quer dizer, os réus, uma vez que haviam sido delatados, já iniciavam o processo como condenados só sendo possível conquistar o abrandamento das penas.

                 Tal processo arrastou-se de 1789 a 1792, estando durante todo este período encarcerados os réus. A partir de 1790 o processo foi unificado sob a alçada de três desembargadores da Suplicação vindos especialmente da Metrópole com esta finalidade.

                Das dezenas de pessoas envolvidas na Conjuração, onze foram condenadas à morte, uma – Cláudio Manoel da Costa – suicidou-se na prisão, sendo declarada infame a sua memória e infames seus filhos e netos, e seus bens confiscados para o Fisco e a Câmara Real, por haver se subtraído à execução da justiça de sua Majestade. Dos restantes condenados, nove obtiveram a clemência da Rainha, tendo sido a pena capital comutada em degredo por 10 anos nas colônias d’ África.

                Um, que não delatou e não renegou sua participação na Conjuração, foi condenado à pena capital sendo sua sentença paradigmática :

    “(…) Portanto condenam ao Réu Joaquim José da Silva Xavier, por alcunha o Tiradentes, Alferes que foi da tropa paga da Capitania de Minas, a que com baraço e pregão seja conduzido pelas ruas públicas ao lugar da forca e nela morra morte natural para sempre, e que depois de morto lhe seja cortada a cabeça e levada a Vila Rica, aonde em lugar mais público dela será pregada, em um poste alto até que o tempo a consuma, e o seu corpo será dividido em quatro quartos, e pregado em postes pelo caminho de Minas no sítio da Varginha e das Cebolas, aonde o Réu teve as suas infames práticas, e os mais nos sítios de maiores povoações até que o tempo também os consuma; declaram o Réu infame, e seus filhos e netos tendo-os, e os seus bens aplicam para o Fisco e a Câmara Real, e a casa em que vivia em Vila Rica será arrasada e salgada, para que nunca mais no chão se edifique e não sendo própria será avaliada e paga a seu dono pelos bens confiscados e no mesmo chão se levantará um padrão pelo qual se conserve em memória a infâmia deste abominável Réu (…)”.

                Passados esses 225 anos, lembramo-nos do alferes e do traidor. De um por sua grandeza, do outro por sua pusilanimidade. Dos desembargadores, juízes, procuradores, responsáveis pelo exercício discricionário da “justiça” da Metrópole, nem os historiadores, sem consulta às fontes, se recordam. É, a História ensina; difícil parece ser aprender com suas lições.

  13. Delação de Leo Pinheiro

    Sou uma pessoa simples, no entanto, não entra na minha cabeça que um homem na posição do presidente Lula iria pedir a alguém para rasgar provar eu não faria isso e acho que ninguém com um mínimo de cérebro. Ele teria tanta gente para fazer isso por ele. Não acredito jamais numa idiotice dessa!

  14. Eu pesquei a prova sob a orientação do Lula, peroba na minha car

    Além de ter sido reprovado, não segui sua orientação de estudar, melhorando os índices de melhoria do padrão de vida em função do avanço e difusão do conhecimento para as classes trabalhadoras, permitindo-lhes superar a ignorância e melhorar suas próprias realiddes e portanto a realidade social

    1. Como se pode perceber o problema não é de educação

      Esta falácia de educação, por enquanto  eu não vi nenhum delator analfabeto. Não vi nenhum juiz do supremo analfabeto, e não vejo Moro como analfabeto. Não acho que Temer seja analfabeto, nem os seus ministros. Não creio que Leo Pinheiro seja analfabeto. E não creio que os diretores da Vale  em Mariana sejam analfabetos. Eu não creio que Meirelles seja analfabeto.  Eu não vejo que os operadores do mercado sejam analfabetos. Eu não vejo que Maia, Cunha, Angorá, Lobão, Calheiros, Serra Aloysio Nunes sejam analfabetos. Eu não vejo Waack como um analfabeto, embora conviva sempre com o historiador Villa, e com o economista Sardenberg. 

      Será mesmo que o problema do Brasil pode ser relegado aos problemas da educação. Aliás os problemas educação, estes sim podem ser atribuidos  a várias educadas cabeças citadas acima.  Mas como disse o douto e culto Ministro Barroso, o problema do Brasil é a empregada.

  15. Nassif
    Bom dia 
    É como a

    Nassif

    Bom dia 

    É como a lista “já esquecida” do facchin, como não há divulgação, não há provas !!!

    Viva a dmocracia patropi !!!!

    Nisso Lula e Dilma são culpados !!!

    Que inveja tenho de Putin !!!

  16. Piada antiga

    Campeonato mundial de polícias. A prova: quem captura com mais rapidez um coelho solto na floresta, uma equipe por vez. Israel captura em 47 min.; EUA em 40 min.; França em 39 min. Eis que a equipe brasileira captura o coelho em 90 segundos. Os juízes intrigados com a eficiência brasileira correm para o “chiqueirinho” da viatura e lá encontram Léo Pinheiro algemado, pálido e gritando feito louco, ao lado do cabo moro: – eu sou um coelho, eu sou um coelho, eu sou um coelho, eu sou um coelho.

  17. O conceito “destruir provas”

    O conceito “destruir provas” parte de um treinamento obtido no campo técnico dos operadores do direito,  é um mecanismo que nasce no mundo dos processos e das pessoas de formação juridica, me parece fora do universo mental de Lula, que provas existem sobre um imovel que não está em nome de Lula? Essa delação é realmente estranha, fora de tempo e de lugar,

    tem cheiro, cara e corpo de delação “delivery”.

  18. A revista americana TIME,

    A revista americana TIME, modelo de VEJA segundo Roberto Civita, colocou Adolf Hitler cinco vezes na capa e duas vezes como Homem do Ano. Em suas materias sobre o lider nazista TIME nunca baixou ao nivel que VEJA usou na ultima

     edição desta semana com Lula na capa. TIME sempre fez analise contextualizada do tema da capa, sem sair do eixo jornalistico profissional, não assumiu campanhas ideologicas e nem desconstruiu o personagem Adolf Hitler, o ditador

    alemão foi tratado como objeto de uma materia jornalistica e não como um demonio a exorcizar.,

    Qum conheceu VEJA desde sua fundação lamenta a degradação e a decadencia intelectual desse veiculo, hoje um pasquim ideologico do mais baixo nivel. Como TIME fez a seu tempo, um veiculo de imprensa não é um tribunal da Historia, não lhe cabe emitir sentenças de vida ou de morte sobre personagens da Historia, nem historiadores sériios se dão ao poder de emitir julgamentos passionais, está ai o magnifico Eric Hobsbawn, marxista desde a infancia e que jamais deixou o leitor perceber sua convicção pessoal na sua esplendida obra de historiador profissional., um dos maiores senão o maior do Seculo XX.

    A cap de VEJA faz parte de uma camapnha politica, não é jornalismo, é boletim de torcida.

     

  19. Delação

    Segundo fontes seguras, Léo Pinheiro também disse que foi o Lula que lhe ensinou desaforos como botar a língua pra fora e dizer nomes feios para os amiguinhos.

  20. Gente, que dó!
    O ingênuo
    Gente, que dó!
    O ingênuo funcionário subalterno de uma empresa de fundo de quintal chamada OAS cometeu ilícitos e ficou aguardando ordens externas para destruir provas.
    Coitado. Indefeso. Tem que pensar grande.
    Desse jeito, jamais chegará à presidência de uma das maiores empreiteiras do país.
    Essa estória merece uma novela global.
    Pode virar filminho do netflix.

  21. DELAÇÃO DE LEO PINHEIRO

    1)  Um entendido poderia analisar a postura corporal de Leo Pinheiro ao fazer a delação. Os olhos muitas vezes  baixos e o tom de voz também as vezes quase inaudivel. Alguem com conhecimento poderia afirmar se ele estava mentindo ou não. E o tal detetor de mentiras?

    2) A OAs e a Odebrecht se cruzam nas obras do sitio pelo menos em algumas benfeitorias. Afinal que mente?

  22. O Lula também deveria ter orientado o Leo Pinheiro a mentir

    O Lula deveria ter orientado o Leo Pinheiro a vender tudo o que ele tinha, dar aos pobres, depois votar no Lula

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