Campanha traz formato inédito para “Histórias da Meia-Noite”, de Machado de Assis

A clássica obra de quase 150 anos de Machado de Assis poderá ganhar um formato inédito, em financiamento coletivo organizado pela editora Grupo Estante

Jornal GGN – A clássica obra “Histórias da Meia-Noite”, de Machado de Assis, poderá ganhar um formato inédito, com cada um dos célebres contos publicados em edições únicas, tanto impressas como digitais. Para concretar o projeto, a editora Grupo Estante prepara uma campanha de financiamento coletivo.

Com quase 150 anos de seu lançamento, “Histórias da Meia-Noite” é uma coletânea formada por seis contos do escritor – “A parasita azul”, “As bodas de Luís Duarte”, “Ernesto de Tal”, “Aurora sem dia”, “O relógio de ouro” e “Ponto de vista”.

No projeto, a editora estampará nas capas dos livros a fotografia de Machado de Assis, digitalmente colorizada pela Faculdade Zumbi de Palmares, como forma de reverter, no imaginário nacional, o processo de embranquecimento do autor.

“Trata-se de um projeto cultural e educacional. Uma forma de reapresentar o trabalho de um de nossos maiores escritores a uma nova geração de leitores”, afirmou o editor-chefe do Grupo Estante, Mário Bentes. “A ideia é que este seja apenas o primeiro projeto de uma série sobre a longa bibliografia de Machado de Assis”, completou.

Crowdfunding

Realizado na plataforma Catarse, o projeto espera arrecadar R$ 5 mil nos próximos 45 dias. Até agora, o apoio dos internautas somou 13% das arrecadações. Como recompensa, os apoiadores recebem livretos em formato de brochura e outros brindes do projeto.

Organizações estudantis, instituições de ensino, escolas ou universidades também podem apoiar de forma coletiva, recebendo a possibilidade de estampar os logos na quarta capa (traseira) entre os patrocinadores oficiais do projeto “Histórias da Meia-Noite”, de Machado de Assis.

 

Redação

1 Comentário

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  1. Em vez de ter o tom da pele igual ao da Camila PItanga, que tem uma composição genética semelhante à dele (25% de genes de raça negra) , Machado está sendo pintado para parecer a Miss Melanina. Para que tanto racismo? Em termos genéticos, a falsificação é pior do que seria se ele tivesse sido pintado para parecer um norueguês ruivo (100% x 75% genes brancos). Se antes a grande maioria dos brasileiros era estimulada a se envergonhar de suas genética negra, agora é estimulada a se envergonhar dos genes brancos. Racismo do mesmo jeito, e numericamente pior.

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