Catarina e Jarirí – uma paixão sobre-humana, por Cafezá

 
Catarina e Jarirí – uma paixão sobre-humana, por Cafezá
 
Enconsta teo corpo nu meo, olhalhalha pru memo lugá qui eu tô ólhanu, fécha teu ôlho isquerdo.
 
– Sim. Sim. Agóra eu tô inxérganu, u raio di Sól tá batendu nas úrtima folhas du galho e élas, tão iluminadas! A premera, Maisi alta, tá quase transparenti, cumu si fossi feita di vridu verde.
 
– É uma pena, ucê num pegô o instanti fatal di três sigundo, inquí o premero raio se concentra no centro da premera folha, qui si tórna um prisma i ascende una luz nu cérebru, qui pede a saudação imediata, qui eu num pude fazê.
 
– Entoncis eu te atrapalhei, Bódim.

 
– Sim. Maisi a’manhã vai ser otro dia. Hoji, num mais. Se a noite tivér quenti, sem ninhuma nuvem nu çéu, a aurora vai ser cumu a di hoje e o instanti si repetirá. Agóra, nós temos di ir buscar água na mina qui vérte água virgem i pura i fica a dois quilómetro daqui. Vamu pegá dois baldes pá trazê-la. Tuxo lógo vai acórda i vai querê tomá muita água. E ucê tumém vai passá éissa aguá pur todo corpo deile, nas parte qui num tivér enfaixada.
Redação

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