Catarina e Jarirí – uma paixão sobre-humana, por Cafezá

Arte Rosangela Borges

Catarina e Jarirí – uma paixão sobre-humana, por Cafezá 

– Eu vo pá mata buscá as raiz e planta qui istão faltando aqui em casa. Incuantu uilsso, Néja vai passá aguá nas parti du corpo de Tuxo qui num tiverem enfaixada, qui são pocas. E os demais cumessem a cunversá cum eile, façam eile falá bastanti sobri as cousas qui eile gósta di fazê. I num si esquessam di dar muita água prele tomá, eile tem muita intuxicação nu corpo.

– Entoncis., Tuxo, quais são as cousas qui ucê maisi gósta di fazê?

– Bão, Catarina, ucê já sabi a réspósta, eu gósto da mia prófissão di pescadô, eu sei qui eu sou o mió pescadô di tuda éissa réjião. Eu nunca pésquei cum rede, quem faizi isso num é pescadô di rio. A única cousa qui mestre Bódim num sabi fazê é péscá, eile num entendi nada sobri isso. Mestre Lula gósta. Eile léva uma caxa di isopor cum cérveja i fica na beira du rio, adondi se é embalado pelu barui das água, o canto dos passarim i pelo vento. A mente da gente vôa tranquila i descançada. Mais mestre Lula tá preso sem nunca ter cometido crime. Gente du mundo intero istá sabendo déssa injustiça e istá préucupada cum eile e cum o brasil. Inté a ONU, qui é a organização maisi impórtanti du mundo, mandou soltá aqueli pássaru di belas plumajens. Maisi aquelis qui o istão dexando preso num querem cumprir éssa órdem qui tem força di lei pur causa di um tratado entre o brasil e a ONU. Entoncis, fica a prigunta: quem são os verdadeiros criminósos?

Redação

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