Por Paulo Celso Villas-Bôas
Essa extensão territorial favoreceu a segregação desse povo que foi se localizando em regiões e espaços distanciados, porém, apesar das especificidades encontradas no marabaixo, batuque, carimbó, siriá, marujada, sairé, boi-bumbá e outros, observa-se que há convergência das batidas, dos sons e do uso dos instrumentos, caracterizando, portanto, a dialética regional que aglutina essa arte seja no Pará, Amapá, ou Amazonas, suscitando uma identidade regional formada através dessas várias vertentes.
Apresenta-se aqui não somente a perspectiva da riqueza cultural existente na Amazônia, mas, sobretudo uma proposta de viabilização do trabalho artístico e cultural voltado para o público da televisão, objetivando divulgar, debater e preservar as origens caboclas na arte musical e em todas as artes da região, porém, acompanhando as evoluções tecnológicas como recursos viáveis para produção e divulgação dessa arte.
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Exportando Cultura
A cultura amazônica é antiga, ao ponto que influenciou radicalmente a política norte-americana, ao descobrirem a festa do Boi. Os EUA notaram que, depois de iludir ao povo amazonense fazendo brigar dois toros: Caprichoso e Garantido, todo o mundo depois da festa terminava amigo e, ainda, o verdadeiro grupo de poder na Amazônia nem sequer entrava na disputa, mantendo assim a luta pelo verdadeiro poder oculta do povo, mediante pão e circo. Nascem assim os partidos: Democrata e Republicano, que fazem aquelas festas cheias de bandeiras, para escolher o toro ganhador, enquanto os verdadeiros grupos de poder sem voto dominam o mundo todo. Democracia? Não, isso é para os bobos dos países subdesenvolvidos, com 40 partidos e coligações.
O desenvolvimentismo conhece
O desenvolvimentismo conhece a riqueza da região.
O crescencionismo conhece a destruição para enriquecer alguns poucos.