Alerta de garimpo ilegal em terra yanomami cai 96,6%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Dados da PF tem por base imagens de satélite da região; queda se deve ao aumento de ação conjunta e fiscalização

Imagem aérea de região com garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami [1ª Brigada de Infantaria de Selva/via BdF]

A Polícia Federal e o IBAMA destruíram três aeronaves que ajudavam criminosos na Terra Indígena Yanomami (TIY), durante ação de fiscalização em pistas clandestinas localizadas em regiões próximas à reserva, em Roraima.

Também foram destruídos combustíveis e uma oficina clandestina, localizada na mata, que realizaria manutenção de aeronaves de garimpo.

Dados divulgados pela PF mostram que, apenas no mês de abril, houve uma redução de 96,6% nos alertas originados de imagens de satélite que acompanham as atividades de garimpo ilegal em terra indígena yanomami em comparação com o mesmo período do ano passado. Em abril de 2022, foram registrados 444 alertas e, neste ano de 2023, apenas 18 para o mesmo período.

Além do monitoramento via satélite e das atividades de combate à criminalidade, a PF atua na condução de mais de 70 procedimentos investigativos que apuram o envolvimento de centenas de suspeitos com a cadeia produtiva criminosa que opera na região, inclusive de membros de facções e de grandes grupos econômicos;

Nos primeiros meses deste ano, já foram desencadeadas seis grandes operações contra o financiamento do garimpo ilegal, em que foram bloqueados ou apreendidos mais de R$ 138 milhões, visando descapitalizar os grupos criminosos.

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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