Giro GGN Queimadas: A situação do Brasil em dados do Inpe

Alagoas, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina não tiveram focos observados no dia 4 de outubro.

Jornal GGN – Segundo dados do Inpe – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais eis um panorama das queimadas pelo país. O Inpe fornece dados coletados por satélites e são disponibilizados diariamente. Veja as tabelas a seguir.

Nos últimos cinco meses, entre os dia 1 e 4 de cada mês, mostra um Brasil com quase o dobro de focos no começo de outubro na comparação com setembro. A Guiana, mesmo com poucos focos na comparação com outros países, observou um salto de 6.000%, indo de 1 foco apenas para 61 focos nesta comparação.

O Brasil manteve o número de focos estabilizado nos dias 3 e 4, sem aumento em 24 horas. Mas também sem solução. Do dia 2 para o dia 3, foram 23% mais focos, indo de 2.178 para 2.679. Manter-se estável com tantos focos é preocupante. A Argentina, do dia 3 para o dia 4, conseguiu diminuição do número de focos em 76% e a Bolívia, diminuição de 87%. O Chile, com 14 focos observados no dia 4, saltou 1.300%, indo de 1 para 14. Paraguai e Peru também observaram recuo no problema.

Nos últimos cinco meses, na comparação entre os dias 1 e 4 de cada mês, a preocupação fica com Minas Gerais, que observou um salto de 453% no número de focos. O estado apresenta um número crescente a cada mês.

O Pará, no dia 4, contava 627 focos, enquanto no dia 30 de setembro apresentava 84 focos. Alagoas, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina não tiveram focos observados no dia 4 de outubro.

Cocos, na Bahia, foi de 8 focos nos primeiros dias de setembro para 207 em outubro, um aumento de 2.488%. Pilão Arcado, na Bahia, teve um salto maior, de 4.450%, indo de 2 em setembro para 91 em outubro.

São Félix do Xingu, no Pará, do dia 3 para o dia 4, apresentou um aumento de 571%, indo de 17 para 114 focos de incêndio. Cocos, na Bahia, em 24 horas, foi de 25 para 98 focos.

Redação

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