Morre, aos 97 anos, o Professor Antonio Dias Leite

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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6 de abril de 2017 – morre aos 97 anos o Professor ANTONIO Dias Leite.

Dias Leite foi ministro de Minas e Energia de 69 a 74, presidente da Vale e professor emérito da UFRJ, dentre outros cargos públicos. Ele vinha bem de saúde e mantinha-se lúcido. Há pouco mais de uma semana, sofreu uma queda que gerou complicações. Foi casado com Manira por 69 anos, deixa 5 filhos, 12 netos e 17 bisnetos.

Antônio Dias Leite Junior, engenheiro e economista, foi Professor na Escola de Engenharia e do Instituto de Economia da UFRJ. 

Foi responsável na Fundação Getulio Vargas, pela primeira estimativa de renda nacional no Brasil, PIB, publicada em 1951. Recebeu bolsa da Eisenhower Exchange Fellowships para visita de observação da economia dos Estados Unidos, em 1960.

Organizou a fundação universitária José Bonifácio e foi diretor da Faculdade de economia da UFRJ, cargo que exercia quando se aposentou. Após aposentar-se recebeu do conselho universitário da UFRJ o título de professor emérito.

Preparou o projeto de lei que instituiu incentivo fiscal para o reflorestamento, pelo qual recebeu. Medalha da sociedade brasileira de silvicultura e coordenou a constituição da Aracruz.

Na administração pública, foi secretário de política econômica do ministro da fazenda San Tiago Dantas, presidente da Vale, no Governo Costa e Silva, e Ministro de Minas e Energia, nos Governos Costa e Silva e Emilio Medici. No MME, coordenou o levantamento da Amazônia (Projeto Radam) e da Plataforma Continental (Projeto Remac).

Publicou, dezoito livros e escrevia regularmente nos principais veículos de imprensa. Em 2007 recebeu o Premio Jabuto pelo Livro “A Energia do Brasil”. Será publicado no próximo mês o livro “O meu seculo – Brasil em que vivi”, editado por José Luiz Alqueres pela Edições de Janeiro.

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

2 Comentários

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  1. morre….

    Nada como um dia após o outro. A verdade vos libertará. Período fantastico de alavancagem da infraestrutura, soberania e desenvolvimento nacional. Ditadores de ambos os lados não permitiram o dialogo rumo a um país desenvolvido, mesmo com pessoas como o professor, tão capacitadas para isto. O Brasil se explica. 

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