Banco do Brasil lucra R$ 10,029 bilhões no semestre

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Banco do Brasil encerrou o segundo trimestre do ano com um lucro líquido de R$ 7,47 bilhões, um salto de 148,7% em relação ao total registrado no mesmo período de 2012. A disparada levou o resultado contabilizado no primeiro semestre a ultrapassar a marca de R$ 10,029 bilhões. De acordo com a instituição, o resultado semestral foi impulsionado “pela expansão dos negócios, contenção das despesas, assim como pelo impacto da alienação de ações da BB Seguridade”.

A carteira de crédito foi ampliada em R$ 638,6 bilhões em junho deste ano, o que significa crescimento de 25,7% em 12 meses e 7,7% em relação ao trimestre anterior. Destaque para as carteiras de pessoa jurídica e de agronegócios, que registraram incrementos em 12 meses de 28,8% e 32,8%, respectivamente. A carteira de crédito ampliada pessoa física encerrou o mês de junho em R$ 161,6 bilhões, aumento de 15,9% em doze meses, respondendo por 25,3% da carteira de crédito ampliada do Banco.

A carteira de crédito ampliada de pessoas jurídicas alcançou R$ 300,1 bilhões, com crescimento de 28,8% frente ao registrado em 2012, respondendo por 47% da carteira de crédito ampliada total. Em 12 meses, as operações de capital de giro e de investimento cresceram 34,9% e 26,1% respectivamente. Essas linhas foram impulsionadas pelo expressivo volume de contratações de empresas dos segmentos corporate e large corporate.

O saldo do crédito imobiliário atingiu R$ 17,3 bilhões, uma expansão de 76,3% em 12 meses, com destaque para a carteira de pessoa física, que subiu 78,8% em um ano e apresentou um saldo de R$ 13,7 bilhões e 39.596 operações contratadas. Em relação ao volume contratado no semestre, as pessoas físicas responderam por R$ 5,2 bilhões enquanto as pessoas jurídicas representaram R$ 4,1 bilhões.

O indicador de inadimplência do BB acima de 90 dias declinou para o menor patamar dos últimos 11 anos. O indicador de operações vencidas há mais de 90 dias respondeu por 1,87% da carteira de crédito, abaixo dos 2% registrados em março.

A margem financeira bruta (diferença entre as receitas e despesas de intermediação financeira) fechou o trimestre em R$ 11,7 bilhões, com elevação de 6,1% sobre o trimestre anterior. O desempenho foi afetado pelo aumento da receita financeira com operações de crédito, aumento da recuperação de crédito e resultado de tesouraria. As rendas de tarifas subiram 9,8% sobre o primeiro trimestre, “reflexo da estratégia de realinhamento dos pacotes de serviços”. Os ativos da instituição financeira alcançaram R$ 1,21 trilhão no primeiro semestre , crescimento de 15,5% em 12 meses, favorecido pela expansão da carteira de crédito.

A remuneração aos acionistas no primeiro semestre de 2013 atingiu R$ 4,01 bilhões, montante equivalente a 40% do lucro líquido, sendo R$ 1,56 bilhão na forma de juros sobre capital próprio (JCP) e R$ 2,46 bilhões em dividendos. O valor por ação alcançou R$ 1,41. O valor proporcional ao segundo trimestre de 2013 foi de R$ 2,98 bilhões, destes R$ 802 milhões na forma de JCP e R$ 2,18 bilhões em dividendos. O valor por ação no trimestre foi de R$ 1,05.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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