Bradesco lucra R$ 2,978 bilhões no trimestre

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O banco Bradesco encerrou o segundo trimestre de 2013 com um lucro líquido ajustado de R$ 2,978 bilhões, resultado 1,2% acima do visto nos primeiros três meses do ano. Com isso, a variação acumulada no primeiro semestre foi de R$ 5,921 bilhões, variação de 3,7% em relação ao lucro de R$ 5,712 bilhões no mesmo período de 2012, equivalente a R$ 2,79 por ação, no acumulado de 12 meses.

Segundo balanço divulgado pela instituição, o lucro líquido ajustado é composto por R$ 4,060 bilhões gerados por atividades financeiras (ou 68,6% do total) e R$ 1,861 bilhão gerado pelas atividades de seguros, previdência e capitalização, com 31,4% do total.

A carteira de crédito expandida chegou a R$ 402,517 bilhões, avanço de 10,3% ante os R$ 364,963 bilhões registrados no mesmo intervalo do ano anterior. As operações com pessoas físicas totalizaram R$ 123,562 bilhões (crescimento de 10,1% em relação a junho de 2012), enquanto as operações com pessoas jurídicas atingiram R$ 278,955 bilhões (crescimento de 10,4% em relação a junho de 2012). Porém, o banco revisou para baixo projeções de crescimento da carteira de crédito este ano.

A inadimplência ficou em 3,7% no segundo trimestre deste ano, com queda de 0,5 ponto percentual em relação ao segundo trimestre de 2012 (4,2%) e 0,3 ponto percentual em comparação ao primeiro trimestre deste ano. As despesas com Provisões para Devedores Duvidosos (PDD) somaram R$ 3,09 bilhões, baixa de 0,5% sobre o primeiro trimestre.

O patrimônio líquido somou R$ 66,028 bilhões durante o primeiro semestre, resultado 3,3% superior ao visto na primeira metade do ano passado. O índice de Basileia (volume mínimo de um capital que um banco precisa manter para enfrentar eventuais crises de crédito) atingiu 15,4% em junho.

Os acionistas receberam um total de R$ 2,066 bilhões relativos ao primeiro semestre, a título de juros sobre o capital próprio, sendo R$ 1,305 bilhão a título de mensais e intermediários pagos e R$ 761 milhões provisionados.

A margem financeira de juros chegou a R$ 21,078 bilhões, apresentando um crescimento de 1,6% sobre os primeiros seis meses do ano passado. A margem financeira total caiu 4,1% na comparação com igual período do ano passado, para R$ 10,587 bilhões.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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