Itaú Unibanco lucra R$ 3,512 bilhões no trimestre

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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O Itaú Unibanco encerrou o primeiro trimestre com um lucro líquido recorrente de R$ 3,512 bilhões, alta de 1,34% em relação ao registrado no mesmo período do ano anterior, quando a variação foi de R$ 3,426 bilhões. A rentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido foi de 19,1%. O lucro líquido no período atingiu R$ 3,472 bilhões, acima dos R$ 3,426 bilhões contabilizados no ano que passou.

Segundo balanço financeiro, a carteira de crédito total ajustada (que inclui avais, fianças e títulos privados) atingiu R$ 456,162 bilhões, com alta de 1,5% sobre o quarto trimestre do ano passado e de 9,2% em relação a 31 de março de 2012.

No segmento de pessoas físicas, o total apurado foi de R$ 152,749 bilhões, 1,6% acima do visto em dezembro de 2012 e 2,4% a mais ante os primeiros três meses do ano que passou. Os destaques foram os crescimentos nas carteiras de crédito pessoal e imobiliário, com evoluções de 7,9% e 6,2% no trimestre e de 12,1% e 31,3% no período de 12 meses, respectivamente.

O segmento de pessoas jurídicas cresceu 1,5% no trimestre e de 9,2% no período de 12 meses, sem considerar os títulos privados, chegando a R$ 250,630 bilhões. A carteira de grandes empresas cresceu 3,6% em relação a 31 de dezembro de 2012 e 17,2% nos últimos 12 meses, enquanto a carteira de micro, pequenas e médias empresas diminuiu 2,3% no primeiro trimestre e 3,4% em relação a março de 2012. Considerando-se as operações de títulos privados, o segmento de pessoas jurídicas apresentou crescimento de 1,1% em relação ao quarto trimestre de 2012 e de 10,5% em relação a 2012.

Seguros e previdência

O resultado de operações com seguros, previdência e capitalização atingiu R$ 1,354 bilhão, apresentando aumento de R$ 76 milhões em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o montante foi de R$ 1,279 bilhão. O resultado de seguros antes das despesas de sinistros e comercialização cresceu 9% em relação ao primeiro trimestre de 2012.

As despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa melhoraram 14% em relação ao trimestre anterior. “A redução de 12,1% nas perdas com créditos e sinistros líquidas de recuperação e a queda de 2,5% de nossas despesas não decorrentes de juros compensaram a redução observada em nossa margem financeira gerencial com clientes e com o mercado”, diz a instituição.

O banco reduziu o índice de inadimplência medido por créditos vencidos há mais de 90 dias, que alcançou 4,5% em março de 2013 (0,6 ponto percentual menor do que os 5,1% observados em março de 2012), beneficiado pela melhoria de 0,8 ponto percentual na carteira de empresas. A queda na inadimplência resultou em uma redução de 20,5% nas despesas de provisões para créditos de liquidação duvidosa, que atingiram R$ 4,939 bilhões no primeiro trimestre deste ano, ante R$ 6,21 bilhões nos três primeiros meses de 2012.

As receitas com prestação de serviços e de tarifas bancárias tiveram alta anual de 18,8% no primeiro trimestre, para R$ 5,122 bilhões, ficando praticamente estáveis sobre o final de 2012, quando o total foi de R$ 5,149 bilhões.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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