Lucro do Santander Brasil cai 29,6% no 1º trimestre e soma R$ 609 milhões

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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O lucro líquido gerencial do Santander chegou a R$ 1,519 bilhão no primeiro trimestre, queda de 14,4% em relação ao total de R$ 1,774 bilhão registrado no ano anterior.
Para os analistas da corretora Coinvalores, o desempenho ficou um pouco abaixo das expectativas. Embora a margem financeira bruta tenha sido 5,2% menor (de R$ 7,658 bilhões), a receita gerada com serviços e tarifas subiu 9,1%, para R$ 2,699 bilhões. “Contudo, a inadimplência continua acendendo o sinal amarelo no resultado do Santander, com o impacto nas despesas com PDD (Provisões para Devedores Duvidosos)”. 
Em meio a resultados considerados “na contramão”, a instituição oficializou, na noite de quarta-feira (24), a renúncia de Marcial Portela do cargo de diretor presidente das operações brasileiras do Santander. O executivo, que coordenou a operação envolvendo a compra do Banco Real, seguirá no cargo até a posse de seu substituto, o espanhol Jesús Zabalza.

De Anderson Figo, da Folha de São Paulo
O lucro líquido consolidado do Santander Brasil foi de R$ 609 milhões no primeiro trimestre de 2013, 29,6% menor do que o registrado no mesmo período de 2012. Em relação ao último trimestre do ano passado, houve redução de 11,6%.
As informações seguem o padrão nacional contábil (BRGAAP) e constam do balanço da instituição no Brasil, divulgado nesta quinta-feira (25).
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Em termos recorrentes (que excluem ganhos e perdas extraordinários), o lucro do banco totalizou R$ 1,518 bilhão, queda de 14,4% na comparação anual. Em relação ao último trimestre de 2012, houve redução 5,5%.
O patrimônio líquido do banco totalizou R$ 63,23 bilhões entre janeiro e março deste ano, pouco abaixo dos R$ 63,69 bilhões vistos um ano antes. No trimestre anterior, esse valor foi de R$ 63,45 bilhões.
A carteira de crédito total somou R$ 211,703 milhões ao final de março, registrando crescimento de 6,2% em doze meses e leve queda de 0,12% em relação ao último trimestre de 2012.
O crescimento da carteira foi liderado pelos segmentos de pequenas e médias empresas, que cresceu 9,2% na comparação anual, e pessoa física, com alta de 7,3% no mesmo período.
Provisão
O aumento das despesas com provisão para devedores duvidosos contribuiu para a redução do resultado do banco. Esse gasto somou R$ 3,371 bilhões entre janeiro e março deste ano, com uma alta de 9,1% em 12 meses.
Em março, o saldo das provisões para créditos de liquidação duvidosa passou a representar 7,2% da carteira de crédito do banco, sendo que, no último mês de 2012, esse percentual era de 6,9%.
A inadimplência superior a 90 dias continuou em ascensão, marcando 5,8%, com crescimento de 0,3 ponto percentual sobre o último trimestre do ano passado. Em 12 meses, o indicador subiu 1,0 ponto percentual.
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Lourdes Nassif

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