Petrobras volta ao mercado e capta US$ 6,75 bilhões

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Empresa realiza primeira oferta global de empresa brasileira desde junho

Jornal GGN – A Petrobras efetuou nesta terça-feira a captação de US$ 6,75 bilhões com a emissão de bônus no mercado internacional de 5 e 10 anos, na primeira oferta global realizada por uma empresa brasileira desde junho e a primeira desde o afastamento da presidente Dilma Rousseff.

De acordo com os dados divulgados pela companhia, foram captados US$ 5 bilhões com a venda do bônus com prazo de 5 anos e cupom de 8,375% ao ano, ao preço de 99,002% do valor de face, garantindo aos investidores um rendimento de 8,625%. Também foram emitidos US$ 1,75 bilhão em títulos de 10 anos e cupom de 8,75%, que foi vendido a 98,374%, com rendimento de 9%.

A companhia também anunciou um plano de recompra de até US$ 6 bilhões em bônus –inicialmente, a empresa tinha limitado a recompra a US$ 3 bilhões. O acordo está sujeito ao consentimento da maioria dos detentores de bônus, que também terão que dar permissão para mudanças nos termos contratuais dos papéis, disse a empresa.

Ao mesmo tempo, a agência de classificação de risco Moody’s classificou a operação com a nota “B3”, seis patamares abaixo do grau de investimento. Em nota, a agência disse que a classificação levou em conta a piora da liquidez da empresa, além de fatores como fluxo de caixa livre negativo, alta alavancagem financeira, risco de desvalorização do real e os desafios operacionais em ambiente industrial e econômico difícil.

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

7 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Em compensação a Bolsa de NY

    Em compensação a Bolsa de NY suspendeu as negociações das ações da Eletrobrás porque a empresa que faz a auditoria dos balanços se recusou a assinar o balanço em virtude de um monte de falcatruas descobertas.

    Vamos pois para o Eletrolão, talves tão pior quanto o Petrolão.

     

  2. As velhas raposas para
    As velhas raposas deram um golpe e ja estão a postos para abocanhar essa rentosa galinha dos ovos de ouro

    1. Empresa rebaixada… tem de

      Empresa rebaixada… tem de se prestar a esse papel, de pagar  juros escorchantes para captar! Lei do mercado.

  3. A ingenuidade ou ma fé

    Alguns destes comentários ou são ingênuos, ou apenas fazem coro a este roubo a luz do dia que querem cometer contra o Brasil.

    Em primeiro lugar todos deveriam se dar ao trabalho de olhar do que se trata. O problema da Petrobrás está ligado fundamentalmente ao

    preço do petroleo, e todas as petroliferas passam por um mau momento, exceto as que exatamente estão promovendo esta baixa de

    preço, cuja intenção é provocar a falência de dezenas de pequenas petrolíferas assim como comprometer o oleo de Xisto nos Estados Unidos. As grande irmãs, que controlam o mercado de petroleo, não tem pátria,  quando se fala de lucro , mas tem pátria quando se fala de ingerência . Conseguiram em

    parte , pois o numero de falencias das pequenas petrolíferas é um fato e conseguiram isto prometendo ao Departamento de Estado que iriam quebrar , em primeiro lugar a Venezuela , mas tambem pensaram no Brasil e no efeito sobre os Brics. Porém a Petrobŕas em cima de muito desenvolvimento trouxe o custo do barril do pre sal, para confortáveis $9 dolares e com isto a petrobrás é a unica das petrolíferas fora as irmãs que ainda esta sobre as proprias pernas. O rombo

    causado pelo Petrolão ,  não causou cócegas na Petrobrás. A auditoria de Bedine apresentou um custo de $6 bilhões de dolares. E muito dinheiro mas é o faturamento mensal da companhia. Porém  no momento é conveniente transforma-la de vítima em vilã.  E mais conveniente ainda ficar se baseando nas notas ou rankings  de quem quer comprá-la. “Quem desdenha quer comprar, diz a sabedoria tradicional.  O mercado como dizem está obcecado por esta privatização, pois querem muito não apenas o pré sal, mas sobretudo todo o

    conhecimento e inovações tecnológicos desenvolvidos a custa do dinheiro brasileiro. Hoje se não forem associados a Petrobrás, nenhuma companhia fura um poço no Pre-sal.

    Assim ou querem sociedade ou querem a propria companhia e seu corpo técnico. Agora aqui e nos jornais só se fala em planilhas. Custo numa coluna, açoes na outra  , mas não mostram escondido na outra mão  o lucro pretendido. Assim com não mostram na outra mão os interesses geopolíticos. Isto é conversa fiada e mal intencionada. Vender a petrobŕas é provavelmente a causa principal para este golpe. Vende-la é entregar o país.  Mas como sempre existem muitos vendilhões no templo.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador