A Copa, os protestos e a conduta nada profissional da imprensa

Sugerido por Webster Franklin

Recebi por e-mail ótimo texto de autoria do engenheiro e amigo Oscar Sales que me autorizou a publicar.
 
UMA CONDUTA NADA PROFISSIONAL
 
Oscar Sales da Cruz
 
O que estamos vendo hoje no Brasil, em termos de irracionalidade coletiva, não é coisa de agora por conta da Copa, por falta de investimento em necessidades básicas no País ou por reivindicação de direitos trabalhistas, etc.
 
É profundamente lamentável, acessar as mídias e ver que a população está refém da inconsequência que domina os movimentos, ditos contestatórios. Tais movimentos, já haviam sido preconizados, de há muito, antes mesmo daquele que eclodiu em maio/68, na França, como consequência “da grande dificuldade que a sociedade tem, de dominar sua perigosa expansão tecnológica”, no dizer de Guy Debord na sua “A Sociedade do Espetáculo”.
 
Destarte, é nesse contexto que se tornou comum ver, todos os dias, a Grande Mídia falando sobre as ações de vândalos, barbárie e tragédias como se nada tivesse a ver com isso. Disfarçadamente – às vezes nem tanto assim – explora a fragilidade da sociedade conduzindo-a para a consecução daquilo que satisfaz os seus interesses. Assim é que, afastando-se do que é de seu dever, mais desinforma do que informa à opinião pública; promove a espetacularização dos fatos e fatura os dividendos propiciados pela vil ação. Claro que não poderia faltar aí o viés politico, de onde lhe vem a maior parcela de lucro. Nunca é demais lembrar uma declaração que não deixa margem a dúvidas:- Matéria publicada em ABR/2010, no Jornal de Debates por Washington Araújo, “… em recente entrevista ao diário O Globo, 13/03/2010, Maria Judith Brito, presidente da Associação Nacional dos Jornais (ANJ) e executiva do Grupo Folha, escancarou o jogo: “Obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada”. A confissão descarada só confirma o que muitos já sabiam. A mídia hegemônica é hoje a principal força da oposição de direita, neoliberal e conservadora, do Brasil”.

 
Em verdade, pode-se retroagir no tempo e dizer que essa “galhardia” a mídia já ostentava, desde a campanha presidencial de 89 quando acionando os especialistas a seu serviço conseguiram, em parte, seus objetivos, o que puderam comemorar até o ano 2002. De lá para cá, os reveses sofridos desde então, só lhes acicatou os ânimos e a marcha à direita continuou, com recursos cada vez mais peçonhentos. Oportunisticamente pratica-se um jornalismo do mais baixo calão para ofender a quanto lhes pareçam obstáculo; De forma absolutamente irresponsável, contextualizam expressões desviando o sentido do fato ao seu bel prazer mesmo que isto signifique um assassinato de personalidade – o caso Escola Base em São Paulo, é um exemplo vivo na lembrança. Uma expressão de H.L. Mencken vem bem a calhar: “O homem é o único animal que se devota diariamente a tornar os outros infelizes. É uma arte como outra qualquer. Seus virtuoses são chamados altruístas”.
 
O poder da mídia é incontestável: os recursos da tecnologia lhe favorece. Mas não apenas esses recursos. Como bem disse o jornalista Franklin Martins, publicado no jornal GGN em 18/05/2014 “… temos um festival de desregulação do Brasil …cada um faz o que quer, sem regulação, com dois objetivos: ganhar dinheiro e ter força política sobre a sociedade – o que lhe permite, por sua vez, ganhar mais dinheiro… Elas, as televisões, que por sua vez possuem grandes jornais… Se acham no direito de puxar o nariz da sociedade para lá e para cá, para dizer para onde ela deve ir”. Isso, também, é incontestável. É certo que ninguém lhes outorgou esses direitos, como, também, é certo, que eles foram usurpados do povo. As consequências do mal que as mídias disseminam são imprevisíveis e até mortes já aconteceram.
 
Eis que surge a Copa. E, no bojo do fenômeno tecnológico que espalhou movimentos de massa mundo afora, esta se torna um prato cheio para onde tanger o rebanho transformado em armas de destruição contra os adversários… O próprio povo.
 
É neste mister, que figuras de projeção, no seio da massa, são escolhidas adrede para compor matérias de péssima repercussão contra a Copa, incorporando-as a uma campanha sórdida que fere mais o nosso País do que àqueles a quem pretendem atingir. Acreditando, no dizer de Simon Bolívar, que “Um povo ignorante é um instrumento cego de sua própria destruição”, a grande mídia exulta: Oba! E, para continuar sua obra, proclama: É IMPERIOSO DESEDUCÁ-LO!
 
Torcemos para que os “revoltosos” arrefeçam seus ânimos; os danos resultados, se houver, sejam mínimos; e que tenhamos tranquilidade durante a Copa.
9 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Sempre que alguns

    Sempre que alguns “conhecidos” publicam, no facebook,  um monte de criticas contra a economia brasileira, eu publico números e peço a eles os números que comprovem seus discursos. Eles rebatem com um monte de palavras, uma diversidade de adjetivos pejorativos contra o PT, mas não conseguem apresentar um número, um fato concreto. Os “sabidos” e “esclarecidos” fundamentam suas opiniões nas opiniões de RA e Jabor, por exemplo. Estão constantemente lutando contra a realidade dos fatos, por isso, são, a cada dia, mais agressivos, por causa desta dissonância entre a realidade e o entendimento de mundo que eles têm.

  2. A paixão do brasileiro pelo futebol e a manipulação da mídia

    A mídia e a manipulação do sentimento do brasileiro pelo futebol

    Na Copa de 1970 -…na busca do tricampeonato de futebol…eram cinquenta milhões em ação…todos juntos…

    “Pra Frente Brasil”, a música traduzindo o sentimento brasileiro de amor pelo futebol…amor usado da forma mais sórdida possível, como instrumento de manipulação pela Ditadura para atingir seus objetivos escusos.

    Vamos juntos todos…salve a seleção.

    Enquanto isso, nas masmorras do regime militar…brasileiros (com muito orgulho…com muito amor) eram torturados, pelo simples fato de buscarem a liberdade para todos.

    Os jornais – que  silenciavam sobre a tortura(muitos auxiliavam o Estado nesta ignomínia)-, estampavam manchetes sobre as virtudes do patriotismo, exaltavam a união nacional.

    Tudo isto para encobrir seus atos de crueldade e violência…tudo isto utilizando um símbolo, representado pela seleção brasileira de futebol…tudo isto  através da manipulação da paixão nacional.

    E nada sobre liberdade…nada sobre humanidade…nada sobre a verdade…

    Passaram-se cinquenta anos e, hoje, vemos, perplexos e indignados,  a utilização do mesmo expediente sujo e covarde da época militar, uma manipulação grotesca da realidade.

    Hoje, em plena Democracia, vemos novamente a mídia, capitaneada pela rede Globo, fazer ressurgir um novo “Pra Frente Brasil”, ou seja, uma nova forma de manipulação, e outra vez usando o sentimento brasileiro sobre futebol.

    Demorou muito tempo, mas, nestes anos em que vige a democracia, a bárbara e indigna  tarefa que a imprensa da época se submeteu a realizar, foi devidamente desmascarada, dissecada em teses de pós graduação e doutorados, para que tal ultraje à dignidade não mais ocorresse.

    Não é por acaso que nos protestos sempre tem uma palavra de ordem…a verdade é dura a Rede Globo (ré confessa)  apoiou a Ditadura.

    E, apesar disso, novamente a história se repete.

    Aproveitando a repulsa que a manipulação feita através do futebol passou a causar junto a população brasileira, os mesmos jornais, a mesma mídia que, durante a ditadura, foram culpados destes crimes bárbaros contra população brasileira, reprisando sua atuação, voltam à carga.

    Usam, da forma mais vil tal sentimento, usam-no para atingir este sentimento arraigado de amor ao futebol, expresso por todas as camadas da sociedade, usam-no, conscientemente contra todo o povo brasileiro, que simplesmente ama o futebol, usam-no para destruí-lo, manipulando grotescamente a verdade, falseando-a, novamente.   

    Um evento que é para mostrar o Brasil e os brasileiros, com o que nós temos de melhor (a hospitalidade, a cordialidade, a alegria) para o mundo, foi transformado pela mídia, no oposto de sua realização, hoje vemos um espetáculo de guerra e ódio, onde antes havia harmonia e desejo de superação.

    Que legitimidade existe na transformação em espetáculo, de um protesto que consiste na queima de uma bandeira do Brasil, num gesto em que se renega a própria nacionalidade, que mostra apenas ódio, o mesmo ódio que em épocas sombrias a fez instrumento de alienação, em mãos raivosas, muitas vezes sujas de sangue inocente.

    Uma bandeira, um mero objeto de alienação no regime militar, mas que na democracia se transforma em símbolo de resistência – ainda hoje, vejo a bandeira brasileira nas fotos da época na luta das Diretas Já, um símbolo, servindo de abrigo e proteção, na busca da democracia -, a partir de então virou símbolo de luta pela liberdade e de amor pelo Brasil, a ser construído.

    Tal símbolo, como tantos outros, não merece ser usado como ferramenta espúria de ataque a cidadania de tantos brasileiros, que com sua luta a tornaram digna,  a luta de tantos não pode servir a tal fim.

    A estes brasileiros que lutaram, e lutam, a palavra Brasil soa como um país, construído por homens e mulheres que dia a dia trabalham para fazer de todos os espaços deste território um lugar melhor, com inclusão social, algo muito distante desta irracional demonstração de ódio e desprezo.

    O futebol, enquanto paixão e disputa esportiva, não merecia ser utilizado nesta absurda tentativa de manipular a realidade, de novamente transformar-deformar o sentimento nacional brasileiro de apreço pela sua seleção (e por si mesmos), em algo ruim, em algo sujo…

    Mas, dessa vez, a grande mídia, apesar de contar com grande parte das forças que levaram este país ao obscurantismo e a degradação humana que foi o regime militar, ela não será a única voz(brutal e indigna)… a calar as outras.

    Desta vez, neste arremedo de democracia (que ainda se está a construir) nós não estamos mais em masmorras e, de várias formas, podemos  denunciar (e denunciamos) este absurdo falseamento da realidade.

    O maior evento futebolístico do mundo, em nosso país, deveria ser um momento de união e congraçamento entre todos que gostam deste esporte, simplesmente isso.

    A questão eleitoral e politica, tem fóruns adequados, a crítica econômica e social deve ter como fundo construir a cidadania, que se manifesta pela inclusão social e cultural de todos brasileiros, não pelo desconstrução da personalidade integradora e humana na qual se definiu a imagem dos brasileiros e na qual nos espelhamos para ser melhores como pessoas.

    Não há contraposição entre os protestos e a paixão pelo futebol; desde que tais movimentos sejam em prol de toda a coletividade, eles podem coexistir – pacificamente- a mesma voz que explode num grito de gol, pode pedir melhorias sociais, esta divisão criada pela grande mídia não se sustenta na realidade, apenas sobrevive como discurso do ódio, que nunca foi da essência da sociedade brasileira.

    As reinvindicações devem se legitimar pelo que contem de verdade, não pela sua capacidade de destruir o outro, mas pela sua força de persuasão racional de que tais propostas levam ao bem da sociedade como um todo.

    Torcer pelo Brasil, não tem caráter  partidário, torcer pelo Brasil é torcer pelos brasileiros, lutar pela sua felicidade, até mesmo oriunda de um campo de futebol.

    Não há lugar para tristeza ou desilusão num movimento social, sob pena dele se descaracterizar como bem comum.   

    A Copa do Mundo será o que nós brasileiros quisermos, ela não é em si nem boa nem má, nós sim, gente, cidadãos, brasileiros, é que podemos transformar tais eventos em uma festa da democracia (em que todos participam), ou sua negação (em que poucos, tentam destruí-la). 

    Desta vez, não será preciso 50 anos e muitas mortes para que se desmascare esta farsa.

    1. Sérgio, a Globo vai provar do próprio veneno

      O mesmo aconteceu aqui no Rio na época que o Brizola e o Darcy fizeram o Sambódromo. A Globo sabotou o mais que pode, satanizou o carnaval, fez todo tipo de campanha coxinha pra desmoralizar o grande feito de Brizola e do Povo de Rio… Por fim, se recusou a transmitir o carnaval… Se fuderam!!! A Rede Manchete transmitiu, foi um sucesso estrondoso..

       

      Creio que o mesmo vai acontecer na Copa, quem vai sair por baixo é o PIG…

      Sabotar um partido é uma coisa, sabotar a cultura e a expressão popular é outra (e que custa bem caro)

      Vocês anotem o que eu digo. Quem apostou no “quanto pior melhor”, no não vai ter copa, no não vai ter sambódromo, perderá feio.

  3. COPA

    Não se pode alegar que a Globo tem uma conduta “nada profissional” no que diz respeito à Copa. A rede de televisão é a mais interessada em repercutir positivamente o evento.Há o interesse inequívoco de que haja aumento de audiência, visibilidade e aprovação pública de suas transmissões.Na Copa, a Rede Globo é governo desde criancinha.

    1. ” … Na Copa, a Rede Globo é

      ” … Na Copa, a Rede Globo é governo desde criancinha. …”?

      Não exagera, a Globo vai transmitir normalmente, sem deixar é claro de criticar as falhas nos estádios que não precisa ser necessariamente durante o jogo.

      Lembro que a marcha da maconha era realizada em vários Estados durante o mês, havia confronto entre a policia, vários presos e a Globo ignorava o evento como se ele não tivesse acontecido. Ao contrário, as manifestações contra a Copa, ainda que com 02 participantes tem ganhado destaque na mídia, em especial na Globo. Uma Globo governista jamais noticiaria um protesto, fingia que ele não tinha acontecido como sempre fez.

    2. No que tange unica e

      No que tange unica e exclusivamente aos seus negócios, a Globo é a favor da Copa; mas não quer que o governo fature ou se beneficie politicamente com ela.. O resultado é essa postura aparentemente esquizofrênica de “morde e assopra”, presente nos noticiários e até no programa do Faustão.

  4. Vai ou racha.

    Eu sempre torci pela Seleção, assim mesmo, com S maiúsculo. Nunca me importei quem eram os governantes. Em 1998, fiquei muito decepcionado quando perdemos para a Noruega, de virada. O Brasil já estava classificado, mas aquela derrota ficou na garganta. Nunca o Brasil havia sido campeão com derrota. Depois, enfrentamos a Holanda na semifinal. Houve prorrogação e penalties. Chegamos cansados para a final contra a França. O jogo, para o Brasil, foi um fiasco. O time francês era francamente inferior, deu um baile. Aos 40 do primeiro tempo, torcia para que o jogo acabasse 0.x1, acreditando que Zagallo pudesse dar jeito àquele marasmo. Escanteio, Zidane joga Dunga no chão, salta e faz o segundo de cabeça. O bandeirinha não bandeira, o juiz não apita, gol da França! E o Brasil acabou ali.

    Eu estava amargurado, mas fiquei indignado quando a imprensa pediu que comemorássemos o vice campeonato.  Tetracampeão comemorar um vice? Uma goleada de 0x3, comemorar isso? Só para FHC ficar bem na fita? Em 2002 Filipão conseguiu, com uma seleção sem muitas estrelas, trazer o penta. Comemorei muito. Fui para a Avenida Paulista com a camiseta da Seleção. Agora temos jornalistas coxinhas, dizendo para um povo covarde e atrasado para boicotar a Copa na nossa própria terra. A imprensa mudou a cidadania. Esse povo covarde e atrasado é minoria, nós, que construímos o Brasil, tijolo por tijolo num desenho mágico, voto por voto numa disputa desigual, nós não vamos deixar a peteca cair. Que venham os coxinhas, estarei lá para disputar o espaço político No grito ou na porrada, não tenho medo de gorilas.

  5. E DAÍ?

    “Pode mandar mais gente?”, grita o funcionário do aeroporto do alto da escada rolante. “Não, espera”, responde, lá de baixo, a colega, rádio na mão, olhos de desalento observando o fluxo lento da multidão que vai se dividindo entre as filas “brasileiros” e “estrangeiros”.

    O funcionário de cima, então, pede aos passageiros que esperem. Cara de sono e de enfado por parte dos brasileiros, de susto e apreensão pela dos estrangeiros, resta-nos observar os movimentos de algum funcionário de pista ajudando um voo a estacionar.

    São 6h de uma terça e o saguão está lotado. As filas se estendem até os corredores dos “fingers” das aeronaves. Quem levantou correndo do avião querendo ser o primeiro a sair e chegar logo em casa, a essa altura já desistiu.

    Todos temos sono. Mas, agora, nos toca caminhar como zumbis até a hora de mostrar o documento, processo rapidíssimo até anos atrás –era só chegar andando mesmo, sem parar, com o passaporte aberto na página da foto.

    Cheguei de manhã a Guarulhos três vezes no mesmo mês. Minha sensação é que essa parte do processo está saindo do controle. Enquanto o sistema de check-in está se tornando mais ágil, parece que ninguém está ligando para a hora da chegada. Pousou, pronto, agora virem-se.

    Nessas três ocasiões, levei uma média de duas horas e meia para ser “liberada” –depois, mais uma hora e meia de trânsito, transformando o trajeto aeroporto-casa em algo maior que o do voo internacional que tinha feito (Bogotá e Buenos Aires, no caso).

    Se todo mundo ficasse quieto, seria mais fácil de aguentar, mas a cantilena: “Esse país não vai pra frente” e “imagina na Copa” terminam por azedar o dia de vez.

    Numa dessas manhãs, as funcionárias da cooperativa de táxi avisavam que a espera seria de no mínimo uma hora e meia. Os estrangeiros perguntavam se isso era sério. Perto, um colega oferecia o “jeitinho” a um homem de negócios colombiano, laptop no ombro: “O sr. sobe, atravessa a avenida e pega um táxi comum. É mais rápido”.

    O colombiano, que vive em Medellín, cidade que já teve o mais alto índice de assassinatos do continente, perguntou-me: “Isso é seguro? Eu estou com medo”.

     

  6. Apesar deles……….

    O negócio, como bem disse o Lula em entrevista a CC, é não dar bola pra “Blobo”, e não ficar choramigando  que a”Blogo” não dá espaço!

    SE ela que faturar comercialmente e prejudicar o politicamente, que se f……………!

    O hilário é ela ficar neste, como disseram “morde e assopra” patético!!!!!!

    Está tão desgastada, que tá pintando um desespero, muito embora ainda continue faturando muito.

    Mas ainda chegará um dia em que os anunciantes se darão conta do suicidio que estão correndo, se ficarem atrelada a ela!

     

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador