Nem pra homofóbico serve!

Por Gunter Zibell – SP

Parece que o colunista criticado por Wyllys é Rodrigo Constantino:

http://www.ocafezinho.com/2014/03/07/jean-wyllys-detona-colunista-do-globo/

Mas certeza não tenho, não achei a matéria em pesquisa. Se for o caso, O Globo deve estar respeitando algum contrato e liberdade de expressão de autor, mas O Globo está muito longe de gostar de publicar essas coisas.

Se há algo que as Organizações Globo fazem direito, na minha opinião, é serem simpatizantes de direitos LGBT. Virou quase norma colocar defesa de casamento igualitário e adoção por LGBTs ao longo de toda a programação. Já acompanhei muitos programas e cenas, muitos links para noticiários, editoriais em jornal, etc. e, sinceramente, não tenho críticas à abordagem.

Bom, antes disso, Constantino fez quatro artigos anti-LGBT no seu blog da Veja, acho que nada foi impresso. Texto parecido ao que Wyllys critica foi apresentado em 25-fev.

Pior: um dos artigos de Constantino no blog da Veja critica a Globo-TV.

01-fev: http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/cultura/a-redencao-da-bicha-ma-e-da-tv-globo-tambem/

14-fev: http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/cultura/o-direito-de-preferir-um-filho-heterossexual/

28-fev: http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/cultura/em-defesa-do-casamento/

25-fev: http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/cultura/a-homofobia-africana-um-impasse-para-a-esquerda-caviar/

No facebook RC também posta contra gays e Globo:

O Globo Repórter dessa sexta mostrou que todo tipo de família é o máximo, lindo. “

https://www.facebook.com/rodrigo.constantino.90/posts/653702894649355

Avalio como anti-LGBT por ler alguns trechos citados em artigos críticos, e tenho prática nisso, não requer que se gaste energia pra ler os artigos todos.

Ninguém sabe aonde Constantino quer chegar com essa movimentação atual. Num dos artigos ele usa argumentos ao contrário do que ele escreveu em um livro em 2008 e isso virou ‘piada’ quando dois pesquisadores escreveram artigo sobre isso.

http://mercadopopular.org/2014/03/os-pecados-de-rodrigo-constantino-e-o-mito-do-casamento-tradicional/

E o público da Veja (eu conheço muitos) é de direita sim e conservador em drogas, mas não homofóbico. (Meu ‘termômetro’ social é o facebook, onde tenho uns 200 amigos tucanos e 300 petistas. Nenhum tucano tem coragem de repercutir artigos de Constantino, pois sabem que são tolos (pelo menos esses sobre gays), mas nenhum petista os critica também, ainda mais agora que o Couto da CDHM não tem certeza se é a favor do casamento gay…)

Enfim, Constantino parece estar se preparando para ocupar o espaço de Olavo de Carvalho. 

Mas está virando piada.

Wyllys precisa comentar por dever de ofício. Alguns militantes ainda avisam nos grupos de discussão que Constantino publicou algo. Tanto que tenho os links acima. Só que…

A “Direita” (entre aspas, porque Wyllys tem total razão em dizer que direitos LGBT não são questão de classe social e nem mais abordagem esquerda/direita) pode até gostar de outros artigos de Constantino em economia, mas esses artigos homofóbicos? Repercussão zero. 

A “Esquerda” pode criticar os tais artigos (como Wyllys fez com propriedade), mas boa parte está tão perdida em tentar abafar a homofobia na política de vários de seus totens (no Brasil e Exterior) que não o faz.

E LGBTs, a não ser por obrigação de manterem-se informados, não dão bola. (Até Malafaia anda em baixa no quesito “chamar atenção”.)

Eu, por exemplo, só li por alto os dois artigos críticos e nem me dei ao trabalho de ler Constantino no original. Eu monto um clipping, guardei os links como disse, e fica ‘em arquivo’ e… só! É algo tão tonto e sem audiência relevante que nem vale a pena o trabalho de ‘desconstruir’. Fazer este post é o limite de atenção para ele.

Resumo da ópera:

Nem pra homofóbico serve!

Redação

34 Comentários

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    1. É o seguinte, Mario.

      Há muitos neocons, mas se dedicam a economia e política.

      Arnaldo Jabor, por exemplo, é super-simpatizante (o que é sensato)

      Boa parte da direita do mundo já embarcou no ‘pinkwashing’ (ainda vou escrever sobre isso, mas é o uso político de ser ‘simpatizante’)

      Bom, tem um subgrupo de neocons que reproduz na mídia os discursos estilos Malafaia/Bolsonaro.

      O padrão é o mesmo sempre: dizer-se liberal, respeitador, mas enfiar um monte de sofismas contrários ao reconhecimento de igualdade de direitos. Enfim, aquele estilo tonto de neocons. Os primeiros parágrafos são sensatos, ao chegar ao fim do artigo se vê o desastre.

      Em nov/2012 J R Guzzo conseguiu fazer algum barulho com o artigo de três páginas comparando gays a cabras. Não recebeu nenhum apoio de colegas, viu em uma semana 30 posts malhando o artigo e ficou quieto. Ano passado fez outro artiguinho na linha e já ninguém deu bola.

      Outro que ainda tenta essas bobagens é o Reinaldo Azevedo. Ele abusa menos e fica restrito ao blog da Veja, que só imprime na revista semanal se for algo menos agressivo.

      E agora tem Rodrigo Constantino. Resolveu embarcar nisso e fez um artigo, depois outro, mais outro e ninguém ligou. Conseguiu emplacar um deles no jornal impresso e Wyllys precisou responder.

      Mas as coisas caminharam muito…

      Não é só que ninguém acredita nas falácias homofóbicas. Quase ninguém mais quer é usá-las.

      Entre outras coisas porque a parte pensante da direita percebeu que é mais conveniente ser simpatizante do que não, especialmente se os partidos religiosos ficarem com Dilma.

      E ninguém quer ser apelidado de ‘Putin dos trópicos’, né?

      Acho que resumi o quadro…

      1. Prezado Gunther,
        “Entre

        Prezado Gunther,

        “Entre outras coisas porque a parte pensante da direita percebeu que é mais conveniente ser simpatizante do que não, especialmente se os partidos religiosos ficarem com Dilma”

         

          O problema é que a bancada religiosa vai necessariamente aderir a quem ganhar, seja Dilma, Campos ou Aécio. Assim como a bancada ruralista, ela vai estar lá vendendo o seu apoio e não perdendo uma oportunidade de chantagem. Alguém tem dúvida se existe  alguma chance de Eduardo Cunha não apoiar e chantegear o próximo Governo?

         

         

  1. Sendo a favor do credo lgbt,

    Sendo a favor do credo lgbt, tá valendo. Podem ser canalhas, intelectualmente desonestos e eticamente indefensáveis. Mas defendendo o casamento igualitário todos os seus pecados serão perdoados. Há quem leve a sério.

    1. Vou simplificar a vida pra você.

      Ser a FAVOR de igualdade de direitos civis para LGBTs é SEMPRE CERTO. E a única postura racional na questão.

      A partir daí é que os públicos avaliam caráter, ideologia, visão sobre outros assuntos, etc. E a vida segue.

      Ser CONTRA a igualdade de direitos civis para LGBTs é SEMPRE ERRADO. Sempre parece tosco ou antiético e isso desqualifica qualquer coisa. Pensamento homofóbico é como ser Midas ao contrário.

      Isso é claríssimo no Brasil. O número de pessoas famosas que se declara publicamente contra direitos para LGBTs é mínimo. É tão pequeno que eu sei de cor:

      Políticos:

      Magno Malta, Bolsonaro, João Campos, Feliciano, Eduardo Cunha, Pastor Eurico (PSB!), Lucena e alguns deputados menos influentes (usados pelas lideranças para protocolar projetos polêmicos, como reverter o Casamento Igualitário.).

      Jornalistas:

      JR Guzzo, Reinaldo Azevedo (com um estilo um pouco menos explícito) e agora Constantino

      Acadêmicos:

      Olavo de Carvalho

      Religiosos (não políticos):

      Malafaia, Mariza Lobo

      Artistas e celebridades:

      Mara Maravilha, Joelma

      Se esqueci alguém, é pouca gente. E se alguém fora dessa lista dá uma bola fora, é enquadrado imediatamente pela opinião pública através de artigos críticos, memes pela internet, etc.

      Pronto, não ficou mais fácil?

       

        1. Psé…

          Ocorre que aí só ficamos com Joelma?

          Para ver como a lista é pequena, o que sublinhei na resposta ao seu comentário acima.

          Ainda acha contraditório a Globo perceber a realidade?

      1. Considerar Olavo de Carvalho

        Considerar Olavo de Carvalho “acadêmico” foi o pior lapso já cometido pelo Gunther! Um dos motivos de sua esquizofrenia foi justamente o fato de nunca ter conseguido passar no vestibular da USP, nos anos 60-70. Aí, restou pra ele a “Academia” da Univercidade com c, do eterno golpista Ronald Levinsohn, antes da falência.

  2. Para quem diz que não

    Para quem diz que não assistiu a novela, o menino maluquinho Cosntantino estava por dentro dos míííííííiííínimos detalhes, não é mesmo? hehehe

  3. A “Direita” (entre aspas,

    A “Direita” (entre aspas, porque Wyllys tem total razão em dizer que direitos LGBT não são questão de classe social e nem mais abordagem esquerda/direita) pode até gostar de outros artigos de Constantino em economia, mas esses artigos homofóbicos? Repercussão zero. 

    A “Esquerda” pode criticar os tais artigos (como Wyllys fez com propriedade), mas boa parte está tão perdida em tentar abafar a homofobia na política de vários de seus totens (no Brasil e Exterior) que não o faz.”

    Não vejo assim: para mim se trata de mais uma contraudição interna da corporação Globo, e não da “Direita”.

    Voce sabe, Gunter, que esses rótulos “direita” e “esquerda” são muito mais inconsistentes do que os ideólogos desejam.

    A salada é tão grande que uma pessoa que é à favor do bolsa família, por exemplo, pode vir a ser contra o direito de greve ou da multa do FGTS; alguém que é a favor das OSs na saúde serem a também a favor do coquetel anti aids; alguém que é a favor do IPTU progressivo ser contra o financiamento de campanha por empresas. E os exemplos e combinações se multiplicam na realidade.

    Se a Globo se crê “liberal” na ideologia e nos costumes, é uma coisa. A “esquerda” não tem nada a ver com isso, mesmo que lá na globo tenha alguns “esquerdistas” trabalhando.

    O tal continentino não é nada mais que um provocador. Talvez em são paulo esse tipo tenha mais transito nas organizações, basta ver o permanente noticiário das arengas que ocorrem na USP, onde se formaram os membros da tal “elite paulistana” por décadas. Um baseado, por exemplo, lá detona um enorme palavreado stalin, fidel, cuba… Aqui o pessoal faz passeata pela maconha na praia…

    1. Concordo, Lucinei.

      Isso dos rótulos virou uma barafunda total. E contaminou os apelidos ‘democrata’, ‘progressista’ e fascista’ também.

      Sempre que posso evito usar qualquer rótulo e foco nas ideias ou conceitos.

      Mas uso às vezes nessas situações pra facilitar a compreensão e comunicação. E entre aspas.

      Já a salada se resolve de outro modo: separando questões sócio-econômicas de valores. procure por ‘political compass’, é o mais famoso de vários exercícios no gênero.

      Olha, resolve total. institutos seriíssimos como o Pew Research já usam há anos. eles dividem os americanos em 9 células, nas combinações Republicano-Independente-Democrata x Conservador-Moderado-Liberal.

      A globo é liberal em costumes porque seu público classe média urbana é. E é conservadora em economia por interesse próprio e só elogia programas sociais quando o mesmo público já tiver endossado.

      No caso do programa do haddad versus crack, o endosso foi imediato, pra dar uma ideia de como o eixo esquerda/direita não cobre tudo, mas como o modelo de quadrantes dá certo.

       

  4. Gunter,
    Segundo o DCM do

    Gunter,

    Segundo o DCM do Paulo Nogueira, o Constantino é um dos principais “discípulos” do Olavo, então a tua conclusão não estaria tão incorreta. Mas vale lembrar que ele também é membro do Millenium.

    http://www.imil.org.br/author/rodrigo-constantino/

    Estranho o Wyllis comprar briga com um sujeito desses, já que a relevância do mesmo é questionável. Parece um polemista/colunista/articulador em construção. Fraco na minha humilde opinião, mas que pode vingar se derem corda. Usei questionável ali em cima, e não mínima, pois ele está “ao lado” dessa turma toda:

    http://www.imil.org.br/institucional/especialistas/

    1. Como ele é economista faz sentido.

      Eu sou economista também, sei que o que ele fala é fantasia neoliberal, mas aí vale a pena desconstruir porque tem quem acredite, no caso o Millenium.

      Mas ele como neocon é fraco.

      Então, como economista é relevância questionável. Como polemista homofóbico é mínima.

      Como falei, Wyllys tem um pouco obrigação de dar resposta às coisas, nem que seja de um modo pedagógico. Constantino vai insistir e aí Wyllys vai falar: o que eu tinha a dizer está no artigo tal.

      Parênteses: tirando que Wyllys é muito de esquerda, pensa em muitas outras coisas tão parecido comigo. Se tem um político que me representa é ele.

  5. A necessidade de dar uma explicação a cada duas horas

       A tarefa de conciliar  P.I.G. , deputado BBB, partido “de esquerda” , o totem tio sam, golpe nazista na ucrânia, presidente negro, LGBT, , sionismo, pinkwash(rss), “apartidarismo apolítico”, direitos humanos, fim da história, etc…  é mesmo uma tarefa ingrata.

    http://3.bp.blogspot.com/_yaqBaP1ZhaM/TSwn47jH10I/AAAAAAAAAXY/lrQro9nfLw4/s400/mission-impossible.jpg

    essa conta não fecha nunca

    1. Não é não uma tarefa ingrata

      Muitas vezes é até divertido.

      E sempre é conservador, pois sabemos que estamos fazendo a coisa certa e para o bem.

      Você cometeu um pequeno equívoco.

      Essa do ‘fim da História’ não faz parte do meu repertório.

      E bota muitas aspas nisso de golpe nazista na Ucrânia porque o que mais se fala é que isso foi armação da inteligência russa.

      1. “E bota muitas aspas nisso de

        “E bota muitas aspas nisso de golpe nazista na Ucrânia porque o que mais se fala é que isso foi armação da inteligência russa.”

         

        Guntinho, segundo J10 (Gnews), os patrões de obama mandaram ele baixar a bola por conta dos contratos com a rússia (sobre esse assunto, “mesmo quem fala a verdade provavelmente está mentindo”)

          1. Se você quer levar para esse

            Se você quer levar para esse lado, também não lhe dei liberdade alguma de se referir a mim de forma jocosa por “o pessoal”. Como desejas ser chamado: Dr. Gunter? Sr. Gunter?

      2. Gunter,

        “… o que mais se fala é que isso foi armação da inteligência russa”

        Quem fala? Então não existe ascenção real ao poder, de forças neo-nazistas em Kiev, na Ucrânia?

        Minha solidariedade contra a grosseria cometida a você no comentário abaixo.

        Um abraço.

        1. Falo sobre propaganda falsa, Almeida.

          Nem comentei outro dia, em que vc trouxe um texto sobre Kosovo.  Não o fiz por desânimo já. Usar matérias de ‘A Voz da Rússia’ para falar de minorias étnicas na Europa Oriental me parece como usar matérias do boletim da CNA para falar de indígenas e sem-terra no Brasil… Mas outro dia falamos como Kosovo e Crimeia são diferentes.

          É claro que há um partido de extrema-direita formando parte do governo da Ucrânia.

          Só que os que apontam isso (o que é necessário e válido) não querem ver o quanto de propaganda falsa é feita pelos russos e nem querem comentar o quanto os grupos neonazistas russos são ainda mais perigosos.

          Ficam amplificando a fala de um ministro biruta, ignorando que idiotices similares são faladas com frequência por parlamentares brasileiros (inclusive líder de governo), ministros espanhois e poloneses, presidentes latinoamericanos…

          Se as pessoas usam tanto propaganda falsa como denúncias verdadeiras apenas para atacar um lado, poupando outro de coisas iguais ou piores, aí a discussão fica toda melada.

          Abraços.

    1. Ainda tem quem acredita em ‘Pink Money’?

      Cada coisa…

      O pessoal usar bordões antigos é de matar…

      Aquele de ‘O Povo não é bobo, abaixo a Rede Globo’ terá que ser reescrito para ‘A Rede Globo fez de novo, o povo como bobo’.

      Estou com preguiça de explicar os conceitos de pinkwashing (este uma questão real) e pink money agora.

      Qualquer dia faço um post sobre ‘Direitos LGBTs e a política contemporânea’.

       

        1. Jejeje

          Já está percebendo que a política se dá com o cruzamento de dois eixos. Um para economia e outro para valores.

          Dilma, por exemplo, é uma progressista conservadora.

          Eu sou um centrista libertário.

          Constantino é um ‘conservador totalitário’, Wyllys é ‘progressista libertário’

          Já avançamos na compreensão!

  6. Renda-se!

    À agenda LGBT ou sofra as consequências do poder do Império! Obama com seu exércitos está a promover os direitos civis, mesmo que tenha que destroçar os direitos fundamentais da sobrevivência de outras nações. 
    Realmente gunter, sua defesa da vida privada está ajudando a  transformar, junto com os neocons, a vida pública de povos e nações, em um inferno.
    Massa de manobra colorida, vão a todos nos transformar, sem autorização ou legitimidade, em Priscillas que não são nem serão, rainhas como pode imaginar e desejar.
    Ao contrário, somente se tranformarão em farrapos fantasmagóricos de um deserto, sem brilho e sem glamour, que sobrará depois que a tempestade predatória das finanças a tudo corroer, até os ossos.
    A propaganda que você defende, não vale uma gota d’água. E custa o suor de muitos.
    A entropia segue seu curso.

    1. Não delira.

      Eu não estou defendendo propaganda nenhuma, só apresento fatos e tendências. Leia o que respondi a Quintela acima ou qualquer um de vários posts.

      Se você quer viver num mundo de fantasia, é uma opção sua.

      1. Quem fantasia é você.

        Se acha que o mundo deve seguir a sua orientação.

        Já encheu a sua pregação de se aliar a tudo quanto é sórdido só porque fazem de conta que aprovam sua bandeira. 

        De massas de manobra o mundo está cheio. E a sua é só mais uma bandeira a serviço do império da barbárie.

        Bons sonhos.

  7. Constantino,segundo consta,é

    Constantino,segundo consta,é presidente do instituto Millenium,e também do instituto  Liberal,que  se encontrava atirado às moscas depois  da trágica  experiência  de FHC com nosso ânus.

    O que assusta é  a qualidade   dos seus escritos. Consegue  ser  pior   do que  companheiro de páginas,Roberto da Mata,aquele  que apesar de denodados esforços,jamais    chegará  à Darcy Ribeiro.

  8. Gunter, discordo de vc quando

    Gunter, discordo de vc quando vc diz que a GLOBO defende o público LGBT.

    Vejo e a GLOBO é uma instituição reacionária, conservadora, antidemocrática e elitizada.

    Acontece que o negócio “core” da GLOBO (novelas) envolve atores, técnicos e escritores.

    Eu diria que essa porção GLOBAL corresponde grosso do faturamento da GLOBO!

    O público gay nesse meio é muito grande!

    Logo a GLOBO faz de conta que apoia!

    Eu diria até que Constantino representa mais a REDE GLOBO que os atores e escritores de novelas homossexuais!

    Quando a GLOBO apoia o público LGBT na verdade não quer brigar com quem é responsável pelo que é a GLOBO!

    O resto é conversa ou muita ingenuidade… 

    1. Não há essa contradição.

      Direitos civis LGBTs não são uma questão de classe social.

      Mesmo que uma mídia fosse reacionária ou conservadora, poderia perfeitamente continuar defendendo-os ou apresentar de modo positivo, sem contradições.

      É apenas um reconhecimento, pelo inconsciente coletivo de equívoco. E nem representa redução de poder temporal de igrejas, basta que as mesmas façam o mesmo.

      Note, por exemplo, como em alguns lugares é rápido o aumento no % de pessoas que acha adequado o Casamento Igualitário.

      Isso de tamanho de público gay entre meio artístico é irrelevante. Parece-me autoengano para sustentar uma tese.

      Eu acho que será muita ingenuidade é não perceber o que aconteceu no mundo nos últimos anos.

      A abordagem hoje de questões LGBT na mídia, política e religião é muito distinta do que se imaginava que seria há uns 10 ou 15 anos. Se bem que desde então a grande mídia já era simpatizante, apenas isso se acelerou.

      E é por isso que virou o assunto do momento em política, mais, por exemplo, do que privatizações/estatizações.

      Não é momento de brigar com fatos. Aliás, nunca é.

      Se ninguém notou, em nenhum desses posts sobre LGBTs que se viu às dezenas nos últimos anos, quase nunca houve a defesa da não concessão de igualdade de direitos. Esse ‘lado’ não tem credibilidade, é como defender que a Terra é redonda. (Rússia e países africanos são a exceção que confirma a regra. E só no médio prazo.)

      Eu não estou ‘torcendo’ por nada nessa estória toda, não fica claro? Eu apenas apresento o que acontece.

      Como apresentei em um comentário abaixo a lista de celebridades anti-LGBTs, são pouquíssimas.

      Se as pessoas não querem aceitar que virou anacrônico ser anti-LGBT e que a mídia (e setores conservadores) aceitaram…

      Que mais posso fazer?

      Fico assistindo então.

       

       

      1. Discordo II

        Sim houve um grande avanço na sociedade como um todo no reconhecimento e na defesa do mundo gay.

        E em nenhum momento discordei de vc nesse sentido.

        Mais uma vez friso que a REDE GLOBO de Televisão é uma instituição conservadora, retrógrada, antidemocrática e outras coisas ruins que todo mundo já sabe.

        E essa instituição “convive” e defende o homossexualismo por que o meio com que ela trabalha tem grande número de homossexuais.

        Vc acha irrelevante a porcentagem de homossexuais no meio artístico?

        Novamente volta a discordar de vc.

        1. É diferente.

          Não estou afirmando que a Globo não seja nada do que você está falando. É um diagnóstico que você pode ter.

          Eu não tenho o mesmo diagnóstico mas isso não importa. O que é importa é que ser pró-LGBT, independente de qualquer outra coisa, é reconhecido pelas mídias como ‘padrão’. E não há contradição nenhuma nisso.

          Vamos dizer… É como se a Globo fizesse campanha pelo direito de votar, é algo que não importa a tendência ideológica de alguém, é reconhecido por todos.

          Não sei o percentual de LGBTs no meio artístico. E isso, novamente, não importa. Para o raciocínio que vc apresentou o que importa é o público. A Globo faz programas pensando em um público, não nas pessoas que produzem os programas.

          E homossexualismo é um termo fora de moda agora. Geralmente quem o usa é para marcar posição como conservador. Claro que não é seu caso, mas fica a dica: hoje em dia quase que só alguns poucos jornalistas ainda usam -ismo e a maioria dos simpatiantes prefere usar -dade.

           

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