O obscuro Cartel por trás da mídia, por Sergio Medeiros

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
[email protected]

O obscuro Cartel por trás da mídia, por Sergio Medeiros

Impressionante ninguém ter atentado ainda para a necessária correlação de forças que envolve a atual conjuntura politica brasileira.

No sistema capitalista todo mundo sabe quem efetivamente detém o poder e quem comanda os acontecimentos com grande repercussão financeira.

Entretanto, no Brasil, parece que esta acontecendo uma combustão espontânea no campo politico financeiro.  

No momento, foram levadas às cordas empreiteiras e poder politico e financeiro equivalente a algumas centenas de bilhões do capital nacional e, pasmem, ninguém ainda perquiriu quem está bancando toda esta manobra politica.

Anoto, de pronto, que é inconcebível que toda esta efetiva guerra esteja sendo travada sem que haja expresso interesse – dos detentores do capital em si – em que tais fatos ocorram.

Resta saber quem está patrocinando tal disputa por espaço.

O motivo todos sabem …os trilhões de dólares da Petrobrás e das comodities brasileiras…

A crise, como se diz no sistema capitalista, é uma oportunidade.

E o capital financeiro – sem lastro – busca transformar seus dólares falsos em empresas com existência real e, nesse caso, a Petrobrás é um prato cheio,  bilhões de barris de petróleo, plataformas de petroleo, navios, postos de combustível, know how em prospecção e exploração de petróleo em águas profundas, refinarias… e um mercado de consumo cativo… é o paraiso…

As empreiteras devem saber de onde toca a banda…

Sua inércia ainda é aparente??? Ou lhes cortaram as pernas – ou seja o poder de reação???

A mídia, que se lhes apresentava capitalisticamente neutra, agora mostra sua cara da forma mais hostil possivel,  o capitalismo internacional rentista passou a dar as cartas de forma ostensiva e destrutiva, uma verdadeira declaração de guerra.

Isto mostra-se de tal forma clara que custa crer que faltem análises sobre o tema.

Pensem um minuto, a mídia brasileira bancando a derrocada de um terço do PIB brasileiro, justamente  no momento em que se esta discutindo o fim do monopólio da imprensa.

Existe somente uma explicação, quem esta lhes dando suporte, quem esta determinando a pauta, tem um poder enorme.

E a resposta é somente uma, existe somente uma “entidade” com tal poder, o grande capital internacional (Bancos) o que explica, em parte, o grande silêncio sobre o HSBC e suas fraudes bilionárias.

Este é apenas o primeiro round.

Mas que round demorado, ocorrerá o nocaute, ou o gongo vai soar a tempo.

As apostas já estão abertas e ainda que o adversário não tenha tirado a máscara, é preciso reagir antes que seja tarde.

Não podemos esquecer que isto é mais que uma mera disputa, o que esta em jogo não são somente bilhões de dólares, mas milhares de vidas e o futuro de nossos filhos e netos.

O prêmio, um país inteiro chamado Brasil, ou somente os despojos que resultarem dele.

Entretanto, fica o alerta, em primeiro lugar devemos ter claro contra quem e contra o que lutamos, para dai estabelecermos uma oposição efetiva e com boas possibilidades de êxito.

 

34 Comentários

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  1. Belíssimo texto, Sérgio

    Acabei de comentar:

    O que mais me impressiona é que as forças desenvolvimentistas formadas por empresários, acadêmicos, comerciantes e as associações, sindicatos e afins estão omissos nessa desconstrução do país provocada pela inércia do governo e articulação organizada da mídia, rentistas e partidos de oposição.

    No link:

    Cardozo, o Ministro que treme

    1.  As forças internas agem a

       As forças internas agem a todo vapor para desestabilizar, derrubar a PR, mesmo à custa do país inteiro. MAS OS AGENTES INTERNOS SÃO SUBALTERNOS.  O comando, como bem colocado pelo SÉRGIO, é de um poder muito, muito maior. Por isso, e naquilo que me é possível perceber do tamanho do desafio, penso que muitas ações e articulações do governo NÃO DEVEM SER ALARDEADAS.

    2. Assis,
      Isto acontece por

      Assis,

      Isto acontece por falta de um lider. A presidenta que este bloco elegeu me parece que não quer assumir este papel, apesar de ter sido eleita para isto. O Lula que é o lider nato  esta tão calado que parece que se aposentou ou tem o rabo preso.  Os outros lideres estão presos. Os que deveriam ocupar este espaço são omisso ou muito fraquinhos. É impresionente o vacuo  de lideranças que vivemos neste momento.

      Cade Tarsio Genro, Gilberto Carvalho, Zé Dirceu,Luis Dulci, Paulo Paim, Roberto Amaral, Benedita da Silba, Vicentinho, Jair meneghelle, Luiza Erundina, Valdir Pires, CUT e tantos outros.

      É muito esquisito o silencio de todo este pessoal. Ou o bloco progressista se mobiliza ou o retrocesso será grande.

      1. Uma maior atenção ao texto

        Uma maior atenção ao texto pode levar a outro entendimento. Pelo tamanho da fera que nos espreita, ações e articulações não devem ser alardeadas. Pelo menos, no momento. Por maior que seja a nossa ansiedade, sabemos muito pouco pra avaliar e recomendar estratégias. 

  2. O Brasil é o alvo de Washington para destruir os BRICS

     

    http://journal-neo.org/2014/11/18/brics-brazil-president-next-washington-target/

    O Brasil é o alvo de Washington para destruir o BRICS

    O ano de 2015 vai ser uma aventura, não só para o Brasil, mas para todo o mundo.

    F. William Engdahl para o New Eastern Outlook – NEO

    O mundo já não aceita com a devida submissão, como o fazia em décadas passadas, a ordem da marcha ditada por Washington.

    A recém-reeleita presidente do Brasil, Dilma Rousseff, sobreviveu a uma enorme campanha de desinformação do Departamento de Estado norte-americano para ganhar um segundo turno contra Aécio Neves, apoiado pelos EUA, em 26 de outubro. No entanto, já é claro que Washington abriu uma nova frente de assalto contra um dos principais líderes do grupo dos países não-alinhados das economias emergentes – Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul – BRICS. Com uma larga escala de ataque de guerra financeira americana para enfraquecer a Rússia de Putin e uma série de desestabilizações destinadas à China, incluindo recentemente o financiamento do EUA para a “Revolução Umbrella”, se livrar do presidente com espírito socialista do Brasil é uma prioridade para deter o emergente pólo do Novo Mundo contra a (des) Ordem de Washington.

    A razão pela qual Washington quer se livrar de Rousseff é clara. Como presidente, ela é uma das cinco cabeças dos BRICS que assinaram a formação do Banco de Desenvolvimento do BRICS de US $ 100 bilhões e um fundo de moeda de reserva no valor de mais outros 100 bilhões de dólares americanos. O banco também suporta uma nova moeda de reserva internacional para complementar para, eventualmente, substituir o dólar. Dentro do Brasil, ela é apoiada por milhões de brasileiros de baixa renda que foram retiradas da pobreza por seus diversos programas, especialmente o Bolsa Família, um programa de subvenção econômica para as famílias de baixa renda. O Bolsa Família apresentou um número estimado de trinta e seis milhões famílias retiradas da pobreza por Rousseff e as políticas econômicas de seu partido, algo que cria apoplexia em Wall Street e Washington.

    A campanha do seu rival, Aécio Neves, do Partido da Social Democracia Brasileira (Partido Social da Democracia Brasileira – PSDB), apoiada pelos Estados Unidos, serve aos interesses dos magnatas e seus aliados de Washington.

    O principal assessor econômico de Aécio Neves, “que teria se tornado ministro das Finanças na presidência Neves era Arminio Fraga Neto, um grande amigo e ex-sócio de Soros e seu fundo Quantum de hedge. O conselheiro sênior de Neves e, provavelmente, Ministro dos Negócios Estrangeiro, se ele tivesse ganhado, era Rubens Antônio Barbosa, ex-embaixador do Brasil em Washington e hoje um diretor sênior da ASG com sede em São Paulo.

    A ASG é o grupo de consultoria de Madeline Albright, ex-secretária de Estado dos EUA durante o bombardeio da Iugoslávia pelos EUA em 1999. Albright, diretora do Council on Foreign Relations, think-tank líder dos EUA, é também presidente prime da ONG “Revoluções Coloridas”, do Instituto Nacional Democrático (NDI) do Governo dos EUA. Não surpreendentemente, Rubens Antônio Barbosa, durante a campanha recente, defendeu o reforço das relações Brasil-Estados Unidos e uma diminuição dos fortes laços Brasil-China, desenvolvidos por Dilma Rousseff, na sequência de revelações de espionagem dos EUA através da NSA sobre Rousseff e seu governo.

    Escândalos de Corrupção Emergentes

    Durante a campanha eleitoral acirrada entre Dilma e Neves, a oposição de Neves deu início aos rumores que Dilma Rousseff, que até agora nunca tinha sido associada à corrupção, tão comum à política brasileira, estava implicada em um circulante escândalo envolvendo a gigante estatal de petróleo, a Petrobrás. Em setembro, um ex-diretor da Petrobras alegou que os membros do governo de Dilma Rousseff receberam comissões sobre contratos assinados com a gigante do petróleo que foram então usados ​​para comprar apoio no Congresso. Dilma Rousseff serviu no conselho de administração da empresa até 2010.

    Agora, em 2 de novembro, apenas alguns dias após vitória suada de Dilma, a maior empresa de contabilidade dos EUA, a PriceWaterhouseCoopers, se recusou a assinar a lucros do terceiro trimestre da Petrobras. PWC exigiu investigação mais ampla sobre o escândalo de corrupção envolvendo a empresa estatal de petróleo.

    A PricewaterhouseCoopers é uma das empresas de contabilidade dos EUA mais dominadas por escândalos. Ela foi implicada de encobrir fraude no grupo de seguros AIG por em 14 anos, quando esteve no centro da crise financeira de 2008 nos EUA. E a Câmara dos Lordes britânica em 2011, criticou a PwC por não chamar a atenção para os riscos do modelo de negócio seguido pelo Northern Rock Bank, que teve de ser socorrido pelo governo do Reino Unido no grande desastre da crise financeira imobiliária da Grã-Bretanha de 2008. Os ataques contra Rousseff serão aumentados, podemos ter certeza.

    A Estratégia Global de Dilma

    Não é meramente a aliança de Dilma com os países do BRICS que fez dela um alvo principal de desestabilização de Washington. Sob seu mandato, o Brasil está se movendo rapidamente para dissociar dos EUA, a partir da divulgação da sua vulnerabilidade e a vigilância eletrônica da NSA.

    Dias depois de sua reeleição, a estatal Telebrás anunciou planos para construir um grande cabo submarino de fibra óptica de telecomunicações para Portugal, através do Atlântico. O planejado cabo da Telebrás terá extensão de 3500 milhas, a partir da cidade brasileira de Fortaleza para Portugal. Ele representa um grande pausa nas comunicações transatlânticas com tecnologia de dominação americana. Notavelmente, o presidente da Telebrás, Francisco Ziober Filho, disse, em uma entrevista, que o projeto de cabo será construído sem a participação de nenhuma empresa dos Estados Unidos.

    As revelações Snowden sobre a vigilância da NSA, em 2013, entre outras coisas, mostraram os laços íntimos de importantes empresas estratégicas de TI, como a Cisco Systems, Microsoft e outros com a comunidade de inteligência dos EUA. Ele afirmou que “a questão da integridade dos dados e a vulnerabilidade é sempre uma preocupação para qualquer empresa de telecomunicações.”

    O Brasil tem reagido aos vazamentos da NSA, fazendo auditorias minuciosas de todos os equipamentos de fabricação estrangeira para verificar se há vulnerabilidades de segurança e acelerou o movimento do país em direção à auto-suficiência tecnológica de acordo com o chefe da Telebrás.

    Até agora, praticamente todo o tráfego de transatlântico de TI é encaminhado via da costa leste da EUA para a Europa e África dá grande vantagem de espionagem para Washington

    Reagindo aos vazamentos de Snowden, o governo Dilma Rousseff ordenou a rescisão de contratos com a Microsoft para os serviços de e-mail do Outlook. Rousseff declarou na época que era para ajudar a “evitar uma possível espionagem”. Em vez o Brasil vai implantar o seu próprio sistema nacional de e-mail, chamado Expresso, desenvolvido pela estatal Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro). O Expresso já é utilizado por 13 dos 39 ministérios do país. O porta-voz do Serpro, Marcos Melo, afirmou que o “Expresso está 100 por cento sob o nosso controle.” Se for verdade ou não, está claro que, sob o governo Dilma Rousseff e seu partido, o Brasil está perseguindo o que ela vê como o melhor para o interesse do Brasil.

    A Geopolítica Chave do Petróleo

    O Brasil também está se afastando da dominação anglo-americana na sua exploração de petróleo e gás. No final de 2007, a Petrobras descobriu uma nova bacia gigantesca de petróleo estimado de alta qualidade na Plataforma Continental Brasileira offshore na Bacia de Santos. Desde então, a Petrobras tem explora 11 poços de petróleo na Bacia de Santos, de forma bem sucedida. No campo de Tupi e Iara sozinhos, a Petrobras estima que existam 8-12 milhões de barris de petróleo recuperável, o que pode quase duplicar as atuais reservas de petróleo brasileiras. No total, a plataforma continental do Brasil poderia conter mais de 100 bilhões de barris de petróleo, transformando o país em uma grande potência de petróleo e gás, algo que a Exxon e a Chevron, as gigantes de petróleo dos EUA têm tentado mas tornou-se difícil de controlar.

    Em 2009, de acordo com o vazamento de telegramas diplomáticos norte-americanos publicados via Wikileaks, a Exxon e a Chevron solicitaram ao Consulado dos EUA no Rio, para tentar, em vão, alterar uma lei proposta pelo mentor e antecessor de Dilma no Partido dos Trabalhadores do Brasil, o presidente Luis Inácio Lula da Silva, ou Lula como ele é chamado.

    Essa lei de 2009 fez tornou a Petrobras estatal a operadora-chefe de todos os blocos offshore. Washington e os gigantes de petróleo dos EUA estavam furiosos com a perda de controle sobre a chave da, potencialmente, maior nova descoberta de petróleo único em décadas.

    Para piorar as coisas, aos olhos de Washington, Lula não só empurrou a ExxonMobil e a Chevron para fora da posição de controle em favor da estatal Petrobras, mas também abriu a exploração de petróleo do Brasil para os chineses. Em dezembro de 2010, em um de seus últimos atos como presidente, ele supervisionou a assinatura de um acordo entre a empresa de energia brasileiro-espanhola Repsol e a estatal Sinopec da China. A Sinopec formou uma joint venture, a Repsol Sinopec Brasil, investindo mais de 7,1 bilhões dólares na Repsol Brasil. Já em 2005 Lula havia aprovado a formação da Sinopec International Service Petroleum do Brasil Ltda como parte de uma nova aliança estratégica entre a China e o Brasil, uma precursora da atual organização BRICS.

    Washington Está Infeliz

    Em 2012, em uma perfuração de exploração conjunta, da Repsol Sinopec Brasil, a norueguesa Statoil e a Petrobras fizeram uma nova e importante descoberta no Pão de Açúcar, o terceiro no bloco BM-C-33, que inclui o Seat e o Gávea, este último um das 10 maiores descobertas mundo em 2011. Os EUA e grandes petrolíferas britânicas estavam longe dalí.

    Como as relações entre o governo de Dilma Rousseff e a China, bem como a Rússia e os outros parceiros do BRICS aprofundaram-se em maio de 2013, o vice-presidente dos EUA, Joe Biden fez um trio para o Brasil, onde sua agenda foi focada no desenvolvimento de petróleo e gás. Ele se reuniu com a presidente Dilma Rousseff, que sucedeu seu mentor Lula em 2011. Biden também se reuniu com as empresas de energia líderes no Brasil, incluindo a Petrobrás.

    Enquanto pouco foi dito publicamente, Dilma Rousseff se recusou a reverter a lei do petróleo de 2009, para se adequar a forma adequada de Biden e Washington. Dias após a visita de Biden vieram as revelações Snowden sobre a NSA, revelando que os EUA também haviam espionado Rousseff e altos funcionários da Petrobras. Ela estava lívida e denunciou a Administração Obama em setembro perante a Assembleia Geral da ONU por violar a lei internacional. Ela cancelou uma visita planejada a Washington em protesto, depois que as relações EUA-Brasil deram um mergulho.

    Antes da visita de Biden, de maio 2013, Dilma Rousseff tinha 70% de índice de popularidade. Menos de duas semanas depois de Biden deixar o Brasil, os protestos explodiram em todo o país, comandado por um grupo bem organizado chamado Movimento Passe Livre, reclamando do aumento de mais de 10 centavos na tarifa de ônibus, levando o país praticamente ser paralisado e ficar muito violento.  Os protestos traziam a marca de uma típica “revolução colorida” ou a Twitter desestabilização, que parece seguir Biden onde quer que ele se faça presente. Dentro de poucas semanas a popularidade de Dilma caiu para 30%.

    Washington tinha enviado claramente um sinal de que Rousseff deveria mudar de curso ou enfrentaria problemas sérios. Agora que ela ganhou a reeleição e derrotou os oligarcas da oposição de direita bem financiados, Washington vai tentar, claramente, com energia renovada se livrar de outro líder do BRICS em uma tentativa, cada vez mais desesperada, de manter o status quo. Parece que o mundo já não se encaixa com atenção, como o fazia em décadas passadas, quando Washington ditava a ordem da marcha. O ano de 2015 vai ser uma aventura, não só para o Brasil, mas para todo o mundo.

    F. William Engdahl é consultor de risco estratégico e professor formado em política na Universidade de Princeton. Escreve sobre petróleo e geopolítica, exclusivamente para a revista on-line “New Oriental Outlook”.

    1. O texto acima é perfeito e

      O texto acima é perfeito e expressa todas as minhas apreenções! Quando foi fundado o banco dos BRICS e o sistema de compensações de divisas (FMI paralelo) avaliei, em função de compreensões que alcancei ao longo da vida, que enfrentaríamos uma enorme batalha. Posso dizer com certeza que estamos em meio a uma guerra de independência a qual jamais conheceramos.

      A quantidade de NÃOS que dissemos ao império romano atual foi bastante grande nos últimos anos! A presidenta Dilma está calada, muito provavelmente, analisando com imenso cuidado suas próximas jogadas. Ninguém neste país dispõe das informações que por ela transitam para poder aconselha-la com acuidade. Temos inúmeras provas de sua dedicação e competência na gestão do país e não nos resta muito mais do que confiar nela e oferecer nossa lealdade, até mesmo na eventual convocação armada por parte da nação.

      Tenho evitado escrever longos comentários exatamente porque a situação é delicadíssima e temos que trabalhar contra a imensa campanha de fomento de ódio que tenta nos dividir. Sou humano e as vezes a indignação ameaça explodir, mas temos que manter a cabeça fria pois o que a canalha imperial e seus sabujos mais desejam é uma guerra civil. Se esta ocorrer podem apostar tudo que haverá intervenção militar externa sob o mais idiota dos pretextos. As consequências são: a completa destruição de todo o parque fabril nacional e o remetimento do país à idade média. Não se assustem com a eventualidade de ocupação pelos anglo sionistas porque seus soldados queimaram seus dedinhos em inúmeras ocupações frustradas em países bem menores e com muito menos lugares para esconder a resistência. Se voces não sabem, os americanos enviam regularmente soldados seus para aprenderem no Brasil a guerra na selva. A grande covardia do império atual é despachar Tomahawks por controle remoto para destruir nações inteiras a distância. O Império Romano, ao menos, tinha que enviar seus soldados e sujeitar-se a recebe-los de volta em pijamas de madeira.

      Vamos à luta em defesa de nosso país, agregando os talentos de cada um, na defesa de nossa cultura, nossos feitos e nosso modo de vida que se encontram ameaçados. Forças malignas e destruidoras usando dos mais diversos ardis querem nos submeter, e ao resto do mundo ainda livre, à mais completa escravidão e à própria renúncia do que há de humano em nós.

      NO PASSARÁN!!!

  3. Que informações o governo tem

    Que informações o governo tem e não nos repassa? Vamos ter que assistir o circo pegar fogo?  É isso o que querem?

    ?????

     

  4. Nao votei no PT pra assistir isso!

    Todo mundo sabe disso, menos o Governo, pois esse imobilismo já nem é mais incompetência, começo a desconfiar que qurem mesmo é entregar o ouro, porque não ee possível o governo com todo o seu aparato governamental nõa enxergar todas essas movimentações escandalosamente anti-povo.

    O governo continua sem ministro da Justiça e das Comunicações? Não existe comunicação entre sociedade e governo.
    Quando alguém do governo vai à imprensa ee para soltar notinhas se desmentindo de acusações e sempre notas dúbias, frouxas, covardes e omissas.

    Ah, vão pra puta que pariu!

    Cambada de covarde… 

    Não votei no PT pra assistir esse tipo de comportamente.

  5. O problemma é que esses

    O problemma é que esses agentes ddo estamento financeiro estão mais para tea party do que para um conservador inglês. São cegos de ideologia e só enxergam a possibilidade de colocar o governo nas cordas para extorquirem algo mais. O que podem conseguir é uma ruptura como o chamado “capital produtivo”…

    A “espremida” que deram no Agripino Maia foi um aviso: PSDB já está se posicionando atarantadamente pela entrega às estrangeiras enquanto o DEM vem se posicionando pela recuperação das empresas…

  6. a casa grande está nos eua

    Sergio, não vamos esquecer que a mão longa do tio sam gosta também da Amazônia.

    Será que o pig, o lumpen político ficam satisfeitos com um apartamentinho em Miami, tala qual o joaquim de nefasta memória!

  7. Gente, olha o descaramento da turma

    http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,juiz-do-caso-eike-usa-porsche-do-empresario-diz-advogado,1638816

    Juiz do caso Eike usa Porsche do empresário, diz advogado

    ariana Durão e Daniela Amorim – O Estado de S. Paulo

    24 Fevereiro 2015 | 11h 19

    Reportagem do ‘Estadão’ flagrou juiz dirigindo o veículo no centro do Rio, próximo à sede do Tribunal Regional Federal

    DivulgaçãoJuiz do caso Eike Batista é flagrado ao volante do Porsche apreendido na casa do empresário 

    http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,juiz-do-caso-eike-usa-porsche-do-empresario-diz-advogado,1638816

  8. Salta aos olhos a fraqueza das entidades de Classes

    A oposição contra os rentistas usurários está estraçalhada, mas esta não sobrevive sem a mídia a lhe dar sustentação. Descubra o povo quão poucos são os que têm poder e dinheiro e a casa cai hoje ainda.

    O Primeiro partido de oposição radical contra os rentistas irá empalmar o poder sem fazer o menor esforço, seja de direita ou de esquerda, Tea Party ou Podemos, tanto faz.

    Por mim, que sou pela Paz abriria um diálogo produtivo com os donos do poder hoje, que se encontram fechados em Copa, como a nossa Presidenta e entabularia conversações que buscassem um ponto convergente para ambos os lados.

    Vivemos em tempos interessantes.

  9. Não tenho a menor dúvida de

    Não tenho a menor dúvida de que existam tais interesses trabalhando incessantemente nos bastidores (aliás, como sempre). No meu texto “Brasil: farol ou lanterna do mundo” (http://marciovalley.blogspot.com.br/2014/12/brasil-farol-ou-lanterna-do-mundo.html), escrevi que estamos atravessando um momento histórico, de mudança de paradigma político, no qual se assiste “a uma luta feroz entre duas opções de futuro, que serve como catalisadora da tensão política: o modelo de sistema econômico-político americano e o adotado pelos países nórdicos”. E que o Brasil, com sua atual política desenvolvimentista e de inserção da porção mais pobre num nível de renda um pouco mais digno, está se tornando um modelo para os demais países de que é possível o crescimento com justiça social, de modo que “um eventual sucesso do Brasil em seu avanço social poderá acelerar definitivamente o declínio americano em sua hegemonia na política econômica mundial, fato que já se iniciou”. Claro que, nesse momento de transição, as forças do estabelecido vão tentar se impor de toda maneira, com a força da guerra se necessário. Esse movimento contra a Petrobras é uma das estratégias de combate dessas forças, com certeza. Pode representar uma dupla vitória do reacionarismo: ganha-se a exploração do petróleo nacional e, de lambugem, desqualifica o governo que contraria seus interesses.

  10. Xadrez global

    Quem tiver paciência para ler este texto linkado e acrescentar à análise fatos como a espionagem americana sobre a Petrobras, denunciada por Snowden, e movimentos do xadrez internacional, como a criação do banco dos Brics, poderá concluir que o domínio sobre o pré-sal seria uma excelente alternativa de abastecimento de óleo e gás para a Europa a este plano “sete países em cinco anos”. Não há dúvidas, para mim, de que o Brasil está sob um ataque muito mais poderoso e insidioso que as bravatas de aecinho e cia.

    http://redecastorphoto.blogspot.com.br/2015/02/sete-paises-em-cinco-anos.html

  11. É só divulgar a LISTA DO HSBC

    É só divulgar a LISTA DO HSBC que essa turma de FDP foge ganindo com o rabinho entre as pernas.

     

    “O BRASIL PARA TODOS não passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÂO & GOLPES – O que passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÃO & GOLPES é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”

  12. Oposição aposta no quanto pior, melhor…

     

    Do Brasil 24/7 –

    Goldman assume golpismo: ‘pode não haver saída’

     

    Ex-governador de São Paulo e vice-presidente do PSDB, o tucano Alberto Goldman afirma que governo Dilma Rousseff não tem ‘condição moral de condução do país’ e sugere impeachment; mais grave ainda, ele afirma que a deterioração econômica pode ser ser uma das condições para a derrubada de um governo legitimamente eleito e que ainda não completou nem sequer 60 dias do seu segundo mandato; “Sobra o caminho legal do impedimento, que só acontecerá se o agravamento das condições econômicas e políticas persistirem a ponto de mobilizar o povo e os partidos para uma solução que, de qualquer forma, ainda que legal e democrática, não deixa de ser traumática”; crise da Petrobras já provoca a quebra de fornecedores, como a Alumini, cujos trabalhadores chegaram a fechar a ponte Rio-Niterói; para Goldman, o ‘quanto pior, melhor’ pode criar as condições para o atalho do PSDB para o poder

    24 de Fevereiro de 2015 às 05:54

     

     

    247 – O ex-governador de São Paulo Alberto Goldman, que é também vice-presidente do PSDB, assumiu sua inclinação golpista em artigo publicado nesta terça-feira na Folha de S. Paulo.

    Mais do que simplesmente pregar a derrubada da presidente Dilma Rousseff, ele afirmou que uma das condições para que isso aconteça é a deterioração das condições econômicas.

    Ou seja: Goldman aposta no ‘quanto pior, melhor’, o que talvez explique o silêncio do PSDB diante do risco de várias empresas atingidas pela Operação Lava Jato.

  13. Oposição aposta no quanto pior, melhor…

    Goldman assume golpismo: ‘pode não haver saída’

    Ex-governador de São Paulo e vice-presidente do PSDB, o tucano Alberto Goldman afirma que governo Dilma Rousseff não tem ‘condição moral de condução do país’ e sugere impeachment; mais grave ainda, ele afirma que a deterioração econômica pode ser ser uma das condições para a derrubada de um governo legitimamente eleito e que ainda não completou nem sequer 60 dias do seu segundo mandato; “Sobra o caminho legal do impedimento, que só acontecerá se o agravamento das condições econômicas e políticas persistirem a ponto de mobilizar o povo e os partidos para uma solução que, de qualquer forma, ainda que legal e democrática, não deixa de ser traumática”; crise da Petrobras já provoca a quebra de fornecedores, como a Alumini, cujos trabalhadores chegaram a fechar a ponte Rio-Niterói; para Goldman, o ‘quanto pior, melhor’ pode criar as condições para o atalho do PSDB para o poder

    24 de Fevereiro de 2015 às 05:54

     

     

    247 – O ex-governador de São Paulo Alberto Goldman, que é também vice-presidente do PSDB, assumiu sua inclinação golpista em artigo publicado nesta terça-feira na Folha de S. Paulo.

    Mais do que simplesmente pregar a derrubada da presidente Dilma Rousseff, ele afirmou que uma das condições para que isso aconteça é a deterioração das condições econômicas.

    Ou seja: Goldman aposta no ‘quanto pior, melhor’, o que talvez explique o silêncio do PSDB diante do risco de várias empresas atingidas pela Operação Lava Jato.

  14. Sujeitos e conjunturas

    Nunca é demais lembrar que os golpes que estão sendo certeiramente lançados só têm máxima eficácia porque o governo Dilma se mostrou como algo da máxima ineficácia política.

    A Dilma queimou as pontes com a sociedade, e agora está sozinha diante dos piores inimigos. Da forma como ela traiu as forças que a apoiaram, vai ser difícil agora que essas forças partam em socorro dela.

    O problema do governo é uma monstruosa crise de credibilidade. Os inimigos estão apenas aproveitando-se disso. A culpa toda foi da falta de horizonte estratégico do governo. E eventuais perdas devem ser creditadas nessa conta.

  15. Que existe uma articulação

    Que existe uma articulação externa para o que se passa por aqui, está fora de dúvidas; tudo parece indicar que se segue uma  uma receita de bolo elaborada a partir de meticuloso estudo integrado  de cenários alavancadores de crises, gestado em super laboratórios políticos, tal como ocorreu dois anos atrás e que produziu a primavera árabe, as crises na Turquia, na Venezuela e no Brasil.  Se formos à raiz do processo desestabilizador que ocorre hoje aqui, na Argentina, no Uruguai e na Venezuela chegaremos aos propósitos e seus autores. É preocupante a percepção no ar, do que se busca redesenhar no cenário geopolítico para a América Latina pela desconstrução política do Cone Sul.  Já vimos isso antes; deu na “Oeração Condor”.   

  16. E vêm muito mais por aí. A

    E vêm muito mais por aí. A exasperação do rentismo internacional anglo americano para acuar a Rússia no cenério internacional coloca o Brasil na linha de fogo por conta dos acordos que envolvem os BRICS. A Petrobrás está sendo massacrada por conjurações externas através de seus marionetes encastelados na mídia, no judiciário e no legislativo, entre outros setores. Toda a constelação de empresas nacionais de suporte e infraestrutura às atividades petroleiras foram jogadas dentro deste caldeirão.

    Com um governo acéfalo, um cenário de lideranças internas sem carisma ou coragem para defender os verdadeiros interesses nacionais, juntamente com um cenário internacional sombrio, com confrontações de ordem econômica que são prenúncio de enfrentamentos bélicos, a escalada de problemas para o Brasil está apenas começando.

    Pior ainda é a cegueira produzida pela falta de coragem deste governo trabalhista em não ter criado nenhum canal de informação popular que pudesse ter rompido o cartel da mídia.

     

     

  17. para quem acredita em milagres

    Só um milagre salva o brasil do ataque mortífero que está por vir.  O grande capital internacional é implacável, nossos políticos progressístas subestiman o adversário.

     

    O momento é decisivo, pois exige resposta urgente da sociedade: aproxima-se o ponto da irreversibilidade do processo de exploração predatória do povo brasileiro e de seus recursos naturais.

     

    2. Nos últimos 60 anos, a oligarquia mundial tem regido sucessivos golpes – com e sem participação militar – para desnacionalizar a indústria e impedir o desenvolvimento tecnológico do Brasil.

    3. Desse modo, os carteis financeiros e industriais transnacionais lograram alcançar extrema concentração de poder econômico em suas mãos, o que lhes proporcionou também o crescente controle do sistema político, abrangendo todos os poderes do Estado.

    4. Só os que não se indagam sobre a essência das coisas, iludem-se com as aparências da democracia supostamente instaurada em 1988.

    5. A Constituição foi produto híbrido das articulações reacionárias do Centrão e de avanços democráticos. Só que a maioria destes se tornou letra morta. Além disso, os mais importantes foram suprimidos por emendas constitucionais.

    6. Outra não poderia ter sido a evolução (involução), dadas as relações de poder real, correspondentes às estruturas de mercado, econômicas e financeiras, caracterizadas pela concentração e pela desnacionalização, muito grandes desde o final dos anos 60.

    7. Esse quadro não cessou de se agravar, foi acelerado, de 1990 a 2002, e prossegue em marcha.

    8. Isso lembra o conceito de enteléquia, de Aristóteles: um princípio de “desenvolvimento” ou programa (como um software), que contém, desde a origem, os elementos conducentes à sua plena realização. No caso, um processo de degradação, como uma doença degenerativa.


    “Globalização versus Desenvolvimento”
    Livro de autoria de Adriano Benayon
    [email protected]

    9. Na Constituição promulgada em 1988, há, pelo menos, dois pontos incompatíveis com a soberania nacional: o artigo 164 e a inserção fraudulenta –durante o processo da Constituinte – do acréscimo ao art. 166, em seu parágrafo 3º.

    10. O art. 164 sujeita o Tesouro – portanto a União Federal e o próprio País – a endividar-se junto aos bancos privados e demais concentradores de capital, pois: 1) dá ao Banco Central a competência exclusiva para emitir moeda; 2) o dinheiro que o BACEN cria, só o pode repassar aos bancos privados, sendo proibido de provê-lo ao Tesouro ou a qualquer ente público.

    11. O acréscimo ao § 3º do art. 166 (“excluídas as que incidam sobre:

    a)…;

    b) serviço da dívida;

    c) …”) libera os juros e amortizações da dívida dos requisitos a que estão sujeitas outras despesas para serem autorizadas.

    12. Em consequência desses dispositivos e do desequilíbrio nas relações de poder econômico e político, o serviço da dívida já nos custou, de 1989 a 2014, em moeda atualizada, mais de R$ 20 trilhões. Sim, mais de R$ 20.000.000.000.000,00, o equivalente a quatro PIBs de 2014.

    13. Apenas doze dealers (10 bancos e duas distribuidoras de títulos) determinam as taxas efetivas dos juros dos títulos públicos vários pontos percentuais acima da já injustificadamente elevada SELIC, novamente em aumento, todo mês, desde novembro.

    14. Embora só uma parte dos mais de R$ 20 trilhões tenha sido paga com recursos tributários, a maior parte é paga com a emissão de novos títulos do Tesouro. Por isso, a dívida mobiliária interna cresce sempre e ultrapassou
    R$ 3 trilhões.

    15. Muitos dos manipuladores da opinião publicada (como diz o ex-ministro Roberto Amaral), negam os números reais do serviço da dívida, pretextando que ela se paga com novos títulos do Tesouro, mas, se fossem coerentes, deveriam negar também a própria dívida, pois foi assim que ela cresceu.

    16. Além do serviço da dívida, há mais mecanismos – também escondidos do conhecimento público – através dos quais o Brasil se descapitaliza em dezenas de trilhões de reais, a cada ano, e transfere renda em favor dos concentradores, principalmente os sediados no exterior, estrangeiros e brasileiros.

    17. Em contraste, escancaram-se e magnificam-se, perante o público, casos de corrupção na Petrobrás e nas empreiteiras, a fim de fulminar o que resta da indústria e da tecnologia nacionais.

    18. Esses são casos reais, e sua repetição tem de ser coibida, punindo exemplarmente todos os indivíduos responsáveis e sem privilegiar os corruptíssimos delatores premiados.

    19. Mas isso não será viável, sem modificar profundamente o presente sistema político, em que as instituições e os partidos estão viciados no fisiologismo.

    20. As eleições são movidas a dinheiro grosso e pela corruptíssima grande mídia, que abusa da exposição sensacionalista da corrupção, inerente ao sistema, como arma a serviço dos interesses da oligarquia transnacional. E
    as propostas só tem chances de ser aprovadas no Congresso, à base do “é dando que se recebe”.

    21. É imperioso fortalecer a Petrobrás, o maior dos patrimônios do País, bem como os conglomerados privados nacionais que desenvolvem valiosas tecnologias, como fornecedoras da Petrobrás e prestadoras de bens e serviços em áreas de igual significação estratégica.

    22. Não fazê-lo implica decretar a queda do Brasil à condição de subdesenvolvido irrecuperável, intensificando a política que vem destruindo o País, ao eliminar seu capital humano e moldar a infra-estrutura segundo o interesse dos carteis transnacionais estrangeiros.

    23. O modelo subjacente a essa política determinou nulo ou pífio crescimento do produto interno bruto (PIB), nos últimos anos, e ele teria sido muito negativo, não fossem os desempenhos da Petrobrás, da mineração e da agricultura.

    24. Ora, isso reflete a desindustrialização, subproduto da desnacionalização da economia, que se manifesta brutalmente, fazendo o Brasil regredir, de modo devastador, à infra-estrutura colonial e desintegrar economia
    nacional

    25. O minério de ferro é explorado, há decênios, em quantidades absurdas, mesmo considerando as fabulosas reservas do País, de resto, desnacionalizadas, desde a privatização da Vale do Rio Doce, em 1997.

    26. A Vale, que tem 85% da produção brasileira, planeja chegar a 450 milhões de toneladas/ano até 2018. A exportação do Brasil atingiu 340 milhões de tons/ano em 2014.

    27. O que fica no País são buracos e poluição, inclusive no caso dos minerais estratégicos como o nióbio e o quartzo, cujos produtos finais são importados por cerca de cem vezes o preço dos insumos exportados, afora o
    descaminho desses minérios e dos preciosos.

    28. Enquanto a produção de bens de alto valor agregado retrocede, a primária cresce. Um dos maiores escândalos é a soja a ocupar 50% das terras em uso. De sua produção (90 milhões de toneladas), 80% são exportados sem processamento e 10% transformados em produtos de baixo valor agregado, como o farelo.

    29. Sobra para o Brasil o empobrecimento dos solos, com emprego excessivo de fertilizantes químicos e de agrotóxicos, gasto descomunal de água, além da poluição de solo e águas.

    30. Em suma, a desnacionalização da economia – dominada por carteis aqui instalados e por suas matrizes no exterior – acarreta prejuízos anuais ao País assim estimáveis:

    1) diferença entre a taxa de juros efetiva da dívida pública e a adequada: 0,13 [13%] x R$ 2,5 trilhões = R$ 320 bilhões;

    2) diferença entre a taxa média dos juros, no crédito às empresas e pessoas físicas, e a que deveria prevalecer: 0,2 [20%] x R$ 2,6 trilhões = R$ 520 bilhões;

    3) sobrepreços nos bens e serviços produzidos para o mercado interno = 80% do PIB = R$ 4,2 trilhões;

    4) sobrefaturamento das importações de produtos finais e insumos para a indústria, e de serviços: 60% de US$ 229 bilhões (bens) = US$ 137,4 x 2,8 = R$ 385 bilhões + R$ 115 bilhões (serviços) = R$ 500 bilhões;

    5) subfaturamento das exportações: 50% de US$ 225,1 bilhões = US$ 112,5 bilhões x 2,8 = R$ 315 bilhões;

    6) perdas na relação de troca (terms of trade), devidas à primarização da economia: importar, por preços até cem vezes superiores, bens acabados produzidos com matérias-primas exportadas a preço vil.

    31. O item 6 é difícil de quantificar, mas corresponde certamente um múltiplo (2 ou 3) do presente valor do comércio exterior do País, a que se deve aplicar outro múltiplo (no mínimo, 10) decorrente de comparar o atual PIB, com o que teríamos, se o País não se tivesse submetido ao modelo dependente, desde os anos 50: R$ 800 a 1.200 bilhões x 10 = R$ 8 trilhões a R$ 12 trilhões anuais.

    32. Mesmo sem adicionar o item 6, que equivale ao dobro dos cinco anteriores, a soma destes totaliza R$ 5,85 trilhões, cujo cálculo não é exagerado: embora possa conter algumas duplas contagens, aplica alguns percentuais provavelmente subestimados.

    33. As perdas acima resumidas incidem a cada ano. Não incluem as pontuais, como as enormes transferências fraudulentas para o exterior através do BANESTADO nos anos 90, nem os prejuízos superiores a R$ 50 trilhões, decorrentes das privatizações de FHC, afora os que prosseguem, desde então, em função delas.

    Dr. Adriano Benayon

    23/02/2015.

     

  18. Estmaos muito focados no

    Estmaos muito focados no interior ,o que está acontecendo aos nossos olhos, mas e o externo o que estão fazendo por fora para derrubar o nosso governo? Temos que nos unir.

  19. Que intere$$e$ estão por trás disso???

    Contra intelectuais, Globo quer abertura do pré-sal

    Do Brasil 24/7

     

    O jornal O Globo, dos irmãos Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto Marinho, assumiu sua posição em relação à Petrobras, em editorial publicado nesta terça; a família midiática mais rica do mundo e mais poderosa do Brasil quer a abertura do pré-sal a empresas estrangeiras e questiona a capacidade da Petrobras de tirar o petróleo do fundo do mar; “Se a Petrobras, em condições normais, já tinha dificuldades para tocar esse plano de pedigree ‘Brasil Grande’, agora é incapaz de mantê-lo. Não tem caixa nem crédito para isso. Não há como sustentar o modelo”, diz o texto; Globo questiona também o manifesto de intelectuais, assinado por nomes como Fabio Konder Comparato, Marilena Chauí, Cândido Mendes, Celso Amorim, João Pedro Stédile, Leonardo Boff, Luiz Pinguelli Rosa e Maria da Conceição Tavares, que defende a estatal

    24 de Fevereiro de 2015 às 06:15

     

     

    247 – O manifesto dos intelectuais em defesa da Petrobras e contra o golpe em marcha no País (leia aqui) irritou os irmãos Marinho, que controlam o jornal O Globo.

    Segundo o jornal, o manifesto é apenas uma operação política para esvaziar a CPI da Petrobras. Em editorial publicado nesta terça, os Marinho, que, com US$ 21 bilhões de patrimônio, são a família midiática mais rica do mundo e mais poderosa do País, defendem a abertura do pré-sal a firmas estrangeiras.

    O Globo também questiona a capacidade da Petrobras. “Se a Petrobras, em condições normais, já tinha dificuldades para tocar esse plano de pedigree ‘Brasil Grande’, agora é incapaz de mantê-lo. Não tem caixa nem crédito para isso. Não há como sustentar o modelo”, diz o texto.

    Dias atrás, uma funcionária da Petrobras, Michelle Daher Vieira, publicou uma carta aberta ao Globo, apontando as reais motivações do Globo na campanha negativa contra a Petrobras (leia aqui).

  20. momento decisivo

    O momento é decisivo, pois exige resposta urgente da sociedade: aproxima-se o ponto da irreversibilidade do processo de exploração predatória do povo brasileiro e de seus recursos naturais.

     

    2. Nos últimos 60 anos, a oligarquia mundial tem regido sucessivos golpes – com e sem participação militar – para desnacionalizar a indústria e impedir o desenvolvimento tecnológico do Brasil.

    3. Desse modo, os carteis financeiros e industriais transnacionais lograram alcançar extrema concentração de poder econômico em suas mãos, o que lhes proporcionou também o crescente controle do sistema político, abrangendo todos os poderes do Estado.

    4. Só os que não se indagam sobre a essência das coisas, iludem-se com as aparências da democracia supostamente instaurada em 1988.

    5. A Constituição foi produto híbrido das articulações reacionárias do Centrão e de avanços democráticos. Só que a maioria destes se tornou letra morta. Além disso, os mais importantes foram suprimidos por emendas constitucionais.

    6. Outra não poderia ter sido a evolução (involução), dadas as relações de poder real, correspondentes às estruturas de mercado, econômicas e financeiras, caracterizadas pela concentração e pela desnacionalização, muito grandes desde o final dos anos 60.

    7. Esse quadro não cessou de se agravar, foi acelerado, de 1990 a 2002, e prossegue em marcha.

    8. Isso lembra o conceito de enteléquia, de Aristóteles: um princípio de “desenvolvimento” ou programa (como um software), que contém, desde a origem, os elementos conducentes à sua plena realização. No caso, um processo de degradação, como uma doença degenerativa.


    “Globalização versus Desenvolvimento”
    Livro de autoria de Adriano Benayon
    [email protected]

    9. Na Constituição promulgada em 1988, há, pelo menos, dois pontos incompatíveis com a soberania nacional: o artigo 164 e a inserção fraudulenta –durante o processo da Constituinte – do acréscimo ao art. 166, em seu parágrafo 3º.

    10. O art. 164 sujeita o Tesouro – portanto a União Federal e o próprio País – a endividar-se junto aos bancos privados e demais concentradores de capital, pois: 1) dá ao Banco Central a competência exclusiva para emitir moeda; 2) o dinheiro que o BACEN cria, só o pode repassar aos bancos privados, sendo proibido de provê-lo ao Tesouro ou a qualquer ente público.

    11. O acréscimo ao § 3º do art. 166 (“excluídas as que incidam sobre:

    a)…;

    b) serviço da dívida;

    c) …”) libera os juros e amortizações da dívida dos requisitos a que estão sujeitas outras despesas para serem autorizadas.

    12. Em consequência desses dispositivos e do desequilíbrio nas relações de poder econômico e político, o serviço da dívida já nos custou, de 1989 a 2014, em moeda atualizada, mais de R$ 20 trilhões. Sim, mais de R$ 20.000.000.000.000,00, o equivalente a quatro PIBs de 2014.

    13. Apenas doze dealers (10 bancos e duas distribuidoras de títulos) determinam as taxas efetivas dos juros dos títulos públicos vários pontos percentuais acima da já injustificadamente elevada SELIC, novamente em aumento, todo mês, desde novembro.

    14. Embora só uma parte dos mais de R$ 20 trilhões tenha sido paga com recursos tributários, a maior parte é paga com a emissão de novos títulos do Tesouro. Por isso, a dívida mobiliária interna cresce sempre e ultrapassou
    R$ 3 trilhões.

    15. Muitos dos manipuladores da opinião publicada (como diz o ex-ministro Roberto Amaral), negam os números reais do serviço da dívida, pretextando que ela se paga com novos títulos do Tesouro, mas, se fossem coerentes, deveriam negar também a própria dívida, pois foi assim que ela cresceu.

    16. Além do serviço da dívida, há mais mecanismos – também escondidos do conhecimento público – através dos quais o Brasil se descapitaliza em dezenas de trilhões de reais, a cada ano, e transfere renda em favor dos concentradores, principalmente os sediados no exterior, estrangeiros e brasileiros.

    17. Em contraste, escancaram-se e magnificam-se, perante o público, casos de corrupção na Petrobrás e nas empreiteiras, a fim de fulminar o que resta da indústria e da tecnologia nacionais.

    18. Esses são casos reais, e sua repetição tem de ser coibida, punindo exemplarmente todos os indivíduos responsáveis e sem privilegiar os corruptíssimos delatores premiados.

    19. Mas isso não será viável, sem modificar profundamente o presente sistema político, em que as instituições e os partidos estão viciados no fisiologismo.

    20. As eleições são movidas a dinheiro grosso e pela corruptíssima grande mídia, que abusa da exposição sensacionalista da corrupção, inerente ao sistema, como arma a serviço dos interesses da oligarquia transnacional. E
    as propostas só tem chances de ser aprovadas no Congresso, à base do “é dando que se recebe”.

    21. É imperioso fortalecer a Petrobrás, o maior dos patrimônios do País, bem como os conglomerados privados nacionais que desenvolvem valiosas tecnologias, como fornecedoras da Petrobrás e prestadoras de bens e serviços em áreas de igual significação estratégica.

    22. Não fazê-lo implica decretar a queda do Brasil à condição de subdesenvolvido irrecuperável, intensificando a política que vem destruindo o País, ao eliminar seu capital humano e moldar a infra-estrutura segundo o interesse dos carteis transnacionais estrangeiros.

    23. O modelo subjacente a essa política determinou nulo ou pífio crescimento do produto interno bruto (PIB), nos últimos anos, e ele teria sido muito negativo, não fossem os desempenhos da Petrobrás, da mineração e da agricultura.

    24. Ora, isso reflete a desindustrialização, subproduto da desnacionalização da economia, que se manifesta brutalmente, fazendo o Brasil regredir, de modo devastador, à infra-estrutura colonial e desintegrar economia
    nacional

    25. O minério de ferro é explorado, há decênios, em quantidades absurdas, mesmo considerando as fabulosas reservas do País, de resto, desnacionalizadas, desde a privatização da Vale do Rio Doce, em 1997.

    26. A Vale, que tem 85% da produção brasileira, planeja chegar a 450 milhões de toneladas/ano até 2018. A exportação do Brasil atingiu 340 milhões de tons/ano em 2014.

    27. O que fica no País são buracos e poluição, inclusive no caso dos minerais estratégicos como o nióbio e o quartzo, cujos produtos finais são importados por cerca de cem vezes o preço dos insumos exportados, afora o
    descaminho desses minérios e dos preciosos.

    28. Enquanto a produção de bens de alto valor agregado retrocede, a primária cresce. Um dos maiores escândalos é a soja a ocupar 50% das terras em uso. De sua produção (90 milhões de toneladas), 80% são exportados sem processamento e 10% transformados em produtos de baixo valor agregado, como o farelo.

    29. Sobra para o Brasil o empobrecimento dos solos, com emprego excessivo de fertilizantes químicos e de agrotóxicos, gasto descomunal de água, além da poluição de solo e águas.

    30. Em suma, a desnacionalização da economia – dominada por carteis aqui instalados e por suas matrizes no exterior – acarreta prejuízos anuais ao País assim estimáveis:

    1) diferença entre a taxa de juros efetiva da dívida pública e a adequada: 0,13 [13%] x R$ 2,5 trilhões = R$ 320 bilhões;

    2) diferença entre a taxa média dos juros, no crédito às empresas e pessoas físicas, e a que deveria prevalecer: 0,2 [20%] x R$ 2,6 trilhões = R$ 520 bilhões;

    3) sobrepreços nos bens e serviços produzidos para o mercado interno = 80% do PIB = R$ 4,2 trilhões;

    4) sobrefaturamento das importações de produtos finais e insumos para a indústria, e de serviços: 60% de US$ 229 bilhões (bens) = US$ 137,4 x 2,8 = R$ 385 bilhões + R$ 115 bilhões (serviços) = R$ 500 bilhões;

    5) subfaturamento das exportações: 50% de US$ 225,1 bilhões = US$ 112,5 bilhões x 2,8 = R$ 315 bilhões;

    6) perdas na relação de troca (terms of trade), devidas à primarização da economia: importar, por preços até cem vezes superiores, bens acabados produzidos com matérias-primas exportadas a preço vil.

    31. O item 6 é difícil de quantificar, mas corresponde certamente um múltiplo (2 ou 3) do presente valor do comércio exterior do País, a que se deve aplicar outro múltiplo (no mínimo, 10) decorrente de comparar o atual PIB, com o que teríamos, se o País não se tivesse submetido ao modelo dependente, desde os anos 50: R$ 800 a 1.200 bilhões x 10 = R$ 8 trilhões a R$ 12 trilhões anuais.

    32. Mesmo sem adicionar o item 6, que equivale ao dobro dos cinco anteriores, a soma destes totaliza R$ 5,85 trilhões, cujo cálculo não é exagerado: embora possa conter algumas duplas contagens, aplica alguns percentuais provavelmente subestimados.

    33. As perdas acima resumidas incidem a cada ano. Não incluem as pontuais, como as enormes transferências fraudulentas para o exterior através do BANESTADO nos anos 90, nem os prejuízos superiores a R$ 50 trilhões, decorrentes das privatizações de FHC, afora os que prosseguem, desde então, em função delas.

    Dr. Adriano Benayon

    23/02/2015.

  21. OS FRACOS PULAM DO BARCO

     SENHORA  PRESIDENTA  DILMA 

     E COM  MUITO  ORGULHO , QUE  A  TENHO  COMO  NOSSA  PRESIDENTA

     SE  PRECISAR  DE  MIM, BASTA  ME  CONVOCAR

     JAMAIS   ESTA  ESCORIA, VESTIRA  O  PODER  NOVAMENTE

     EM  NOME  DOS  MILHOES  DE  BRASILEIROS, QUE A  FIZERAM  PRESIDENTE , DESTE  PAIS   MARAVILHOSO

     FORÇA  DILMA , ESTAMOS  COM  A  SENHORA, ATE  O  FIM

  22. O antídoto é investir em Blogs Progressistas.

    Estes grandes empresários precisam enxergar que não se pode estar a mercê do PiG e investir em Blogs Progressistas.

    Neste momento o ideal seria um alto investimento para criar um canal de tv aberta de jornalismo progressista e peitar a Globo no campo dela.

    Isto sim seria fazer o feitiço virar contra o feiticeiro, o tiro do PiG sairia pela culatra.

    Acho até que isto vai acabar acontecendo muito em breve.

  23. esse alerta expressa a

    esse alerta expressa a preocupação, parece-me, da maioria dos brasileiros.

    daí a necessidade de aprofundar a discussão, sem maniqueísmos, para que

    todos tenham noção da força da direiita nacional e internacional

    envolvida nesse processo de tentativa de derrocada

    não só do governo progressista, mas dos avanços do país.

  24. Mudar a linguagem

    Essas reportagens são importantissimas para nós brasileiros, parabenizo o trabalho feito pelos jornalistas de bem desse país. Mas o importante é que essas noticias cheguem a população com uma mentalidade mais fechada e sem hábito da politica. Com esse tipo de linguajar não acorda a grande massa sobre os malfeitos dos fascistas de direita.

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